quarta-feira, 25 de maio de 2011

Adele 21

Galera,


Eu já fiquei fã da Adele no primeiro álbum, o Adele 19. A voz dela é simplesmente maravilhosa. Pois bem, ela lançou (há algumas semanas) o Adele 21 que é igualmente excelente e que simplesmente não consigo parar de escutar. Confiram.

Beijos e abraços a todos!

PS: apesar de eu achar que era uma associação simples, depois descobri que era real: os títulos de ambos CD's são, sim, por causa da idade dela. Ela agora está com 23 e eu realmente espero que venham o 25, 27... Quem quiser saber um pouco mais sobre essa revelação britânica, clique aqui.


Abaixo, performance de Turning tables.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

SER CHIQUE

Amigos,

Recebi esta mensagem hoje cuja suposta autoria é atribuída à Glória Kalil. Só que como vocês bem sabem, muita coisa circula na internet atribuindo textos a quem nunca sequer ouviu falar dos mesmos. De qualquer forma, independente de quem seja o verdadeiro autor, achei tão pertinente e apropriado que resolvi reproduzi-lo aqui.

Beijos e abraços.

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida. Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É "desligar o radar", “o telefone”, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.*
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda,  correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo...falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

União estável homoafetiva

Ontem, olhando meu face, vi que um amigo comentou que a CNBB postou em sua página uma nota referente à decisão do STF acerca das uniões homoafetivas. Abaixo um trecho desta:

“As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto têm o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.”

Confesso que fiquei um pouco irritado, confuso e espantado com a nota, que caso você queira pode conferir aqui na íntegra.

Vim de uma criação católica rígida só que hoje me considero somente alguém que procura seguir os princípios do Cristianismo (amor, perdão, bondade, caridade etc.), mas não mais os da Igreja Católica. Hoje consigo separar bem espiritualidade de religião. Acredito em uma Força Suprema, mas há muito tempo me cansei do ritual senta-levanta-responde-canta-ajoelha-reza-comunga-paga o dízimo-vai pra casa. Não acrescentava mais absolutamente nada no meu caminho de crescimento espiritual. E bem sei que a Igreja é uma instituição que tem que seguir as orientações que vem de cima, caso contrário estaria desestabilizada no cumprimento de seus dogmas e princípios se cada paróquia resolvesse interpretar e agir conforme seu próprio entendimento. Mas cansei da ignorância. Cansei de ver uma Igreja contra o sexo anterior ao casamento com a justificativa de preservar os jovens e evitar a banalização do sexo, mas que em nome disso posiciona-se contra os métodos anticoncepcionais, inclusive do uso da camisinha. Também me parece incoerente dizer que a homossexualidade é pecado, contra Deus ou contra a natureza uma vez que o alto clero é cheio de casos de padres pedófilos e na liderança da maioria das paróquias o que predomina são padres claramente afeminados. Meu pai foi coroinha e conta histórias que ele presenciou, envolvendo os padres, de arrepiar os cabelos. Não sei por que a Igreja não impede que esses afeminados se tornem padres, orientando-os a entender que ser padre é bem mais do que o fato de não gostar de trepar com mulher. Esse aí é o conceito de gay. Para ser padre e liderar espiritualmente uma comunidade é necessário, antes de tudo, viver aquilo que se vai pregar. Mas ao contrário, colocam um gay no altar pra dizer que homossexualidade é pecado. Vá entender.

Fora isso, acerca da nota, alguns breves comentários. Para a CNBB, tais uniões não podem ser equiparadas à família, uma vez que essa se fundamenta:

1) no consentimento matrimonial. A família se fundamenta nisso? Então se o Estado legislar permitindo o casamento entre pessoas do mesmo sexo e elas consentirem em viverem juntas, se enquadrarão no primeiro item do conceito de família da CNBB.

2) na complementaridade. O homem é complementado pela mulher e a mulher pelo homem simplesmente pelo fato de serem de sexos opostos? Como assim? Achei que a complementaridade humana estivesse ligada a aspectos emocionais e psicológicos, onde um procura no outro aquilo que busca, que o atrai, que o agrada, que combina com seus valores familiares, íntimos e com sua forma de pensar, ao mesmo tempo em que depois de unidos, esse casal deve ser um para o outro apoio, segurança, companhia e fidelidade. Essa é minha idéia de complementaridade entre duas pessoas que decidem se unir e penso que ela não está relacionada somente ao par homem-mulher. Isso é possível entre outros pares.

3) e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Então se um casal decidir não ter filhos não será uma família? E se resolverem adotar ao invés de procriarem não serão? E se duas mulheres ou dois homens quiserem educar uma criança, não são uma família? Há quem diga que a criança criada por um casal homoafetivo irá consequentemente seguir o exemplo dos pais, repetindo o modelo que observa e tornando-se também homossexual. Mas então eu pergunto: de onde veio a homossexualidade dos gays já que seus pais (pelo menos em tese) são um casal heterossexual? O exemplo que eles assistiram em casa não foi justamente o padrão homem e mulher?

Não vou esticar muito o post, mas queria fazer uma última consideração. Fui pego de surpresa quando liguei um dia a TV e me deparei com essa tramitação e aprovação do STF, mas o que me chamou a atenção foi ouvir um dos ministros levantando um questionamento que sempre me intrigou: se a partir de amanhã dois homens ou duas mulheres puderem ter reconhecidos seus direitos na esfera civil, de que forma isso pode retirar, atingir ou suprimir o direito dos casais heterossexuais? Resumindo: quem perde com a aprovação da união estável homoafetiva? Então porque que isso incomoda tanto? De onde vem essa raiva de homossexuais (que inclusive eu tinha na adolescência)? Eu sinceramente ainda não consegui entender o porquê.

Beijos e abraços!

PS: Veja aqui, na íntegra, o voto da ministra Cármen Lúcia.

PS²: o povo jumento do Brasil acha que o julgamento dessa ADIN implicará em igrejas com dois homens vestidos de noiva ou mulheres de fraque. Ô povo burro que não sabe a diferença entre reconhecimento de direitos civis e o casamento religioso!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Calça de veludo ou bunda de fora

fashion fail - Down The Ghetto Rabbit Hole
see more Poorly Dressed 

Alguns dias atrás estava filosofando com meus queridos amigos e meu digníssimo e falávamos sobre como as roupas que usamos influenciam a percepção que as outras pessoas têm de nós.
Um deles nos contava que, depois de faltar quase um semestre na faculdade, chegou na sala de terno e gravata, passou a aula fingindo anotar coisas importantes no Ipad. Depois foi conversar com o professor sobre a frequência de sua ausência e o professor entendeu que se tratava de um homem ocupado e responsável e perdoou as faltas. 
Meu magnânimo ex-chefe da 4V contou-me certa a vez a seguinte história:
O dono de uma grande loja em um grande shopping foi visitá-la. Usava um traje, como direi, meio despojado (ou todo debochado, como meu pai fala). Entrou na loja, ficou um bom tempo, olhou e manejou algumas das mercadorias, mas foi totalmente ignorado pelos vendedores. Foi embora da loja e convocou uma reunião com os funcionários e o gerente da loja na primeira hora do dia seguinte. Fez questão de aparecer com a mesma roupa do dia anterior. Imagina a cara do pessoal quando descobriram que tinha confundido o chefão com um pé-rapado. Como sempre, eu faço o favor de esquecer o final da história, mas para ficar bem dramático, vamos continuar assim: o cara deu uma lição de moral na galera, disse que a loja era para atender a todos que ali aparecessem, demitiu todo mundo, com exceção do gerente, a quem incumbiu a missão de contratar uma nova equipe e treiná-la melhor.
E então, qual(is) é(são) a(s) lição(ões) de moral?
Ah, são várias! 
1. Se for engabelar o professor, siga o exemplo acima.
Sério, agora.
1. As aparecências enganam. Da mesma forma que o maltrapilho pode ser estribado (cheio de dinheiro), aquele que pinga ouro pode estar vendendo o almoço para descolar o jantar.
2. É importante se vestir adequadamente para cada situação dentro de suas possibilidades.
3.A primeira impressão não é a única que fica, pode ser mudada, mas demanda um esforço homérico.
4. Trata todos com educação e urbanidade e procure ver além de seus próprios preconceitos e da grife da roupa.
O significado da expressão que dá título ao posto é o mesmo de que 'Ou é oito ou oitenta', ou do melhor jeito ou de jeito nenhum!
Eu particularmente não mudo meu guarda-roupa a cada coleção que sai. É nessas horas que eu vejo como sou nostálgica. Cada roupa tem sua história, guarda memória dos dias em que a pessoa a usou. Vez ou outra consigo me desapegar e faço uma seleção de algumas para doação. Sim, mas voltando ao que interessa. 
Acredito que a roupa reflete a personalidade da pessoa, além de seu estado de espírito. Aprenda a usar isso a seu favor. Procure saber que tipo de roupa a ocasião pede e faça bonito. Falando nisso, sabe aquela dúvida cruel que temos quando a gente recebe um convite e tem aqueles termos enigmáticos: traje esporte, esporte fino, etc? Uma alma boa fez o favor de esclarecer e eu coloco aqui para acabar com nosso sofrimento.
  1. Esporte
    Esse é o traje mais simples e mais informal, o traje que nós usamos no nosso dia-a-dia. É muito usado para eventos diurnos e ao ar livre.
    Atenção: Simples e informal não significa que seja qualquer roupa. É sempre essencial vestir-se bem. 
    • Homens
      Calças jeans ou de brim com uma camisa de tecido ou camisa polo de malha. Dispensa gravatas e paletó, mas recomenda-se o uso de um blazer em dias frios. Para os pés, um “sapatênis” cai muito bem.
    • Mulheres
      Calças lisas ou estampadas, vestidos leves e floridos (inclusive os de alças), terninhos, bermudas, blusas. As bolsas devem ser de tamanho médio a grande e de material menos social possível. Use o mínimo de brilhos, jóias, bijouterias e afins. Pouca ou nenhuma maquiagem.
  2. Esporte fino / Passeio
    É o estilo mais intermediário, geralmente usado para ocasiões de certa importância, porém com um ar um pouco descontraído. Deve-se tomar mais cuidado pois existe uma certa formalidade presente. 
    • Homens
      Aqui, recomenda-se o uso de calças sociais ou de brim em conjunto com uma camisa de tecido e um blazer. Se estiver frio, uma camisa de malha com gola rolê cai muito bem. Para os pés, um sapato com bico mais arredondado.
    • Mulheres
      Se o evento vai até as 18h, túnicas, pantalonas, tailleur com calça ou saia. Para a noite, o recomendável é o tão famoso “pretinho básico”. Os vestidos só vão até os joelhos (longuete), com tecidos mais nobres. Brilhos devem ser usados com moderação. Bolsas e sapatos devem ser médios.
  3. Passeio completo / Social
    É um estilo mais sério, usado em ocasiões de importância tal como reuniões, encontros de negócios, jantares, apresentações, etc. 
    • Homens
      Para os homens é muito fácil. Terno e gravata. Nos ternos, é comum usar-se os lisos ou de dois padrões. Gravatas e sapatos escuros.
    • Mulheres
      Aqui, reinam os vestidos (longos a noite e longuetes de dia) e tailleurs. Decotes, fendas e transparencias (todos devidamente moderados) começam a aparecer mais. Os tecidos são nobres, as jóias ganham mais espaço. Os cabelos e a maquiagem tem que estar mais trabalhados.
  4. Gala / Black Tie / Traje a rigor
    São os trajes utilizados em bailes e eventos com muito glamour
    • Homens
      Sem muita conversa, aqui usa-se o Smoking. O ideal é se usar a cor preta. Dê uma atenção especial ao seu caimento pois aqui, cada detalhe é muito importante. A gravata é borboleta. Os sapatos devem ser pretos e podem ou não ser de verniz.
    • Mulheres
      Vestidos longos, normalmente com bainha abaixo do tornozelo (talvez até uma discreta cauda). Decotes, aberturas, transparências e brilhos podem ser usados. Saltos altos, meias finas (de seda), carteira pequenas ou de metal. Jóias, estolas e echarpes aqui tem seu lugar. A minissaia está proibida. Os cabelos podem estar soltos, mas o ideal é prender. A maquiagem é fundamental e deve estar perfeita.



terça-feira, 3 de maio de 2011

Dança dos algoritmos

Ae, povo,

O pessoal da Universidade Sapientia, na Transilvânia, resolveu fazer coreografias dos principais algoritmos para ordenação utilizando-se de danças folclóricas locais. O grupo, denominado AlgoRythmics, fez coreografias dos algoritmos de ordenação por seleção, por inserção, pela bolha, shell sort (não conhecia) e os dois principais algoritmos recursivos para ordenação, o quick-sort e o merge-sort.

Para quem não sabe, o problema da ordenação é o de pegar uma sequência qualquer de números e ordená-los de forma crescente. Este é um problema bastante estudado na computação por ser um problema relativamente simples, mas que pode introduzir vários conceitos importantes, como, de acordo com a Wikipedia, limites superior e inferior, a notação O, recursão, divisão e conquista, estruturas de dados, algoritmos aleatórios, melhor, pior, ou caso médio de execuções, entre outras coisas.

O algoritmo de ordenação por seleção é bem simples. Selecione o menor de todos e coloque-o na frente. Dos restantes, selecione o menor, e coloque-o na frente. Este, vai ser o 2º menor da sequencia toda, e vai ficar na 2ª posição. Dos restantes, selecione o menor e coloque-o na frente. Este, vai ser o 3º menor de todos, e vai ficar na 3ª posição. E assim, vai, até o final.


O algoritmo de ordenação por inserção também é bem simples. Pegue o 1º número da sequência. Ele, por si só, já está ordenado. Pegue o 2º número da sequência, e coloque-o antes ou depois do 1º, dependendo se este for menor ou maior. Os dois primeiros números já estão ordenados. Pegue o 3º número, e coloque-o antes, entre, ou depois dos 2 primeiros. Estes 3 números estão ordenados entre si. E por aí vai, sempre pegando o próximo número e colocando-o de forma apropriada, respeitando a ordenação de parte dos elementos.


O quick-sort é um algoritmo recursivo bem legal. Algoritmos recursivos são aqueles que se usam para resolver problemas menores durante a resolução de problemas maiores. No caso do quick-sort, acontece da seguinte forma. Escolha um número qualquer da sequência. Divida a sequência, colocando os menores que esse número à esquerda e os maiores, à direita. Agora, ordene essas duas subsequências. E como ordenar essas duas subsequências? Ora, para cada uma, escolha um número qualquer, divida essa subsequência em duas (sub)subsequências, colocando os menores de um lado e os maiores do outro lado, e ordene cada uma dessas (sub)subsequências. Ou seja, aplique o mesmo algoritmo do quick-sort, só que para sequências menores. E faça isso até que tenha-se somente um elemento na sequência, caso em que este elemento, por si só já está ordenado.



Bom, é isso. Confiram os outros algoritmos, se quiserem. Valeu. Correspondente Anônimo.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...