PERÍODO
DE LEITURA OFICIAL - 01 a 28 de Fevereiro de 2017.
QUANTIDADE
MÉDIA DE PÁGINAS POR DIA: 1463/31:
48
páginas.
Início: 29 de janeiro de 2017
Fim: 28 de fevereiro de 2017
Média de páginas por dia:52,25 por dia.
Maior quantidade de páginas em um dia: 175 páginas - 27/02/2017.
Menor quantidade de páginas em um dia: 04 paginas - 03/02/2017.
Avaliação: OK (1/5)
Início: 29 de janeiro de 2017
Fim: 28 de fevereiro de 2017
Média de páginas por dia:52,25 por dia.
Maior quantidade de páginas em um dia: 175 páginas - 27/02/2017.
Menor quantidade de páginas em um dia: 04 paginas - 03/02/2017.
Avaliação: OK (1/5)
0
– Ruim/1 – Ok/2 – Bom/ 3 – Muito Bom/4 – Ótimo/5 -
Excelente
Informações
sobre o livro:
Lançamento
da primeira edição: 1978.
Lançamento
da edição completa e sem cortes(esta que eu li): 1990.
Sinopse:
Após
um acidente, um homem escapa de uma instalação que contém uma arma
biológica, carregando com ele, um vírus mortal conhecido como
Captain Tripps, uma gripe de mutação extremamente rápida que, nas
semanas seguintes, extermina a maior parte da população do mundo.
Depois disso, os sobreviventes escolhem entre seguir uma idosa negra
até Boulder ou o homem sombrio, Randall Flagg, que estabeleceu seu
comando em Las Vegas. As duas facções se preparam para um confronto
entre as forças do bem e do mal.
Cenário: Arnette, Texas; Ogunquit, Maine; New York City, New York, Boulder Colorado; Las Vegas, Nevada, entre outros.
Época:
16 de junho de 1990 a 10 de janeiro de 1991.
Inspiração:
Stephen King
confessa que durante um longo tempo, pelo menos 10 anos, quis
escrever um épico de fantasia como “O Senhor dos Anéis”, mas em
um cenário americano. Obteve inspiração em um documentário sobre Guerra
Bioquímica e um vazamento químico em Utah, tais fatos serviriam
como base para The Stand – A dança da morte e finalmente o mestre
do terror produziria seu Senhor dos Anéis, mas ao invés de um
hobbit, seu herói é um texano chamado Stu Redman e, no lugar do
Senhor Sombrio, seu vilão é um implacável andarilho, insano e
sobrenatural chamado Randall Flagg. E Mordor é Las Vegas.
Dados
da Minha Edição
Editora:
Anchor Books
Paperback
- Pocket
Ano:
2011 - (http://www.goodreads.com/book/show/9813753-the-stand)
Idioma
original
New
York
1439
páginas (mais 24 páginas – prefácios e prólogo)
Presente
Diário de Leitura
Enfrentar
um livro de tamanha extensão e ainda mais em inglês foi um grande
desafio.
Percebi,
no entanto, que meu planejamento de leitura estava totalmente errado. Eu
costumo ler à noite antes de dormir. O problema é encarar cerca de
50 páginas em outro idioma enquanto luta para manter os olhos
abertos. Assim, beirei o fracasso, mesmo com alguns dias extras de
janeiro. Apenas com a dedicação de manhãs e tardes inteiras dos
meus dias de férias e carnaval fui capaz de terminar, mas tenho
certeza que se tivesse sido em outra ocasião, teria estourado o
prazo sem dúvida nenhuma.
Diferente
do que fiz em janeiro, com Christine, não consegui manter um
registro dos fatos do enredo do livro. Muitos personagens e na
verdade, bem poucos fatos que merecem real destaque.
Stephen
King pariu um monstro chamado The Stand, mas, graças ao bom senso dos
editores, foi solicitado ao nosso querido autor que desse uma
enxugada nesta obra e dai foram cortadas nada mais nada menos que 400
páginas!
Ai,
depois de sua fama consolidada e por demanda dos fãs, foi lançada
essa edição com quase tudo o que foi cortado de volta. E minha
gente, este livro não tem fim! Não vou mentir, em várias
oportunidades, eu pulei parágrafos inteiros, e acho que não me
fizeram falta nenhuma.
Este
livro tem dois prefácios, um para ser lido antes da compra e em
Stephen King explica que, a despeito de ser uma versão estendida,
não acontecerá nada que não aconteceu no outro livro. O segundo
prefácio é para ler depois da compra, oportunidade em que ele
explica que trouxe nesta edição tudo que foi cortado na outra.
Logo
após, temos o prólogo, e três partes: Captain Trip; On the Border
e The Stand e um epílogo.
A
fuga de um homem de uma instalação militar em que eram testadas
armas biológicas dá início a uma infestação mundial em quase
toda a população da Terra é rapidamente exterminada. Acompanhamos
a história de Stuart “Stu” Redman; Glen Bateman; Frances “Frannie”
Goldsmith, Harold Lauder; Nick Andros; Tom Cullen; Larry Underwood,
Nadine Cross e Joe em sua jornada de sobrevivência à doença e sua
busca por Mãe Abigail em um milharal em Nebraska. De outro lado,
conhecemos Lloyd Henreid e Trashcan Man que serão os primeiros
capangas de homem de preto, homem escuro ou homem sombrio, Randall
Flagg.
Vamos
conhecer extensamente a história de cada um deles. Depois todo o
percurso até seus respectivos destinos.
Em
Boulder é criada a Zona Livre, onde os sobreviventes que seguiram
Mãe Abigail se estabeleceram. Enquanto em Las Vegas se encontra a
comunidade daqueles que seguiram Randall Flagg.
Sei
que esperei longamente pelo tal confronto anunciado na sinopse e
fiquei decepcionada.
Uma
história tão épica com um desenlace tão xinfrim.
Não
me envolvi com nenhum dos personagens, Nick Andros e Tom Cullen foram
os que mais gostei, mas nem foi lá essas coisas.
Não
chegou a ser ruim, até porque se fosse, não vou mentir, iria
desistir, tenho muita coisa para ler na minha para perder tempo com
porqueira, mas não foi oh meu deus preciso ver o que vai acontecer a
seguir.
Depois
de tanto tempo, você meio que se acostuma a estar com a galera de
Boulder e ver o desenvolvimento deles e tal. E a esperança de ver o
confronto final, isso também me impulsionava, mas como já disse,
não foi lá essas coisas.
Stephen
King's The Stand
1994
Duração:
6h1min
Atores
em destaque: Gary Sinise, Molly Ringwald, Rob Lowe, etc.
Divida
em quatro partes (The plage – a praga; The Dreams – Os sonhos;
The Betrayal – A traição e The Stand – A resistência), foi uma adaptação razoável do livro, cortou bastante fatos e personagens inúteis
e fez as necessárias alterações para a tela.
As
atuações não são lá essas coisas e, muito menos os efeitos para
tornar Randall Flagg assustador, na verdade, ficou tudo meio cômico.
Compreensível, entretanto, porque o medo inspirado por este
personagem é psíquico, advindo de sua própria presença maligna
que não fica fácil de retratar sem as descrições de estado de
espírito dos personagens.
Minha
vaia vai para:
a)
para a cena de Larry no túnel é uma das minhas preferidas no livro.
Imagine atravessar um túnel cheio de corpos em decomposição no
escuro, sem saber o que encontrará a cada passo e ainda com a ameaça
do homem sombrio.
No
filme, as luzes dos carros ainda estavam funcionando e o desenrolar
da cena não chega nem perto de transmitir a angústia da versão
escrita.
b)
para a composição de Harold Lauder – adoro odiar Harold, que no
livro tem uma aparência bem pior do que vemos no filme. No livro,
Harold é gordo, suado e com o cabelo sebento de tão sujo, com a
cara cheia de espinhas, a despeito disso, é uma pessoa inteligente e
perpicaz, dissimulado e vingativo. No filme, ele ficou magro, com três espinhas no rosto e
um pateta completo.
Outra
queixa é quanto ao comportamento de Frannie em relação a ele. No
livro, ela não gosta dela e só o atura por ser irmão de sua amiga
Amy Lauder e porque é a única outra pessoa viva de quem ela tem
notícia em sua cidade. No filme, além de colocar de cara o menino na Friendzone,
fica claramente brincando com os sentimentos dele, com toques e
gestos carinhosos que confundem a cabeça insana de Harold.
c)O
personagem Joe. Joe é um ser meio selvagem que é encontrado por
Nadine Cross (e não por Lucy) e que, com o convívio com Larry
parece recobrar sua civilidade. Joe parece ser telepata ou pelo menos
ter um pouco de iluminação (tipo a de Danny em O iluminado) porque
vê a real natureza de Harold, bem como conversa com Larry em certa
ocasião lendo seus pensamentos. No filme, o menino não fala nada,
não serve de nada , só grune e aponta.
d) A
edição em alguns momentos parece um pouco truncada, pulando de uma
parte a outra da história sem conexão aparente, veja o seguinte
exemplo: vemos Stu e Glen serem encontrados por Frannie e Harold. Na
próxima vez que eles aparecem Stu está fazendo a cirurgia em um
cara estranho com uma mulher estranha, Dayna. Na próxima vez que
Dayna aparece, ela já (Spoiler) espiã em Las Vegas.
A
ilustração da folha de rosto da minha edição tem uma ilustração
que remete a capa de uma outra edição.
São
mencionados os seguintes livros (links para Goodreads):
A rose for Emily – William Faulkner;
O homem invisível – H. G. Wells;
Animal Farm – George Orwell;
Watership down – Richard Adams
Flowers or Algernon – Daniel Keyes;
Alice no pais das maravilhas – Lewis Carroll;
Papillion – Henri Charrièri;
Senhor dos Anéis – J. R. R. Tolkien.
A rose for Emily – William Faulkner;
O homem invisível – H. G. Wells;
Animal Farm – George Orwell;
Watership down – Richard Adams
Flowers or Algernon – Daniel Keyes;
Alice no pais das maravilhas – Lewis Carroll;
Papillion – Henri Charrièri;
Senhor dos Anéis – J. R. R. Tolkien.
Randall
Flagg é o mesmo Darkman da série a torre negra.
Quando
Lloyd é preso e transportado até sua cela no presídio, eles passam
por um corredor pintado e verde industrial que me lembrou
imediatamente de “The Green mille” - À espera de um milagre.
Os
gatos não pegaram a doença. Por outro lado, praticamente todos os
cães foram infectados.
Stephen
King usa a expressão “the walking dead” - fls.379.
Menção
aos carros Buick (From a Buick 8 – Buick nº 8) e Plymounth
(Christine) fls.330.
Menção
a uma morte muito similar à da esposa de Mike Noonan em Bag of Bones
(Saco de Ossos) – fls.677.
Na
crucifiação de Hector Drogan, Trashcan Man o negou três vezes.
Fls.774.
Quando
Stu e Tom Cullen encontram um Plymounth, no chaveiro há as iniciais
A.C. No Livro Christine, o personagem principal se chama Arnold
“Arnie” Cunninham. Fls. 1373.