sábado, 26 de setembro de 2009

Mal posso esperar!

Afe, estudar para concurso é um saco! Não posso passar cinco minutos com a cabeça fora do livro, que bate aquela culpa! Mas eu supero! Segue uma lista de filmes que estão em ponto de bala para estrear e que vale a pena conferir (a julgar pelo trailer, mas o que isso garante né?...)

Ah, antes de continuar, gostaria de avisar para vocês que "O Cara da Locadora" lançou seu primeiro podcast, não deixem de conferir e aproveitem e conheçam o site que traz ótimas resenhas sobre filmes! Um grande abraço para Miojo e Nespoli!

Let's do this!

9 - the salvation (previsão de estréia: 09/10/2009) - Adivinha quem fez, só pelo jeitão! Vozes de Elijan Wood, Christopher Plummer e Jennifer Connely entre outros.




Surrogates (previsão de estréia: 23/10/2009) - É sempre bom um filme sci-fi para desopilar, esse está show de bola. Deve dizer que nem Bruce Willys resistiu a dar um up em seu surrogates (repare o cabelinho loiro, que meigo), mas está totalmente kickin-ass na versão real. Visite o site e faça o seu próprio Surrogate: clique aqui




Zombieland (previsão de estréia: 04/12/2009) - Eu sempre virei o nariz para filmes de zumbi, mas andei assistindo uns por ai e consegui sentir até uma espécie de simpatias por esses clássicos personagens de filmes de horror. Zombieland está mais para comédia do que outra coisa, e com Woody Harelson, eu encaro.




Sherlock Holmes (previsão de estréia: 08/01/2010) - Robert Downey Jr. e Jude Law, preciso dizer mais? Ok, Sherlock Holmes, preciso dizer mais? Pelos livros que eu li, não imagina Holmes tão ativo quanto ele aparece no trailer, mas eu gostei ainda sim, vou pagar para ver.




The Wolfman (previsão de estréia: 12/02/2010) - Mais um personagem clássico, o Lobismen, povoa boas histórias de terror, trata-se de uma refilmagem do filme homônimo de 1966, mas agora com Hugo Heaving, Benicio del Toro e Anthony Hopkins, sentiu o preso do elenco? Tenho grandes expectativas.




Alice in Wonderland (previsão de estréia: 16/04/2010) - Como falei antes em posts anteriores, Burton construiu uma atmosfera sinistramente colorida. A dobradinha Depp/Bonham Carte já dão a dica de provavelmente o filme promete.




The Last airbender (previsão de estréia: 23/07/2010) - Acompanhei o desenho Avatar-the last airbender completo. É um ótimo desenho, com um ótimo enredo e personagens carismáticos (meus favoritos são Sokka e o tio Iroh). Aang é um menino de 112 anos que é o novo Avatar, o mestre dos quatro elementos (ar, água, fogo e terra), é obviamente o último dobrador de ar, visto que todo seu povo foi destruído pela ambição do Senhor do fogo e cabe a Aang restaurar o equilíbrio entre as tribos e para isso terá de viajar por todas elas e aprender a dobrar água, terra e fogo, nome dos livros que compõe a série. Nosso amigo, M. Night, disse que vai fazer os três... vamos ver. Bem, não ficou Avatar, porque esse é nome do filme de James Cameron...




Daybreakers (08/01/2010 - EUA) - Não podia fechar uma lista de colocar ao menos um filme de vampiro, não é? Bem, nesse aqui, os vampiros tomaram conta do mundo e criam humanos em fazendinhas para se alimentarem, legal não é? É, se você for um vampiro. Ethan Hawke e Williem Dafoe.




Dorian Gray - (09/09/09 - EUA) - Oscar Wilde escreveu esse livro maravilhoso e eu o abençoo por isso. Deliciei-me com a história e fiquei felicíssima por ver uma adaptação de verdade para o cinema (tem outras por ai que não vale nem a pena mencionar...), com Ben Barnes como Dorian (ai ai) e Colin Firth (que nasceu para fazer filmes de época).



That's all folks! Desculpe a presença de mulheres irritantes no começo de alguns dos trailers, é que o embeded dos trailers HD estava desativado e eu tive que apelar. Nos encontramos nos cinemas!


sábado, 19 de setembro de 2009

My sister's keeper

Essa semana assisti Uma prova de amor (My sister’s keeper) e gostei muito. Chorei mais do que minha vergonha me permite e resolvi falar do filme, mas não para classificá-lo como bom ou ruim. Não sou eu e nem ninguém quem define isso. Achar bom ou ruim vai depender unicamente do que você gosta. Só posso dizer que gostei muito. E apesar de mais uma vez a Abigail Breslin dar um show, também não vou analisar a atuação de ninguém porque, definitivamente, não é isso que define o carisma ou sucesso de um filme (basta lembrar do sucesso que fez Dirty Dancing).

O ponto específico do filme que me chamou a atenção e sobre o qual vou falar é o seguinte: Anna (Abigail) desde que nasceu, passou boa parte da vida doando medula, fazendo exames e outras coisas que pudessem auxiliar no tratamento da irmã mais velha, Kate, que desde bem nova foi diagnosticada com leucemia. Aliás, Anna foi concebida (fabricada) com esse propósito: ser uma doadora compatível. Num determinado momento, Anna decide entrar com um processo contra a família para ter o direito de não ser mais a “repositora de peças defeituosas” da irmã. Independente do fato de no final do filme sabermos que ela fez isso a pedido da própria irmã, ao longo do filme se instalou um dilema moral que, para uma sociedade passional e impregnada da moral católica como a brasileira, é difícil de lidar: apesar de Anna amar sua irmã, ela se posiciona pelo direito de dispor do seu corpo como quiser e, consequentemente, a partir daí não ter que ser obrigada a doar órgãos, líquidos ou tecidos para a irmã. Argumenta de forma que faria inveja a muito advogado que os procedimentos (incluindo a doação do rim) que podem vir ou não a salvar sua irmã, poderão, também, comprometer seu futuro e bem-estar. Num determinado momento diz: “não poderei praticar esportes, ser líder de torcida e várias coisas da minha vida estarão comprometidas”. Para que a irmã pudesse viver, ela teria que perder e só Anna sabia a importância que tinha para si mesma (subjetiva) daquilo que iria abrir mão.

Naquela hora fiquei pensando, ao mesmo tempo que fascinado pela articulação e pelos argumentos da garota, que realmente não é justo que, por coação moral ou emocional, se peça algo que alguém voluntariamente não quer fazer e que ela tinha, sim, o direito de querer ou não ajudar a irmã sem ser julgada como ruim. E que fique claro que quando me refiro a ter o direito, não estou falando em agir amparada pela lei. Refiro-me a agir sem ser moralmente julgada. Fiquei pensando que se fosse uma situação real e se passasse na sociedade brasileira, num universo de 100 pessoas, 99 a rotulariam como má ou egoísta e provavelmente, sem respeitar sua escolha, tentariam deixá-la mal com sua decisão, dizendo para ela que iria se arrepender quando crescesse por não ter querido ajudar a irmã, fazendo-a, inclusive, se sentir culpada caso sua irmã morresse. Mas eu pergunto: é tão condenável assim querer ser boa consigo mesma? Ser bom é ser sempre legal e dizer sim para os outros? E quanto à felicidade dela, quem seria responsável por isso? Objetivamente falando, a vida e felicidade de uma pessoa são tão valiosas quanto as de outra e não é pelo fato de uma estar no centro de um drama comovente que retira da outra o direito de ter suas próprias escolhas. Não, não. Kate nasceu com leucemia e isso não é culpa de ninguém. Anna nasceu saudável e isso não foi escolha de ninguém, portanto, ela não TEM que abrir mão de si mesma a fim de que outra pessoa fique bem. Defendo que ela tem o direito de dizer sim ou não e que, desde que isso parta de uma escolha consciente, seja verdadeiramente respeitada. Difícil aceitar isso sem taxar como egoísmo, não é? Eu sei, também fui impregnado por essa mentalidade a vida inteira. Só sei que fiquei realmente apaixonado pela nova visão que Anna me deu de que escolher a si mesmo não significa sempre ser egoísta. O próprio fato de o papel ter sido interpretado por uma atriz que transmite tanta pureza, honestidade e doçura serviu para reforçar essa idéia.

Sem nenhuma apologia à sociedade americana, mas acho que, de uma maneira geral, eles contribuem para que nela o indivíduo se sinta responsável pelos seus atos e pela vida que leva. Em Cascavel morava um casal de missionários americanos e me lembro que uma vez eles comentaram que o normal lá nos EUA era que os filhos, tão logo atingissem a maioridade, já começassem a buscar sua independência, irem morar só, trabalhar etc. Acredito que, feito de uma maneira positiva, isso contribui para o amadurecimento e para que cada um se sinta responsável por si. Lógico que isso levado a outro extremo pode levar ao individualismo exacerbado (muito forte na cultura americana), mas se pensássemos pelo menos um pouco mais dessa forma, não acharíamos que nossos governos têm a obrigação de serem assistencialistas, que prover tudo e que o país só está ruim por causa dos políticos. E quem elege os políticos? E quem suja as ruas? Bom, isso é tema para outro post.

Só acho, assim como Anna, que as escolhas são nossas e, a partir do momento que você, reconhecendo sua limitação humana, percebe que não vai ser capaz de fazer algo sem depois se arrepender, ressentir ou apresentar a conta, deve então decidir não fazer.

Beijos e abraços!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Ser ou não ser um pirata, eis a questão

Convenhamos e sejamos bem sinceros, quem aqui usa Windows? Hmm, muito bem um grande número de pessoas creio eu. Quem aqui usa Windows original? Complicou né, certamente vai ter gente que nem sabe se o seu sistema operacional é original ou não. Continuando, quem aqui usa somente software originais? Ah, agora pegou pesado hein, será que isso existe?

Talvez os mais puristas vão dizer que usam Linux e que por este ser um sistema operacional de código aberto seus programas também são, mas essas mesmas pessoas sabem muito bem que um software GPL geralmente fica devendo e muito a um pago e mesmo no Linux existem os programas pagos.

Chegamos então ao X da questão, ser ou não ser um pirata? Sem dúvida todo mundo tem aquele discurso já pronto de que o governo isso ou que político tal é um ladrão e blá blá blá, bonito de se ouvir, a gente até pensa o quanto as pessoas são éticas. Mas a realidade é outra. Ou você acha que estar usando aquele Windows com a mesma serial de N milhões de pessoas espalhadas no mundo não seria definido como roubo? Ou aquele programa que você já pegou completo sem nenhuma restrição?

Duvido que exista alguém que tenha passado a vida toda sem utilizar absolutamente nada que não tenha sido uma cópia ou um produto pirata, e isso não se restringe ao mundo do software, mas aos aparelhos Xing-Ling, CDs, DVDs, filmes, perfumes etc, etc, etc. A punição do crime que cometemos só muda devido às leis que são ou não aplicadas, mas não deixamos de ser culpados. Todos somos ladrões, sim todos, somos ladrões de direitos autorais, intelectuais, tecnológicos...

Outro discurso já pronto que existe na cabeça de praticamente todo mundo (até parece que foi programado: se discurso 01 falhar executar discurso 02) é "Se fosse em um valor aceitável certamente eu pagaria". Ah, por favor, quem é que iria pagar por algo que se pode ter de "graça" com as mesmas funcionalidades que o original? A não ser que você queira ter o material completo, ou seja, caixas, manuais, artworks, suporte da empresa, enfim. Mas a grande maioria não está nem um pouco se importando com isso. Caixa? Jogamos fora. Manuais, pra quê se nunca serão lidos? Artworks? Eu lá preciso ver as idéias malucas que essa equipe teve até lançar o produto? Suporte? Hahaha quem precisa disso quando se tem o Google?

Até poderia ficar aqui citando N motivos para justificar que todos somos piratas por mais que ainda vá ter gente que diga o contrário, o ponto chave que quero chegar é a hipocrisia que existe ao redor desse assunto, é muito fácil criticar o país, o governo, os políticos por suas atitudes, difícil é olhar para si e ver que você também faz o mesmo se não até pior, quem sabe? Afinal, quem não se vangloria por ter faltado ao trabalho inventando uma desculpa, arrumando um atestado, não ter pago uma dívida, pois nunca chegou cobrança, etc. Uma vez Bill Gates disse: "Antes de tentar mudar o mundo comece limpando o seu quarto". Sabe que ele tinha mesmo toda a razão?

domingo, 13 de setembro de 2009

E a impunidade chega às novelas...


É quase uma máxima imutável que a arte imita a vida, mas eu não queria que isso acontecesse de forma tão extrema. Uma boa noveleira se envolve com os mocinhos e detesta com toda a força os vilões e se revolta quando eles conseguem realizar suas astúcias malignas. O único conforto é (ou era...) saber que no final da novela, das duas uma: ou o vilão se redime ou é punido por suas maldades. Bons tempos quando ainda era sim, mas hoje, a impunidade, um mal que assola o Brasil é também retratado nas telas, e isso me deixa triste, muito triste, porque fica aquela sensação de que nada mais tem jeito, nem bandido de novela....


Foi isso que aconteceu no final de "Caminho das Índias" nesta última sexta, dia 11 de setembro. Surya (Cléo Pires) que passou a novela inteira azucrinando a pobre da Maya (Juliana Paes) terminou tranquila, sua única decepção foi não ter podido dar um filho homem a seu marido. Ô que peninha! Chore aqui no meu ombro que é lugar quente! A trouxa da Maya sendo escurraçada de casa, nem para arrancar a barriga falsa num típico 'eu caio, mas não vou sozinha', mas espera, eu me esqueço que os personagens nas novelas são assim: ou são bons ou são ruins, não existe uma área intermediária. Ou seja, Maya não sentiu esse sentimento mesquinho de aprovetar que a casa estava desabando sobre ela e levar a outra no embalo... Tudo bem, não vamos envolver Maya na história, mas bem que Amitab poderia ter descoberto de outra forma. Surya merecia ser punida e "de com força"! Não foi dessa vez.


Yvone, por sua vez, (maldita!) enganou mais um besta que achou que uma mulher daquela daria bola para ele em outra situação que não fosse na prisão e fugiu livre e serelepe para aplicar novos golpes. Tudo bem que ela é psicopata e o escambal, mas se ela foi pega, por mais difícil que seja pegar um psicopata, ela devia ser punida (Menos mal que ela levou uns boas surras!). Mas não, o bando de policiais babões olhava para carinha de santa dela e dizia: "ela não fez isso não! A bichinha. Vem aqui pro colo do papai, vem". Ah sai pra lá! Me poupe, com isso me lembro das aulas de criminologia e até já comentei aqui no blog: tem menos mulheres presas no Brasil porque elas são mais difíceis de pegar. Fazem as autoridades pensarem com a cabeça de baixo e ai já viu... Mas acho a revolta ainda é maior porque Silvia é uma tonta cega que não percebeu nada e não teve nenhuma outra amiga de verdade para dar um sacode nela e fazê-la cair na real. Eu hein... Minha filha compre um olho grego e tome um banho de sal grosso!
Bom, desabafei a minha insatisfação.
Quanto a Zeca Bandido, tudo bem que ele se "redimiu" (em termos), menos mal, mas que ele merecia ter provado do próprio remédio, merecia, ou ficar paraplégico em uma acidente ou morrer, não sei, fica à escolha do freguês.
Bom, esse assunto fica em standby até o final da próxima novela! Agora de volta aos estudos!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Quem mexeu na minha rotina?


O início de tudo: O Pão de Açúcar da Rodoviária fechou para reforma. Qual a relevância disso na minha vida? Faço compras lá toda sexta-feira. Conheço-o de cabo a rabo! Tenho até um funcionário preferido: o fatiador de frios, meu praticamente amigo Oliveira, cara simpático, já sabe até o meu pedido: 300, 300, 300! Presunto, queijo e peito de peru! E ai dou de cara com o supermercado fechado. Pânico! Onde vou fazer minhas compras agora? Muitas opções, é certo, mas nenhuma em que eu saiba andar de olho fechado e tenha o Oliveira 300, 300, 300.
Entrei no Pão de Açúcar da 13 de maio. Diferente de que não faz compras comumente, supermercado não é tudo igual. A rotina e o hábito trazem uma familiaridade confortável. E quando se fala em conforto, deve-se lembrar de outra palavrinha: comodidade, ou melhor, comodismo. Não é porque o supermercado é mais perto da minha casa, porque é o melhor, porque os preços são mais acessíveis. É o simples e puro costume, rotina, hábito. Agora me diga, se mudar de supermercado, academia, banco etc, é difícil, imagina mudar de vida, mudar de hábitos, encarar uma dieta, uma mudança de cidade, uma nova tecnologia.
Eu posso até ser bagunçada (e mamãe há de confirmar), mas eu vivo muito bem no meu caos organizado, com as coisas deslocadamente organizadas na minha vida. Mas algo sai de lugar, ainda que seja para ser posto no lugar certo (a pergunta: certo para quem?), há uma sensação estranha, um sentimento de não pertencer, de estar errado. Ampliando esse universo, se de repente o Correspondente Anônimo (que é um namorado maravilhoso e nunca faria isso comigo, portanto, essa é uma hipótese metafisicamente abstrata) passasse a me ignorar ou ser frio comigo, saindo da rotina comum de carinho e amor, a sensação de que algo está errado se transforma em angústia. Entretanto, da mesma forma que era muito bom na barriguinha da mamãe e nós todos passamos pela experiência traumática do nascimento e estamos todos vivos e bem (em regra, afinal, há sempre quem reclame da vida), nós estamos preparados para ter nosso mundo virado de cabeça para baixo e conseguir nos adaptar a ele e daqui a pouco, morar na Lua vai ser a coisa mais banal do mundo. Ter todos os dados, cadastros, cartões resumidos na sua digital. A moral dessa confusão de idéias que eu fiz para poder organizá-las na minha cabeça é dizer, e ai vem o texto que o Aluízio postou, é que sempre existe o lado bom das mudanças e é nesses que você tem que se focar, inclusive para superar o lado ruim e revertê-lo em seu favor. Lembre-se que o que era novidade em pouco tempo vira normalidade.

"That the world's
A better place
When it's
Upside down, boy"
Sweet about me - Gabriella Cilmi

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