segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

#1anodeStephenKing - Janeiro - Christine


PERÍODO DE LEITURA - 01 a 31 de janeiro de 2017
QUANTIDADE MÉDIA DE PÁGINAS POR DIA: 765/31: 25 páginas.
Início: 02 de janeiro de 2017
Fim: 20 de janeiro de 2017
Média de páginas por dia:38,25 por dia.
Maior quantidade de páginas em um dia: 129 páginas - 15/01/2017.
Menor quantidade de páginas em um dia: 20 paginas - 07/01/2017.  
Avaliação: OK/Bom (1,5/5)   
Ouça a playlist no Spotify.

Informações sobre o livro:
Lançamento da primeira edição: abril de 1983.
Sinopse:
Um triângulo amoroso envolvendo o desajustado Arnie Cunningham, sua nova namorada e um assombrado Plymouth Fury de 1958. Apelidado de Christine por seu dono anterior, o primeiro carro de Arnie é ciumento, possessivo e mortal.
Cenário: Subúrbio de Classe Média em Pittsburgh.
Época: 1978
Inspiração: Stephen King relata que, certa noite, chegando na entrada de casa, viu o odômetro de seu carro mudar de 9.999 para 10.000. Ficou imaginando uma história em que o odômetro funcionaria para trás, de modo que o carro ficasse mais jovem ao invés de mais velho até, finalmente, findar em suas partes componentes.
A história que deveria ser curta e divertida no estilo American Graffiti(Loucuras de Verão – 1973, filme de George Lucas), acabou se tornando uma longa novela, um enredo sobrenatural sobre namoradas, namorados e... Christine.


Dados da Minha Edição
Editora: Objetiva – Selo Ponto de Leitura
Versão de bolso
Ano: 2011
Tradução:Louisa Ibañez
Rio de Janeiro
765 páginas
Comprado

Período de 01 a 09 de janeiro 
Meta para o período: 225
Páginas lidas: 170


Diário de Leitura - Pode conter Spoilers.

Bom, claramente atrasei tudo. Isso porque não inclui no cronograma minha viagem para Bogotá-Colômbia agora na primeira semana de janeiro.

Avante!

A história é contada por Dennis, amigo de Arnie, que é o carinha que compra Christine, o Plymouth Fury 1958 assombrado para dizer o mínimo.
É contada rememorando o passado.
Dennis, que é esportista, é amigo de Arnie que é um loser (perdedor), provavelmente porque eles se conheceram ainda crianças antes de se encaixarem em seus respectivos papéis.
O pobre do Arnie, além de ser perdedor, era malacabado, magrelo e com a cara cheia de espinhas.
Apaixonou-se por pelo carro a primeira vista. Decidiu-se a comprá-lo e não tinha quem o convencesse do contrário.
Roland Lebay, dono do Plymouth, o chama de Christine e o negocia com Arnie por U$250,00. O menino não tem o dinheiro na hora e então dá o dinheiro que tem no bolso, junto com mais um pouco emprestado de Dennis como sinal e garante um prazo de 24h para pagar o restante.
Dennis não concorda com a compra do carro, mas não consegue demover o amigo daquela ideia, agora fixa, Arnie está completamente apaixonado por Christine.
Os garotos chegaram na casa de Arnie e quando contaram a notícia da compra do carro foi um rebuliço geral. Michael e Regina, pais de Arnie, não gostaram nada da ideia, mas o seu filho não ia desistir nem que tivesse que colocar toda sua carreira escolar a perder, inclusive sua chance de ir a uma boa faculdade.
No dia da efetiva compra, Arnie entrou para negociar o carro com LeBay e Dennis ficou lá fora e resolveu entrar no carro. 
Teve uma visão de Christine completamente recuperada e ela a convidava :"Vamos dar uma volta, garotão... Vamos rodar por ai."
Depois da compra, Arnie conseguiu uma vaga na garagem de Will Darnell, espaço onde pretende restaurar o carro.
Pouco tempo depois, um bully do Colégio de Arnie, Buddy Repperton passa dos limites das brincadeira de mal-gosto e quebra um farol dianteiro de Christine e desperta a fúria de Arnie que revida violentamente.
Pouco depois, LeBay falece. Arnie e Dennis vão ao funeral.
Dennis conversa com o irmão do falecido e descobre que já ocorreram duas mortes diretamente ligadas a Christine: a filha de Lebay morreu engasgada enquanto estava no carro e a esposa dele suicidou-se no mesmo veículo.
Dennis está cada vez mais preocupado com o amigo.

Citações interessantes:

Christine:
 "Ela era uma piada imbecil e jamais saberei o que Arnie viu nela, nesse dia. Na máquina, quero dizer, no carro. O lado direito do para-brisa era uma confusa teia de aranha em rachaduras. A traseira direita do teto estava afundada e um ninho horrendo de ferrugem se espraiara pelo vale de pintura descascada. O para-choque traseiro descambava para um lado e o tampo do porta-mala estava entreaberto. O estofamento sangrava para fora, através de compridos rasgões na cobertura dos assentos, da frente e traseiro. Era como se alguém tivesse brincado ali com uma faca. Um pneu estava arriado. Os outros, tão carecas, que dava para se ver o encordoamento interno. O pior de tudo era a mancha escura de óleo, debaixo do motor.
Arnie se apaixonara por um Plymouth Fury 1958, um daqueles compridões, com enormes aletas no radiador. Havia um velho anúncio de À VENDA, já desbotado pelo sol, escorado contra o lado direito do para-brisa — o lado que não estava rachado." p.20.

Arnie se identifica com Christine:
"— Talvez — respondeu ele —, e fico satisfeito. Se gosta de mim, é porque sabe que existe algo mais... qualquer coisa por baixo das espinhas e de minha cara idiota.
 — Sua cara não é idiota, Arnie — discordei. — Pode ser esquisito, mas não imbecil. 
— Foda-se — disse ele, sorrindo. 
—O senhor também, amigo.
 — De qualquer modo, aquele carro é assim. Há alguma coisa abaixo da superfície. Algo mais. Algo melhor. E eu vejo esse algo, é só. " p.53.

O poder nocivo do amor:

"Filho, você talvez ainda seja jovem demais para buscar sabedoria nas palavras de alguém, preferindo as suas próprias, porém eu lhe digo isto: o inimigo é o amor. — Assentiu lentamente para mim. — Exatamente. Os poetas se enganam com o amor, de maneira contínua e por vezes deliberadamente. O amor é o velho carniceiro. O amor não é cego. O amor é um canibal com visão extremamente apurada. O amor é como os insetos: sempre faminto.
 — E o que ele come? — perguntei, inconscientemente. Não tinha idéia de perguntar coisa alguma. Cada parte minha, exceto a boca, considerava insana toda aquela conversa. 
— A amizade — disse George LeBay. — Ele come a amizade. Se fosse você, Dennis, eu agora me prepararia para o pior. "p. 146.

Período de 10 a 20 de janeiro 
Meta para o período: 225
Páginas lidas: 594

Desta vez dei um gás e acabei 11 dias antes do previsto.

Diário de Leitura - pode conter Spoilers

Depois da expulsão de Buddy Repperton, Darnell chama Arnie para trabalhar para ele.
O pai de Arnie pede que Dennis cheque como está o progresso do carro.
Dennis  percebe que o rosto do amigo está praticamente sem espinhas e que ele está restaurando Christine de uma forma meio aleatória e percebe que a rachadura que vira no parabrisa no dia em que encontraram o carro pela primeira vez estava menor.
Dennis descobre que LeBay também trouxe Christine para ser consertada na garagem de Will Darnell.
Arnie machuca as costas.
Arnie e Dennis são atacados por Buddy e sua trupe. Buddy é expulso do colégio porque estava armado com um canivete.
Arnie leva Leight para o jogo de futebol americano. Dennis percebe que ela também não gosta do carro.
Dennis sofre um acidente e fica hospitalizado durante meses. A partir daí a história passa a ser contada em terceira pessoa.

Inicia-se a segunda parte do livro
       
Depois de um discussão com os pais para levar Christine para casa, Michael convence Arnie a guardá-la no estacionamento do aeroporto.
O pai de Arnie percebe que o odômetro roda para trás.
Sandy Galton, um dos capangas de Buddy trabalha no estacionamento do aeroporto e conta a ele que Christine está lá.
Arnie se dá conta de que há vários lapsos em sua memória e que não se lembra de ter feitos certos reparos em Christine.
Leight "sonha" que recebe uma visita de Christine. 
Christine é completamente destruída por Buddy e sua trupe.  
Leight visita Dennis no hospital.
Arnie visita Dennis no hospital e mente sobre a extensão dos danos em Christine. Dennis cogita regeneração espontânea.
Christine mata Moochie Welch. Arnie estava dormindo na casa dos pais.
O carro se regenera e volta à garagem, sozinho.
Um detetive começa a investigar o caso e interroga Arnie.
Leight quase morre engasgada em Christine. É salva pelo carona.
Christine mata Buddy, Richie Trelawney e Bobby Stanton(que não estava envolvido com o ataque à Christine).      Arnie estava na Filadélfia numa competição de xadrez.
Darnell vê Christine voltando sozinha para garagem.
Arnie é pego traficando cigarros para Darnell. É preso, mas depois solto sob fiança.
Christine mata Don Vandenberg. O cadáver de LeBay está na direção de Christine.
Christine invade a casa de Will Darnell e o mata.

Começa a terceira parte do livro.

Dennis sai do hospital.
Leight visita Dennis em casa e conversam sobre Christine e se convencem que precisam salvar o amigo dela.
Arnie e Dennis passam a virada do ano juntos. Quando Arnie vai deixá-lo em casa, vê LeBay no carro. Percebe que o morto está tomando conta de Arnie.
Dennis entra em contato com George LeBay e descobre que Rolland não fez nenhum esforço real para salvar a filha. Dennis cogita se não foi um sacrifício.
Leight e Dennis se beijam e planejam destruir Christine.
Eles planejam encurralar Christine na garagem de Darnell e destruí-la com um carro maior.
Dennis pede a Michael que avise assim que Arnie sair da cidade e que depois vai encontrar os pais de Dennis e fique lá.
Arnie viaja com Regina.
Dennis e Leight colocam o plano em ação. Quando Christine chega, eles percebem que tem alguém na direção, é Michael.
Depois de quase morrerem, eles destroem Christine.
Enquanto isso, Arnie e Regina morrem em um acidente estranho.
Os restos de Christine são compactados.
Leight e Dennis ficam juntos por um tempo e depois se separam.
Depois Dennis tem a notícia que Sandy Galton foi morto por um carro misterioso.

Citações Interessantes:

"Carro são garotas. Não sabia?" Leight diz para Arnie.p.301.
"Um pouco de mentira é melhor do que muita insanidade". P.609/610.
"Um segredo precisa de dois rostos para ser refletido; um segredo precisa se ver espelhado em outro par de olhos." Dennis sobre o fim do relacionamento com Leight. p.750.

Veredito: OK/Bom.
O livro não é ruim. Pelo contrário, até que mantem algum ritmo, as mortes são particularmente boas, mas não me envolvi com a história. Tenho certeza de que se não tivesse o compromisso de terminar em um tempo certo, ainda estaria me debatendo com essa leitura.
A maior parte do livro é usada para criar o ambiente e mostrar os personagens, nesse meio tempo, as mortes aceleram um pouco a trama e depois diminui o ritmo.
Nas páginas finais, tudo entra em uma velocidade frenética em direção ao final meio questionável. 

 
O filme

Assisiti também o filme. Ele é bem parecido com o livro, com algumas boas adaptações que deixaram o enredo mais claro e o final ficou bem melhor.

Próxima leitura: The stand - Fevereiro. 
          
     

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