Um pouco de tudo e muito de nada. Livros, comida, filmes, viagens físicas e, às vezes, metafísicas... Nada escapa!
terça-feira, 30 de junho de 2009
O cliente tem sempre razão ou o vendedor que insistia demais
_ A senhora não gostaria de levar o produto x, está com o desconto de R$ 10,00.
_Não. Respondi secamente, sem justificativas desnecessárias. Há tempos, já sai dessa nóia de achar que qualquer desconto é lucro.
_E que tal o produto Y?
_Não.
_ E o Produto Z?
_Não. Não vou comprar nada que eu não uso.
Pensei que tinha encerrado o assunto. Entreguei o cartão de crédito já dizendo "Crédito, uma vez por favor". Junto entreguei o cartão fidelidade da minha mãe. Ai a ladainha começou de novo.
_Você tem R$ 7,00 no seu fidelidade, assim o produto x sai por R$ 5,00
_Não.
_ Mas então leve pelo menos o produto Y, sai de graça.
_Não.
_Eu não acredito que voce não vai querer levar de graça esse produto.
_Não.
Ai a maldita teve a audácia de olhar para mim e dizer:
_Então eu posso ficar para mim?
É nessas horas que digo: "Ainda bem que eu não tenho porte de arma..."
_ Claro que não. Por favor encerre logo que eu tenho mais o que fazer da minha vida!
Resultado: Ela está na minha lista negra. Nunca mais compro nada com uma vendedora assim.
O segredo do bom vendedor é ler o cliente e saber antecipar o que ele precisa ou ainda criar a necessidade da compra de um produto mas fazendo com que ele ache que foi idéia dele. Sim, eu sei, é pura manipulação. Não adianta insistir querendo desencalhar um produto da loja, ou se desmanchar em insinceridades. Cliente detesta vendedor falso. Ainda mais se ele estiver sozinho. Quando leva seu próprio comitê julgador, nem dá bola para sua opinião, agora sozinho, ele precisa da opinião sincera do vendedor. Se o cliente consegue, o vendedor obtem duas vitórias: a venda e a confiança do cliente que ocasiona sua volta ao estabelecimento e a propaganda boca-a-boca.
Amigos vendedores, lembrem-se da máxima comercial: o cliente tem sempre razão e tem mesmo.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Parada gay
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Alice no país das maravilhas por Tim Burton
Novamente temos o Trio - Burton-Depp-Carter. Estou supercuriosa para ver. A previsão de estréia é só para o ano que vem (5 de março nos States)
O Chapeleiro Maluco - Johnny Depp
A Rainha Branca - Anne Hathaway
A Rainha Vermelha - Helena Bonham Carter
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Jogo duro
Segunda reclamação: O prêmio é muito pobre: até 30 mil reais... Funciona assim, o prêmio final acumulado é composto pelo valor arrecado pelos participantes em cada prova. Nos dois episódios que eu vi, não chegaram muito perto de 30 mil (a Globo está ficando avarenta a essa altura do campeonato?)
Terceira reclamação: Neste último domingo, o público decidiu o vencedor. Não gostei. Deveria continuar sendo determinado o vencedor pelo desempenho. Mas, como o povo brasileiro adora achar que tem algum poder de decisão quando digita um 0300 no telefone, o formato do programa foi mudado.
Vale dizer, que as mulheres estão com tudo. Enfrentando os ratos, sapos e baratas, gritando, mas pegando dinheiro ainda sim.
Por falar em dinheiro, essa é a base do programa: a ganância (ou a necessidade desesperadora, escolha a sua opção). Ao que uma pessoa é capaz de se submeter para conseguir dinheiro? Diversas coisas, inimagináveis coisas. E você? Encararia o "Jogo Duro"?
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Trabalhando conosco do jeito que somos
Caros amigos,
Recebi esse texto de uma amiga que está fazendo especialização numa área "não-comercial" chamada de DEP (Dinâmica Energética do Psiquismo) e me senti mais uma vez tocado, o que me fez querer compartilhá-lo. Acredito que o nosso caminho é construído dessa maneira, todos juntos. Para quem quiser saber mais, o texto é um excerto da página 48 do livro EM BUSCA DE UMA PSICOLOGIA DO DESPERTAR - Budismo, Psicoterapia e O Caminho da Transformação Espiritual Individual. (John Wellwood - Editora Rocco).
Beijos e abraços a todos!
Como converter os medos e as fixações de nossa personalidade em pontos de partida para o caminho do despertar? Antes que mudanças verdadeiras se tornem possíveis, precisamos ver, sentir e entender O QUE REALMENTE EXISTE - em contrapartida à nossa versão habitual da realidade. Isso não é fácil. Ficamos cegos com nossas esperanças e medos, formas antigas de sentimento e percepção, convicções e opiniões favoritas. Por isso, o primeiro passo para transformar a personalidade em caminho é assumir o compromisso de nos vermos como realmente somos, mesmo que detestemos aquilo que descobrimos.
Uma prática que refine a percepção, como a meditação ou o autoquestionamento contemplativo, é sempre útil para desenvolver a capacidade de testemunhar nossos atos sem nos prendermos a julgamentos de bom e mau. Ao nos sentarmos em silêncio em nossa própria companhia, enxergamos as tentativas contínuas de manter a identidade e a forma pela qual nossos pensamentos funcionam como uma espécie de cola, mantendo coesa a estrutura da personalidade. À medida que a estrutura se solta, maiores quantidades de nosso ser, anteriormente cobertas por ela, começam a ser reveladas.
É claro que nem sempre gostamos do que descobrimos. Defrontamo-nos com a dor do nosso carma - o padrão emaranhado de nossas ações e reações, condicionamentos acumulados, hábitos, mecanismos inconscientes e medos. Como disse um buscador espiritual bem-humorado, “autoconhecimento significa más notícias”, pelo menos no início.
Nessa altura, não é suficiente apenas reconhecer aquilo que existe: precisamos também criar um relacionamento mais pleno com o que existe. Isso significa abrir o coração para a nossa situação - senti-la, olhar para ela de frente e deixar que ela nos toque. Não precisamos necessariamente gostar do que vemos. Se detestamos certas partes de nós, também podemos trabalhar cm nosso ódio, considerando-
Focalizar a atenção na dor de nosso aprisionamento a padrões costuma ativar uma tristeza que existe no fundo de nós - que eu chamo de “tristeza purificadora”
(pág. 51)
...Dentro de cada ferida existe uma benção oculta. Se nos culparmos por nossos padrões de personalidade, não poderemos ter acesso a dádiva que eles trazem e nos empobrecemos mais ainda. Qualquer coisa contra a qual estejamos em luta, por mais neurótica que pareça, pode ser um ponto de partida para um caminho melhor. Qualquer problema, assunto não resolvido ou confusão internos aparentemente impossíveis de solucionar se transformarão em caminho se caminharmos resolutamente em sua direção e nos relacionarmos com ele.
É fácil sentirmo-nos desencorajados pelos obstáculos da vida e perguntar: “Por que é tão difícil a condição humana; por que tenho que passar por tudo isso; por que não tenho mais sabedoria? Em nosso desespero, deixamos de dar valor ao fato de que a evolução humana é um CAMINHO. A iluminação não é uma meta ideal, um estado mental perfeito ou uma dimensão espiritual elevada, mas uma jornada que acontece aqui na Terra. É o processo de despertar para o que somos e nos relacionarmos com isso.
Como começamos nossa vida em um estado completamente vulnerável, precisamos construir uma personalidade para nos proteger. ... Todas as defesas de nossa personalidade são inteiramente compreensíveis e todas tem seu valor e sua inteligência. Além disso, elas nos fornecem um caminho. Ao sentir o peso e as restrições da personalidade condicionada, somos motivados a buscar nossa natureza maior. O problema não é a personalidade, mas nossa recusa em crescer além dela - o que faz de nós um caso de desenvolvimento interrompido.
O budismo tântrico usa a metáfora da cobra se desenrolando no ar para descrever o processo do despertar. Os anéis de nossa neurose contêm dentro deles uma energia selvagem e crua. Para desenrolá-los e nos libertarmos de sua prisão não é necessário matar a cobra, nem sublimar esta energia por meio de formas de comportamento socialmente aceitas. Podemos simplesmente permitir que os anéis façam o que querem fazer naturalmente -se desenrolar- e teremos seu enorme poder e vibração à nossa disposição. O que permite à cobra enrolada da mente se desenrolar é a percepção e a compaixão. A compaixão não tenta suprimir a selvageria da cobra, mas simplesmente usa as energias contidas nas neuroses para nos impelir para frente. E este caminho - a liberação das qualidades de nosso ser, festejando-as e afirmando-as, e usando-as para ajudar a nós mesmos e aos outros - é infindável.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Você é viciado em livros?
É um verdadeiro consenso que o primeiro passo para solucionar um problema é reconhecer que ele existe. Bem, nesse momento em que estou imersa apenas em livros jurídicos estudando para a OAB se transformar em OBA, estou sentindo os sintomas da abstinência de um dos meus vícios reconhecidos: livros! Olho para minha estante com diversos livros não lidos, sinto partir o coração por não poder abri-los e me deliciar com eles. Diante de uma situação como esta é preciso buscar apoio de outras pessoas que têm o mesmo problema, assim venho convocar os demais viciados a se unirem para juntos aprendermos a conviver como o nosso "problema".
Eu gerei um pequeno teste para identificar pessoas que sofrem desse mal, assim responda as perguntas abaixo e veja o seu diagnóstico.
1. Você passa horas nas livrarias folheando livros?
2. Você fica tentado a comprar um livro de área diversa da sua se ele estiver em promoção? (Ex. Eu seu estudante de Direito, mas vejo o livro do Stephen Hawkins baratinho e levo para casa)
3. Você faz malabarismos para conseguir descobrir o título do livro de alguém que está do seu lado?
4. Se alguém está lendo ao seu lado, você não consegue resistir a ler um parágrafo, só para saber do que se trata?
5. Você se revolta quando uma pessoa deixa um livro jogado por ai, pega nele com as mãos sujas, dobra a página, amassa, etc. chegando a ter sentimentos violentos?
6. Você compra livros para presentear levando em consideração o fato de que você tem interesse de ler o livro e o pedirá emprestado depois?
7. Apesar de ter problemas respiratórios, não resiste a entrar em um sebo e olhar os livros mais antigos?
8. Você leva livros dentro de bolsas, bolso, carro, etc?
9. Você lê enquanto espera o sinal abrir e só segue quando o carro de trás buzina?
10. Você abre o livro para ler nem que seja uma página apenas?
11. Quando perguntam quem você levaria para uma ilha deserta, a primeira coisa que vem a sua mente é o título de seu livro preferido?
12. Você tem ciúme de seus livros? Uma vez que a pessoa que pediu emprestado um de seus volumes, causou-lhe algum dano, você nunca mais, salvo caso de vida ou morte, autoriza o empréstimo?
13. Quando você pega emprestado um livro fantástico, você tem o pensamento maléfico de surrupiá-lo e depois se sente culpado por pensar assim?
Resultado:
Se você respondeu não a todas essas perguntas: você não é normal!
Se você respondeu sim apenas a primeira pergunta: não se preocupe, você é uma pessoa normal, mas totalmente boring...
Se você respondeu sim a até 5 dessas perguntas: você está no estágio inicial do vício sem riscos à saúde
Se você respondeu sim a até 10 dessas perguntas: você está no estágio intermediário desta "moléstia". Os principais sintomas são irritabilidade e/ou tristeza quando passa alguns dias sem ler.
Se você respondeu sim a até 12 dessas perguntas: você está no estágio avançado do vício com risco de crises de abstinências se for submetido a longos períodos de privação literária.
Atenção: Se você respondeu sim à pergunta nº. 13 : você é um doente! Desapareça! Nem em pensamento se deve afanar livros de qualquer pessoa, nem do pior inimigo!
Compartilhe seus resultados e suas experiências literárias-hilárias aqui!