quarta-feira, 29 de abril de 2009

Filme: A qualquer preço - A civil action


Quem diz que Direito é chato nunca assistiu a um bom filme de tribunal e "A qualquer preço" é um desses filmes. Minha professora de Estágio em Direito III - teórico indicou esse filme e assisti ontem.
Para começar a dizer porque o filme vale a pena começo com o elenco: além do Jonh Travolta, temos Robert Duvall ( isso já diz muita coisa, lembra dele como o consiglieri de ninguém menos do que Don Corleone?), Tony Salhloub (que atualmente arrasa fazendo o detetive Monk), Zeljko Ivanek (Danko em Heroes Terceira temporada), entre outros.
O filme começa com Jan Schlichtmann fazendo uma explanação sobre a vítima de lesões corporais mais rentáveis e bem como os divertidos nomes que os advogados que trabalham com esse tipo de caso recebem, como por exemplo, caçadores de ambulâncias, abutres que se aproveitam da desgraça alheia e coisas do gênero.

Jan, Kevin Conway (Salhloub), Billie Crowley (Ivanek ainda com cabelo) e James Gordon (Willian H. Macy) têm um escritório de advocacia que só pega casos milionários. Conway traz um caso sobre mortes de crianças por leucemia numa pequena localidade, que segundo os moradores ocorreu em razão da contaminação da água.

Depois de ter recusado o caso, Jan, após ser multado, caminha pelas proximidades do rio do lugar e descobre um curtume e um pequena fábrica e vê que tais estabelecimentos pertencem a grandes empresas das quais o advogado poderia arrancar muito dinheiro.


Assim resolveu iniciar a ação, só não esperava se deparar com Jerome Facher (Duvall), advogado bem mais experiente do que ele. Começa a batalha a fim de conseguir um acordo, afinal, no filme é defendido que contra grandes empresas, o melhor é lutar por um acordo milionário do que realmente seguir no processo. E ai Jan e os demais advogados vão arriscar tudo (xi, parece até aquelas chamadinhas da Globo) para conseguir os melhores interesses de seus clientes.
Olha que apareceu também, você reconhece esse nariz? Peter Jacobson, o Dr. Taub de House, quando ainda tinha cabelo...
Se você gostar do estilo, deve ver "Tempo de Matar", "Kramer x Kramer", "O homem que fazia chover", "O júri" (Sim, eu adoro o John Grisham!) todos maravilhosos! Claro que o Direito dos EUA no que toca ao júri é bem diferente do nosso e os casos que vão a esse tribunal no Brasil são bem restritos (crimes contra vida), mas a emoção do júri é a mesma. Falando nisso, vale a pena encarar uma sessão ao vivo no Fórum Clóvis Beviláqua. Tem alguns casos que até se distribui senha para entrar porque lota tudo! É uma experiência memorável.
P.s. Kramer x Kramer não é do J. Grisham, é baseado no livro de Avery Corman.

3 comentários:

  1. Karolis, também adoro John Grisham! Li A Firma, Dossiê Pelicano, O Advogado e O Testamento. Muito boa a maneira que ele escreve. Quanto ao filme, como adoro debates com bons argumentos nesses tribunais de filme americano, vou assistir. Beijo!

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  2. Já coloquei na minha lista de próximos filmes.

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  3. Aha! Tenho esse aqui em casa. Muito bom filme.

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