quinta-feira, 30 de julho de 2009

OMG! Tron: Legacy

Gente, tive uma infância feliz no quesito filmes e Tron (1982) faz parte dessa lista. Para o pessoal da nova geração que já nasceu conectado na internet, com Iphone e 3G, o filme pode parecer tolo e ingênuo, mas para o povo mais antigo que viveu na época em que o computador era um grande mistério, Tron foi um filme e tanto.
Olha o enredo, um programador é "digitalizado" para dentro de um dos jogos que ele mesmo fez e está preso nesse mundo virtual tentanto escapar. Lembro que da primeira vez que assisti que fiquei deslumbrada com os efeitos especiais que hoje não passam de uma CG vagabunda, mas isso é hoje.



Agora o que eu não esperava era que o filme teria uma continuação a ser lançada em 2011, com Jeff Bridges (protagonista no primeiro filme) no elenco. E ainda (para deleite dos fã de 13 - "House"), Olivia Wilde, e rumores da participação de John Hurt. Ai ai, para acabar com meu coraçãozinho, o filme ainda vai ser em 3-D digital! Já pensou? Se antes eu fiquei maravilhada com o cara digitalizado, o que dirá quando eles estiverem fazendo a clássica corrida embaixo do meu nariz! Mal posso esperar! Unhas ruídas e cabelos arrancados.

domingo, 26 de julho de 2009

Querer mudar

I wanna be weightless flying through the air
I wanna drop all my limitations
And return to what I was born to be
Alanis Morissette

Galera, ontem assisti à comédia romântica A Proposta. Calma! Vou explicar como aconteceu: saí com a intenção de assistir Inimigos Públicos. Só que a sessão começava às 23:00 e, como o shopping fecha às 22:00, eu teria que ficar lá na área do cinema uma hora esperando. Como eu já tinha visto alguns dos que estavam em cartaz nos horários mais cedo, só me sobrou a sessão das 21:00 que era qual? A Proposta! Entrei conformado no cinema. Filme com a Sandra Bullock, já imaginei todos os elementos-clichê indicados no livro “Como fazer uma comédia romântica”: casal bonito, momento comédia, momento crie-uma-cena-inédita nem que seja totalmente nonsense só pra diferenciar o filme, momento trilha sonora, momento sexy, momento família, momento drama pessoal pra gerar empatia e, le grand finale, os bonitos ficam juntos e se beijam num momento Kodak onde o mundo pára de girar pra assistir. Tá lá no livro, eu não tô inventando nada. Agora a surpresa: eu gostei do filme. Nada como a baixa expectativa pra fazer as coisas parecerem melhores do que o que são. E justiça seja feita: a Sandra Bullock tá cada vez mais linda!!!

Só que eu não liguei meu computador pra comentar esse filme, ele é só um gatilho. Hoje, lendo o blog da Raquel, li mais uma vez um ótimo post, o Querer quebrar e imediatamente me conectei com uma cena do filme que tinha a ver com o texto da Raquel. A personagem da Sandra Bullock se virou pro Ryan Reinolds, dizendo algo tipo: “Fulano, há uma razão pra eu ser assim (o assim era: linda e bem-sucedida, porém detestada por todos e, portanto, sem amigos, sem amor, sem namorado): eu escolhi ser assim. Essa vida me satisfaz, eu me acostumei e gosto de ser assim.” Parece a música Gabriela da Gal Costa, né? Eu nasci assim, eu cresci assim, hoje eu sou assim, vou ser sempre assim...

Quando eu comecei a fazer terapia, tinha a ilusão de que a partir do momento que eu soubesse o que causava um padrão de comportamento, eu estaria apto a desmontá-lo facilmente só pelo fato de conhecê-lo. Falso! Atualmente comparo cada padrão meu a uma cebola que a partir do momento que encontro, vou ter que descascar camada por camada até chegar no núcleo. Lá, sim, estão algumas respostas. Portanto, encontrar a cebola é só o primeiro passo.

Meu terapeuta na última sessão fez uma metáfora acerca do seu papel com o paciente. Imagine-se andando num caminho totalmente escuro, você com sua lanterna e o terapeuta com a dele. A função dele é, andando junto com você, ajudá-lo a tentar descobrir um caminho que você deseje seguir. Veja bem, o desejo e a decisão são seus e ele tem que respeitar. Conhecendo-lhe bem, e partindo do princípio que a função dele é tentar ajudá-lo a livrar-se do que lhe incomoda, o terapeuta irá apontar um caminho com sua lanterna dizendo “que tal irmos por aqui? olhe pra esse caminho...”. E nessa hora geralmente respondemos “Não, vamos por aqui!”... A questão é que nós (aqui, paro de falar no impessoal e me incluo), na maioria das vezes, apontamos nossa lanterna pro mesmo caminho de sempre, queremos continuar no mesmo caminho. É nossa escolha. E é assim que tem que ser, pois o terapeuta não é dono da verdade, embora esteja ali porque precisamos de ajuda já que não percebemos certas contradições no nosso comportamento.

O cerne da questão é: só se ajuda a quem quer se ajudar. Palavras de sabedoria da minha madrinha: tentar com quem não quer (pronunciado qué) é remar contra a maré!, dizia ela. Você vai pra onde quiser, não se iluda. Às vezes a gente pensa que não quer, mas quer sim! E aí a gente se reveste das inúmeras desculpas que vêm lá do núcleo emocional não-trabalhado. “O que é que vão pensar de mim se eu...?”, “ninguém me entende”, “o mundo é cruel”, “ninguém me ajuda”, “é culpa do fulano se eu sou/estou assim”, “não vão mais gostar de mim se eu passar a...” são só algumas que me vieram à cabeça agora.

Hoje, acredito que estamos exatamente no lugar em que nos colocamos e isso vale pra todos os âmbitos: emocional, afetivo, profissional, familiar etc. Se está ruim ou bom, foram nossas escolhas que nos trouxeram até aqui, não é culpa e nem mérito de ninguém. E o fato de eu reconhecer isso não quer dizer que seja fácil. Às vezes, pra eu admitir um pequeno defeito meu, dói como se estivessem me arrancando um braço sem anestesia. Acredito também que o centro de onde irradiam algumas de nossas emoções já não tem mais muito a ver com o presente, com o que está ao nosso redor. Elas foram construídas na infância e estão lá, ecoando coisas que hoje simplesmente nem mais existem: necessidade de proteção, medos, carência de amor de mãe, de pai e por aí vai, e o que geralmente fazemos é simplesmente irmos superpondo valores da fase adulta em cima dessas premissas que não têm mais nenhuma validade. Desconstruir isso equivale a desconstruir uma personalidade que ao nosso ver já está formada e enraizada e invalidar certas características tão conhecidas e tentar começar a construir do zero, como adulto, o que "normalmente" se constrói num processo natural na infância e na adolescência. Fica bem mais difícil. Eis o porquê de termos tanta resistência em mudar. Mudar significara não se reconhecer mais. Perder a identidade. Chega uma fase em que você duvida de tudo em você. Mas esse é o começo, acredito, que levará à verdade.

Como disse um amigo meu ao conversarmos sobre isso, nessa hora torna-se necessário um trabalho no nível do inconsciente, porque só admitir racionalmente não altera o que está lá no fundo. Mas falar sobre esses trabalhos vai ficar pra outro post. Analisar os labirintos das emoções cansa e às vezes é bem melhor esquecer tudo e se divertir com um filme da Sandra Bullock. ;-)

Beijos e abraços!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Transforminators



Não sei nem o que escrever! O pessoal do Black20.com não brinca em serviço. Esse é apenas um dos vídeos maravilhosos deles. Produção profissional e sempre divertidíssimos. Perceba a semelhança da voz de Christian Bale e a qualidade das montagens e edições. Show de bola. Prometo trazer mais vídeos em breve.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Movie list

Férias! Hora de ver muitos filmes! Como as minhas são sempre atípicas, estou meio atrasada em relação aos filmes da temporada. Segue abaixo os filmes em cartaz que eu quero assistir em breve. Se você já foi vê-los, deixe seu comentário e me dê um incentivo a mais!

1. Era do Gelo 3 (3d) - adoro animações (apesar de sentir falta dos antigos longa metragem de desenhos animados) e essa especificamente é cativante e mal posso esperar para ver. Acrescente-se a isso que eu vou debutar no cinema 3d.



2. Anjos e Demônios - A despeito de todas as críticas feitas a Dan Brown, os livros deles são ótimos de ler, apesar de talvez não se encaixarem como ótima leitura, mas o enredo é intrigante e envolvente, e se você não tiver cuidado, acaba acreditando em algumas coisas, ou pelo menos fica a dúvida. O cara tem talento para vender livros. Eis o segundo filme baseado em suas obras, com Tom Hanks (com um cabelo melhorzinho) e Ewan McGregor.



3. A proposta - Esse é o típico filme que se assiste pelos atores que participam (Sandra Bullock e Ryan Reynolds). Comédia romântica sem muita surpresa, mas que a gente assiste de vem em quando.



4.Transformers 2 - Ele está em quarto lugar, apenas porque eu já demorei tanto para assistir que já até perdir a empolgação... Mas estou torcendo para assisti-lo no cinema ainda nessa vida.


sábado, 11 de julho de 2009

Livro: Elite da Tropa


Ah, férias! O primeiro sinal delas é que volto a escrever sobre livros! Bem, sem enrolation!
Devo começar dizendo que comprei esse livro porque estava baratinho... Vi o filme no cinema. Gostei. É engraçado como o cinema brasileiro gira em torno do eixo favela-drogas-polícia-futebol-carnaval, e os filmes que vão além disso estancam em sexo-traição-troca de corpos e por ai vai. Mas a crítica aos filmes brazucas fica para outra oportunidade.
O livro Elite da Tropa é de autoria de Luiz Eduardo Soares, André Batista e Rodrigo Pimentel. É dividido em três partes:
1. Diário de Guerra: composto de contos curtos, nos quais é possível reconhecer diversas cenas do filme e é a melhor parte do livro é essa parte que faz o livro valer a pena. Reclamo só no que toca ao narrador que de vez em quando perde tempo pedindo desculpe por sua linguagem, ou falando que o leitor está fazendo uma imagem errada dele, fora isso é "Caveira"! Os meus preferidos são "Tiro amigo" que conta a tragédia ocorrida com Amâncio e que nos revela a história da granada, de comer no chão feito animais e "Traição" que trata de um caso sinistro em meio a uma operação do BOPE (não vou dar mais detalhes para não estragar a leitura).
2. Dois anos depois a cidade beija a lona: é uma história mais longa com trocentos milhares de personagens (tantos que são listados no início desta parte), conta uma trama arrojada efetuada por vários segmentos políticos e policiais para conseguir ascender ao poder.
3. Epílogo: Trata da publicação do livro. O narrador procura seu antigo comandante para comunicar a publica deste livro.
Se você gostou do filme, vale a pena ler, nem que seja a primeira parte apenas. Arrisco dizer que adaptação do filme foi muito feliz ao unir os diversos contos e misturar os personagens fazendo uma história coesa. O livro traz detalhes complementares que tornam a experiência "Tropa de elite" ainda mais vivaz.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Senhoras e senhores, vamos aplaudir Stefhany!


















Para aqueles que não sabem, trabalho na típica “repartição pública”. Lá não tem divisórias e basta alguém perguntar num tom um pouco mais alto “vocês viram ontem não-sei-o-quê na TV?” aí a conversa vira debate público e às vezes até terapia de grupo quando o que vem à baila é o problema particular de um dos presentes. Pois bem, há umas duas semanas alguém lançou o mote da tarde, perguntando: “vocês viram que a Stefhany ganhou um crossfox no caldeirão do Huck?”

Eu fiquei sabendo da Stefhany (assim mesmo, com agás e ípisilons) porque um dia a Raquel nos brindou com o maravilhoso clipe do crossfox. Foi um deleite unânime. Logo se percebeu que ali nascia uma nova Beyoncé. Como resistir à beleza das locações do clipe, à bela legião de fãs enlouquecida, à voz e ao visual de diva e principalmente à letra e arranjos da música? Difícil...

Ai, meu Deus! Eu quero ir embora!!! Vou cometer um crime político e pedir asilo na França. Na hora daquela discussão me dei conta de que existe, sim, no brasileiro (não sei se no resto do mundo é diferente) um prazer pelo ridículo ao ponto de elevá-lo à categoria de célebre. O povo acha qualquer macaquice interessante e divertida e tem um verdadeiro prazer em ver publicamente situações que normalmente deveriam causar vergonha. E parece que o mais importante pra mídia não é talento, é chamar a atenção seja de que forma for. Se uma desconhecida apareceu sem calcinha ao lado de uma figura pública, amanhã ela estará em todas as revistas, dará entrevistas nas páginas amarelas da Veja e, quem sabe, será convidada para ter seu próprio programa na TV e por aí vai.

Às vezes eu vou pra barzinhos aqui em Fortaleza e vejo tanta gente talentosa, mas que provavelmente nunca vai ter chance e acho que pelo resto do país não deve ser diferente... Só pra exemplificar, alguém lembra aí da cantora Patrícia Marx, ex-integrante do grupo mirim Trem da Alegria? Ela tem uma voz privilegiada, é bonita, mas por alguma razão, depois de adulta, embora tenha gravado um ou dois bons cd’s, nunca mais emplacou. E como ela existem muitos. Talento não é garantia. Acho que faltou a Patrícia gravar um clipe com orçamento de R$ 100,00 na laje de seu cafofo numa favela piauiense. Se bem que acho que ainda assim não teria repercussão pro povo, porque faltaria o visual “caboca-jupira-catiroba-sem-noção”. Não tem jeito, a negrada gosta mesmo é do freak show. Taí o Faustão e o Gugu que não me deixam mentir.

Bom, não vou esticar muito esse post. Tô só aumentando a estatística dela no Google. Na verdade o que me motivou a falar dela foi uma coincidência mórbida: eu falei a respeito do Michael Jackson aqui no blog e infelizmente algumas semanas depois ele morreu... ;-)

Beijos e abraços a todos!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ninguém segura esses bebês

Acessei no site do YouTube hoje pela manhã e me deparei com essas fofuras gordinhas e mordíveis dançando. É o máximo.
Evian é uma marca de água mineral famosa (da qual eu nunca tinha ouvido falar..., mais informações sobre a marca em http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/evian-loriginal.html). Confira os vídeos:


Moonwalk

BreaK Dance

De quebra ainda conheci dois sites fantásticos que quero indicar para vocês:
http://adivertido.com/
Blog especializado em publicidade e propaganda, traz as novidades em ads pelo mundo.
http://mundodasmarcas.blogspot.com/
Traz a história das marcas e curiosidades sobre elas.
Vale muito a pena conferir os dois.

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