segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A Necessidade de Mortes


No post anterior, falei brevemente sobre os 12 passos da “Jornada do Herói” e da importância dos mentores, não só para o herói, mas também para o leitor. Nesse post, vou falar sobre perdas e mortes de personagens. Inevitavelmente, vai ter spoilers, esteja avisado.

A morte de um personagem, geralmente alguém de importância para o herói da história, pode ser tanto a motivação para o herói embarcar na sua jornada quanto a grande provação que ele passa antes de finalizá-la. No primeiro caso, a morte é impactante para o personagem mas não para o leitor, pois acontece logo no início do livro, e o leitor ainda não conhece nem o mundo nem os personagens envolvidos com o herói. Esse é o caso da mãe e do irmão de Jorg Ancrath, nos livros de “The Broken Empire”.

No segundo caso, o leitor sente, juntamente com o herói, a perda de alguém querido e idolatrado, muitas vezes, o próprio Mentor sobre que eu escrevi anteriormente. Choque, espanto e surpresa são só o começo da enxurrada de sentimentos nessa hora. Dizemos que isso não aconteceu, não pode ter acontecido. Continuamos lendo para ter certeza que o personagem não morreu, mas ele morreu. Sentimos raiva do autor, dizemos que não vamos continuar lendo os livros. Até que, finalmente, aceitamos que a morte faz parte da vida, e que crescemos com ela. Somos forçados a andar com nossas próprias pernas, com as lágrimas escorrendo pelo rosto, sem ter mais alguém para nos dizer que vai ficar tudo bem. A partir daí, somos nós que passamos a dizer que vai ficar tudo bem, repetindo essas palavras na esperança que elas se tornem verdade.

Isso acontece tão recorrentemente, que, para mim, já não é mais surpresa. Eu praticamente já leio livro procurando o personagem querido do herói que vai morrer lá na frente. Vamos ver alguns exemplos (spoiler alert!!!):
  • Primeiro, os clássicos, que já se tornaram conhecidos do grande público. Em “As Crônicas de Nárnia”, Aslam morre, mas volta. Dizem por aí que esses livros são uma referência ao cristianismo, e que Aslam é o equivalente a Jesus Cristo. Então, ele ressuscita. Não satisfeito em ter matado Aslam, o autor mata, no último livro, quase todos os personagens principais. Somente Suzana fica viva, por ter abandonado a crença em Nárnia.
  • Em “Harry Potter”, muita gente morre, e Dumbledore é só o mais querido deles. Cedric, Snape, Sirius, Lupin, Nymphadora, Alastor, Fred Weasley, Dobby e até a coruja Hedwig. Incluo aqui os pais do Harry, James e Lily, que já estão mortos desde o início da história.
  • Em “Crônicas de Gelo e Fogo”, a gente já está até acostumado com personagens legais morrendo. Eddard Stark foi o primeiro e, foi com ele, que eu fiquei (meio) imunizado à morte de personagens. Depois dele, ainda vieram Robb e Catelyn. Catelyn ainda conseguiu voltar dos mortos, salva pelo sacrifício de Beric Dondarrion. Khal Drogo morreu depois de muito sofrer. Oberyn Martell é morto pelo Montanha, Gregor Clegane. Jamie Lannister se redime depois de perder a mão da espada, o que, para ele, foi pior que a morte de toda sua família. Brienne de Tarth é enforcada pela Catelyn, mas depois aparece viva de novo, o que quer dizer que ela não morreu pendurada. Jon Snow leva uma facada e pode ter morrido no final do quinto livro.
  • Em “The Darkest Minds”, a personagem principal, Ruby, acaba gostando do personagem que se torna o seu mentor, Liam. Ele não morre, mas perde a memória. Pior que isso, é a própria Ruby que entra na mente dele e apaga as memórias.
  • Em “Instrumentos Mortais”, é a vez do irmão mais novo de Izzy e Alec Lightwood, Max, morto pelo verdadeiro irmão da personagem principal Clary Frey, o Jonathan Christopher.
  • Em “Jogos Vorazes”, Rue morre no primeiro livro, Cinna no segundo, e a irmã da Katniss, Primrose, no terceiro. Além disso, a mãe delas deixa o Distrito 12 e vai morar em outro lugar, assim como o melhor amigo da Katniss, Gale. Não é a toa que a pobre entra em depressão.
  • Em “Correr ou Morrer”, o melhor amigo do Thomas, Chuck, morre no primeiro livro. Newt morre no terceiro. A menina por quem Thomas se apaixona, Teresa, também morre nesse livro. No quarto livro, “The Kill Order”, que acontece antes de tudo, todos os personagens principais morrem, mas de um jeito muito legal, levando esperança para a humanidade. Talvez, por isso, eu tenha gostado mais desse último do que dos três primeiros.
  • Na série “Divergente”, os pais da Tris, Natalie e Andrew, morrem no fim primeiro livro. Até isso acontecer, um dos amigos de Tris, Al, se suicida e Tris põe uma bala na cabeça de Will, o namorado da sua melhor amiga, Christina. No terceiro livro, Tobias ajuda a causar uma explosão, causando um dano cerebral em Uriah. Detalhe que Tobias tinha prometido ao irmão de Uriah, Zeke, que o protegeria. Sua mãe, Hana, e seu irmão, Zeke, são levados até o hospital quando as máquinas são desligadas e Uriah morre. Durante parte da revolução, o irmão de Tris, Caleb, deveria ir numa missão onde ele acabaria morrendo, inevitavelmente. Tris vai no seu lugar, e é ela que morre, deixando Tobias na fossa.
  • Por último, o que eu achei a morte mais trágica. Em “The Dresden Files”, o personagem principal, Harry Dresden, já é um adulto, e já passou por diversas provações, como ter vivido em um orfanato, ter matado o seu primeiro mentor, Justin DuMorne, ter matado a sua paixão de adolescência, Elaine Mallory (ela ainda está viva, mas Harry só descobre isso depois), quase ter sido sentenciado a morte pelo Conselho Branco (o conselho que rege as leis dos magos), e ter sido perseguido pelo Warden Donald Morgan durante o início de sua vida adulta. Além disso, no decorrer dos livros, sua primeira aprendiz, Kim Delaney acaba morrendo; sua nova paixão Susan Rodriguez, se torna meio-vampira da Côrte Vermelha e o deixa; Shiro Yoshimo, um dos Cavaleiros da Cruz, morre, trocando sua vida pela de Harry; Harry quase perde seu braço esquerdo queimado; Lasciel, a “sombra” um anjo decaído que vive na mente de Harry e acaba virando sua amiga, se sacrifica por ele; o Warden Morgan, que o perseguiu por um bom tempo, ganha a admiração de Harry, mas acaba morrendo; sua nova namorada, a Warden Anastasia Luccio, o deixa; e, finalmente, o Cavaleiro da Cruz Michael Carpenter, um dos seus melhores amigos, sofre graves e irreversíveis danos físicos durante o decorrer de um dos planos de Harry. E aí, como fazer sofrer alguém que já tem ampla experiência nesse assunto??? Simples: dê a ele mais e tire tudo de uma vez. No 12º livro, “Changes”, Harry descobre que tem uma filha com Susan Rodriguez, e que ela foi sequestrada pelos vampiros da Côrte Vermelha. Durante o livro, o escritório de Harry explode; seu carro, o Fusca Azul, é destruído; e seu apartamento é incendiado. Susan completa sua transformação em vampira, e Harry, mesmo ainda apaixonado, é obrigado pela situação a matá-la. Molly Carpenter, a nova aprendiz de Harry e filha do antigo Cavaleiro da Cruz Michael Carpenter, sofre graves ferimentos. Harry salva sua filha, mas não pode ficar com ela por causa do perigo que ela corre por ser sua filha. No finalzinho do livro, Harry leva um tiro no peito. Pior que isso?? Harry morre, mas morrer teria sido fácil demais, então ele vira um fantasma e procura do seu assassino no livro seguinte.
Menções honrosas a Gandalf em "Senhor dos Anéis", e a Mestre Yoda e a Obi-Wan Kenobi em "Guerra nas Estrelas".

Valeu,
Correspondente Anônimo

terça-feira, 24 de junho de 2014

A Necessidade de Mentores

woody harrelson as haymitch abernathy

SPOILERS!!! Essa postagem contém revelações de enredo de diversas histórias. Leia por sua conta e risco!

De uns tempos para cá, eu percebi certas características recorrentes, padrões, em livros de fantasia. Seguindo dicas da Garota_D, eu procurei na internet o que é conhecido como “A Jornada do Herói”, (http://pt.wikipedia.org/wiki/Monomito, http://www.revistafantastica.com.br/em-foco/a-jornada-do-heroi-os-12-passos-de-campbell), uma série de eventos que acontecem com o personagem principal para o desenvolvimento da história, definido por Joseph Campbell no seu livro “O Herói de Mil Faces”.

Os 12 passos são, de certa forma, os seguintes: O herói está em seu mundinho; Chega alguém (ou alguma coisa) que o chama para uma aventura; Ele recusa inicialmente; Ele encontra algum mentor que explica por que ele deve entrar na aventura; O herói entra nesse novo mundo; Passa por provações, faz inimigos e encontra aliados; Aproxima-se do seu objetivo; Ele passa por uma grande provação; O herói vence e conquista a recompensa; Ele faz o caminho de volta para casa; Nesse caminho, ele resolve alguma pendência de alguma trama secundária; Finalmente, o herói chega em casa, mais experiente e maduro, transformado pela aventura.

Nesse post, gostaria de focar no personagem do Mentor, um personagem que já vive há algum tempo na situação onde o herói está entrando agora. No caso de ficções de fantasia, os mentores explicam como é o novo mundo onde o personagem vai entrar (Hagrid, em “Harry Potter”, Sr. Castor em “As Crônicas de Nárnia”, Jace Wayland em “Instrumentos Mortais”, Linda Downey em “A Saga dos Herdeiros”) ou, no caso de o personagem já viver no mundo onde a aventura vai ocorrer, ele explica quais são as “regras” da aventura que o personagem vai ter que obedecer (Haymitch Abernathy, em “Jogos Vorazes”, Liam em “The Darkest Minds”, Magnus Bane em “Instrumentos Mortais”, Dumbledore em “Harry Potter”, Chiron em “Percy Jackson e os Olimpianos”) ou explicam alguma coisa do passado, ainda desconhecida pelo herói, para que este decida o que fazer no futuro (Aslam, em “As Crônicas de Nárnia”, Dumbledore em “Harry Potter”, Luke Garroway em “Instrumentos Mortais”, Nick Snowbeard em “A Saga dos Herdeiros”).

Entretanto, o Mentor tem uma função maior do que simplesmente explicar ao personagem principal o que está acontecendo. Ele explica ao leitor como é esse mundo fictício, nos ajudando a construí-lo em nossa mente no momento da leitura (e que perdura até bem depois de acabarmos o livro).
O grande problema é quando o personagem do Mentor não existe ou é rejeitado pelo personagem que está entrando nesse mundo novo, ainda inocente. Por exemplo (spoiler alert!!!):
  • Em “Correr ou Morrer”, um bando de crianças, sem memória, é colocado em um labirinto. O personagem principal, Thomas, é o último a entrar nesse labirinto, onde algumas crianças já estão presentes. Quem é o Mentor??? Alguma criança sem memória, claro (Alby). E aí? Como é que uma pessoa que não sabe nada vai explicar alguma coisa a alguém??? Podre. No terceiro livro da série, é dada a chance ao Thomas de ele ter as memórias de volta. E ele rejeita. Legal, né. Se a gente não sabia de nada, agora é que fica sem saber mesmo. Resultado: no final, muita gente morre.
  • Não conseguindo explicar toda a história em “Correr ou Morrer”, o autor precisou escrever um quarto livro, “The Kill Order”, que acontece antes de tudo. Nesse, o personagem principal, Marc, tem um Mentor de vergonha, Alec. Esse livro é o melhor da série.
  • Em “As Crônicas de Nárnia”, o Edmundo, por um breve tempo, tem como Mentora a Feiticeira Branca, Jadis, e não se dá muito bem. Ele a rejeita, voltando para o lado de Aslam, e dos outros. Esse é um caso em que a troca de mentores é positiva, e o Edmundo passa a ser um dos reis de Nárnia, conhecido como Edmundo, o Justo.
  • Assim como o Edmundo, em “Instrumentos Mortais”, o Jace Wayland troca, por um tempo, de Mentor, seguindo as ordens de Valentine. Com sua experiência passada, ele percebe que o que Valentine faz vai contra o que ele acredita, e o rejeita ao final.
  • Em “Dresden Files”, Harry Dresden é um detetive particular que é um mago, e investiga acontecimentos sobrenaturais em Chicago. Seu primeiro Mentor, quando ele ainda era criança, foi Justin DuMorne, que usa magia negra secretamente. Em uma briga de magos, Harry mata Justin, e quase é condenado a morte, por utilizar magia para tirar uma vida. Quem o salva é o seu segundo Mentor, Ebenezar McCoy, que o instrui, baseado em princípios sólidos, em como utilizar magia para ajudar as pessoas. Outro caso de rejeição que tem um final positivo. Isso tudo acontece antes das histórias dos livros, onde Harry já é adulto.
  • Ainda em “Dresden Files”, depois de alguns livros Harry se torna Mentor de Kim Delaney. Em algum momento, ela não segue os conselhos de Harry e acaba morrendo. Posteriormente, Harry aprende com seus erros, se torna Mentor de Molly Carpenter, que segue os conselhos de Harry, por mais que não concorde. Ela não morreu até onde eu li.
  • Em “The Broken Empire”, o personagem principal é o príncipe Jorg Ancrath. Quando criança, sua mãe e seu irmão menor são mortos, e Jorg é salvo por ser escondido em um arbusto cheio de espinhos. Ele jura se vingar de quem mandou matá-los, e essa é a história. O livro conta a história que se passa agora, quando ele vai se vingar, e a história de quatro anos atrás, quando foi o atentado. Nesse meio tempo, Jorg rejeita o seu primeiro Mentor, o tutor Lundist, e se junta a um bando de cavaleiros fora da lei para seguir seu sonho de vingança. Muito sem graça, sem noção, e sem pé nem cabeça, um menino de 14 anos matando todo mundo, a torto e a direito. O segundo livro da série é um pouco melhor, quando ele passa a ouvir mais um novo Mentor, seu conselheiro do reino, Coddin, e o seu chefe da guarda, Sir Makin. Ainda não li o terceiro.
  • Em “As Crônicas de Gelo e Fogo”, a gente vê claramente os que tiveram bons Mentores, os que não tiveram Mentores, e os que rejeitaram os seus bons Mentores, e quais desses personagens são os mais admirados pelo público. Os filhos de Eddard Stark o tiveram como Mentor, e são grandes personagens nos livros. Por seguir a filosofia do pai, Robb acabou morrendo, assim como o próprio Eddard. Bran e Arya, ainda pequenos quando o pai morreu, acabaram procurando outros Mentores, que os guiassem em suas habilidades e desejos (Brynder Rivers (Corvo de Três Olhos, Vidente Verde) para Bran, e Syrio Forel e o Sacerdote dos Homens sem Face para Arya). Jon Snow, o bastardo de Eddard, foi para a muralha, e teve como Mentor o próprio Lorde Comandante Jeor Mormont, tornando-se o novo Lorde Comandante depois da morte deste. Sansa Stark acabou indo parar com Petyr Baelish, o Mindinho, e isso não tem como dar certo. Theon Greyjoy, coitado, recusou os ensinamentos de Eddard Stark, passou a seguir seu pai, Balon Greyjoy, e acabou torturado pelo bastado dos Bolton, Ramsay. Do outro lado do Mar Estreito, em Essos, Daenerys Targaryen teve como Mentor o Khal Drogo, que passou os ensinamentos dos Dothraki. Ela se tornou a mãe dos dragões, e, como ela mesma diz, é só uma garota e não entende nada de guerras, recebe a ajuda de outros Mentores, como Jorah Mormont e Barristan Selmy. Viserys Targaryen, o auto-intitulado dragão, não tinha mentor, e acabou com uma coroa de ouro fumegante em sua cabeça. Por último, o personagem mais odiado da atualidade, Joffrey Baratheon, não teve como Mentor nem seu pai verdadeiro nem seu pai falso, e acabou morrendo envenenado em seu próprio casamento.
Esses foram só alguns exemplos para mostrar que, quando o Mentor não presta, o personagem aprendiz não presta. Quando não há mentor, o livro não presta. E, quando o mentor presta, o aprendiz presta, o herói principal presta, a história presta, e o livro presta.

Menções honrosas a Gandalf em “O Hobbit” e em “Senhor dos Anéis”, e a Mestre Yoda e a Obi-Wan Kenobi em “Guerra nas Estrelas”, este último que foi um aprendiz (padawan de Qui-Gon Jinn), um mentor rejeitado (por Anakin Skywalker, o Darth Vader) e um mentor seguido (por Luke Skywalker, filho do Darth Vader).

Valeu,
Correspondente Anônimo.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A arte de fazer silêncio


Hoje em dia, quando todo mundo tem voz e vez (supostamente), as pessoas menosprezam o silêncio. Querem dar pitaco sobre tudo. Não se permite a abstenção da opinião.
Muita gente acha o silêncio constrangedor. Pelo contrário, o ato de permanecer em silêncio entre outras pessoas pode demonstrar intimidade, cumplicidade, uma verdadeira transmissão de pensamento.
Isso fica bem claro se você observar pessoas que convivem juntas durante muito tempo. Elas completam as frases uma da outra, comunicam-se através de olhares significativos.
Eu sou uma pessoa tagarela, eu assumo, mas cada vez mais eu percebo a preciosidade que é o silêncio, a contemplação, a reflexão.
Talvez nesse momento em que estou sendo bombardeada com a companhia de pessoas que estão me importunando com sua tagarelice, eu me olho e percebo que posso ser mais comedida.
No final das contas, acho que o problema não é a tagarelice em si, mas a impertinência dela. De o tagarela não perceber que está incomodando extremamente.
Se você fala, fala e fala e seu (suposto) interlocutor (vulgo penico) não responde ou apenas balança a cabeça, eis sua primeira dica.
Se deixa você falando sozinho e, a despeito dessa grande pista, você o segue e continua o blá, blá, seu caso é crônico.
Os meus 'problemas' eu estou aguentando enquanto posso, antes de ser grossa e mandar calar a boca. Mas até para isso há uma oportunidade certa.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Eu fui: Museu da Imagem e do Som - Fortaleza

Entrada - Leões de Porcelana - Vindos da Cidade do Porto em Portugal

Férias em Fortaleza em dias de chuva, a pessoa tem que inovar.
Bem, passei várias vezes pela frente do Museu da Imagem e do Som - MIS, mas nunca tive oportunidade de fazer uma visita, até agora.
Vitrola

Segundo seu site institucional, o MIS é responsável pela preservação, difusão e pesquisa da memória audiovisual do Estado.
O museu está localizado na Av. Barão de Studart, 410, em frente ao Palácio da Abolição.
Ainda segundo informações institucionais: “Atualmente o acervo do MIS-CE é estimado em 150 mil peças entre discos de música brasileira e internacional (de 78, 45 e 33 e ½ rotações), CD’s, fitas de áudio, de rolo, cassete e micro-cassete, um acervo de imagem (fotografias cópia papel e digital) com imagens de Fortaleza Antiga, de outros municípios cearenses, de personalidades, festas e folguedos populares, artistas populares (cordelistas, artesãos, escultores, etc) cromos e negativos, filmes de diretores cearenses e registros de danças e festas da cultura popular tradicional (em diversos formatos como vídeos betacam, betamax,VHS e super VHS, DVD, H-8, películas de 16mm e 35mm, etc.), depoimentos de personalidades da história do Ceará, cordéis, partituras e muitos outros objetos que contam a história registrados em suportes audiovisuais. ”
Monóculos

Gramofone

Bem, quando cheguei lá, achei tudo meio abandonado. Fora o vigilante que encontrei na entrada, só vi de relance outras pessoas que talvez trabalhasse no museu. Vi poucas peças a mostra, que foram basicamente essas que aparecem nas fotografias aqui exposta. Sem falar, no projetor de origem francesa que está exposto em ambiente quase externo e com diversos pontos de ferrugem.
Câmeras Fotográficas

Pude admirar algumas máquinas fotográficas e projetores antigos. Destaque para a sessão em são expostos monóculos, que são pequenos cones com uma lente a uma imagem para ser visto contra a luz.
Projetor de Cinema - França - 1950

Fiquei bastante decepcionada. E olhe que há um tempo atrás visitei uma exposição de Memória da Imagem e Som no Núcleo de Informação Tecnológica e pude apreciar uma quantidade bem maior de peças e com mais informação disponível.
A despeito disso, se estiver pelas redondezas, não deixe de passar no MIS, a entrada é gratuita e a nostalgia é garantida!

terça-feira, 25 de março de 2014

Eu li: Novembro de 63




Novembro de 63
Stephen King
Suma das Letras
2013
736 p.

Todo mundo uma vez na vida se perguntou se algo seria diferente se tivesse mudado alguns dos fatores. E se os ingleses tivesse descoberto o Brasil? Se Stauffenberg tivesse obtido êxito em seu atentado a Hittler? E se Kennedy não tivesse sido assassinado? Al Templeton encontrou uma passagem na sua dispensa que levava de volta no tempo mais precisamente no dia 09 de setembro de 1958. Descoberto esse portal, queria a todo custo evitar que Lee Harvey Oswald assassinasse o presidente. Não obtendo sucesso em sua tentativa decide recrutar Jake Epping, um professor do supletivo para continuar sua missão.
Percebam que até 22 de novembro de 1963, data em que ocorre a morte de JFK, ainda faltam cerca de cinco anos, assim Jake terá que viver no passado e terá muito tempo para se preparar... Será?
Quando eu ouvi falar do livro, fiquei muito curiosa para ler. Gostei muito da prévia acima e acreditava que Stephen King conseguiria desenvolver o enredo muito bem. E eu estava certa! 

Dar mais detalhes do que isso pode comprometer a experiência do leitor e esse não é nosso objetivo. O que temos aqui é um enredo que, à primeira vista, parece mais um sobre viagem no tempo, mas não. Estamos colados com Jake a cada passo, a cada escolha e a cada consequência. Uma coisa que fica bem estabelecida desde o princípio é que o passado não quer ser mudado e quem se mete com ele, compra uma briga feia. Nessa hora, percebemos que o farfalhar das asas da borboleta tem um devastador.
A despeito de ser um volume longo (mais de 700 páginas), você não sente. Devorei as páginas avidamente e agora estou passando pelo vazio literário, que é o que ocorre quando você é tragada para dentro do universo da história que está lendo e passa a viver lá, e quando o livro acaba e você volta a sua realidade, se sente estranho e triste por ser sido expulso bruscamente de lá.
Sem exagero, até sonhar eu sonhei. O clima de tensão do livro é forte e passei uma semana sem dormir direito, rememorando os fatos do livro. Contei uma parte para Correspondente Anônimo e sofri com um misto de felicidade e tristeza quando ele me disse que queria ler o livro =D e que por isso eu não podia falar mais nada sobre ele =(.
A teoria da viagem no tempo foi adequada para o enredo e suas premissas são estabelecidas desde o princípio e são preservadas ao longo do livro, com a vantagem de ser bastante simples sem ser simplória.
Stephen King começou a escrever o livro em 1973, mas interrompeu o processo por causa da monumental pesquisa que a história demandava e porque o ocorrido ainda estava muito recente. Isso acabou sendo uma escolha acertada e ele nos brindou com mais livro fantástico, a despeito de estar fora do terror e do sobrenatural, sua área de conforto, por assim dizer, mas ainda é bem a cara de King.
Sou fã de King desde “O iluminado”, e a cada livro que leio (com exceção de A maldição do cigano, que abandonei, mas que ainda vou tentar reler) gosto ainda mais e me surpreendo com as loucuras que ainda podem sair dessa cabeça maluca.
Outro detalhe que gostei muito é que a dança tem um certo destaque em alguns momentos, coroada com uma trilha sonora muito boa e estilo bem apropriado.
Foi difícil escrever sem entrar muito nos detalhes, porque ainda estou super empolgada, mas não queria estragar nenhuma das surpresas e reviravoltas.
Veredito: Excelente!
Até a próxima!


Visual Novo


Já estava na hora de mudar a carinha do blog. Espero que vocês gostem! Vou procurar caprichar  ainda mais nas imagens.
Optei por um modelo de visualização dinâmica. Perceba que no canto superior esquerdo tem um menu com diversas opções de exibição. Escolha a que te de agradar mais.
Achei que o jeitão do blog ficou menos poluído, principalmente porque na lateral não aparecem mais aquelas quinquilharias que eu coloquei na época em que criei o blog. Mas o mais importante continua disponível, basta levar o cursor até o lado direito e vai aparecer um menu com as opções os marcadores, arquivos do blog, postagens populares, etc.
Aproveitem! Comentem! Compartilhem!
Até a próxima!

sexta-feira, 14 de março de 2014

10 livros que marcaram a minha vida literária

Uau! Isso é muito difícil. Para facilitar vou contar coleções como um item (é um pouco de trapaça, eu sei). Para escolhê-los, pensei em livros que marcam uma época da minha vida, por isso acabei os organizando cronologicamente e não pela sua qualidade de enredo. 





1.Esse admirável mundo louco – Ruth Rocha e Walter Ono – esse era um dos livro de leitura obrigatória da minha quarta série. Se bem me lembro, ouvimos um relato de extraterrestre que observam e estranham o comportamento humano. 

 

2.A ira dos anjos – Sidney Sheldon – a história de uma advogada recém-formada que vê sua carreia ir por água abaixo e seu percurso para recuperá-la.Virei fã a partir de então.


3. O Assassinato no Expresso Oriente – Agatha Christie – Foi minha introdução a essa magnífica autora e um dos meus detetives favoritos, Hercule Poirot. Uma trama de mistério que me consumiu até que terminasse a última página. Não descansei enquanto não descobri o assassino.

4. O Exorcista – William Peter Blatty – esse foi o primeiro livro de terror de verdade que li na vida e li quando era criança, e só pegava no bendito livro a noite para ficar ainda mais assustador. Me assustei mais com o livro do que o filme. Na verdade, o filme nem me parecia de terror, as estranhas histórias e tragédias que ocorreram durante as filmagens, isso sim era de dar medo.


5. Histórias Extraordinárias – Edgar Allan Poe – Esse foi um dos livros que peguei na biblioteca do colégio. A lembrança é muito nítida. Eu corria o dedo pelas lombadas dos livros e o título me chamou a atenção. Contos como O gato preto, A Máscara da Morte Rubra, Coração Denunciador me são muito queridos e não canso de ler e reler.


6. .Harry Potter – J. K. Rowling – não preciso me explicar muito. É um mundo mágico muito bem construído que me encanta absurdamente.


7. O iluminado – Stephen King – Esse foi o primeiro e o melhor livro de Stephen King que li. O legal da leitura desse livro é que lembro que ficava tão vidrada que sempre alguma coisa me assustava. Lembro claramente de uma ocasião que estava sozinha em casa, as mãos geladas, os olhos colados no livro. Quase tive um ataque cardíaco ao simples som da campainha.

8. O juri – John Grisham – Na minha opinão, o melhor dos livros desse autor que eu já li. Um thriller de tribunal que originou um filme igualmente incrível. 


 

9.Intermitências da morte – José Saramago – Tive um pouco de dificuldade para ler esse livro até me acostumar com a maneira peculiar de escrever do autor. O endero é simplesmente instigante: E se de repente ninguém morresse? Como iria ser? Muito interessante.


10. Crônicas de gelo e fogo – Sei que corro um risco enorme colocando na minha lista uma série que nem terminou, mas nutro por ela uma paixão tão grande que não tenho coragem de deixá-la de fora. Pior, temo assumir que ela ocupa o lugar que O Senhor dos Anéis poderia ter nessa lista. Um mundo épico com personagens envolventes, ambíguos. Guerras, intrigas, amor, ódio, reviravoltas, tragédias e um toque de sobrenatural, tudo isso mantido em um equilíbrio dificilmente alcançado por outras obras que eu já tenha lido. Acho que nunca desejei que um livro fosse mais volumoso quanto o fiz quanto percebia que o tomo iria acabar.

Olhando a minha listinha vejo que passeio por fantasia, terror, suspense, história de detetive, romance de tribunal e romance romântico, porque afinal eu tenho meu lado mulherzinha. Sinto que deixei a comédia de fora (Luis Fernando Veríssimo e Mário Prata), a filosofia (Sci-Fi Sci-Filo e O Mundo de Sofia), os livros de Dan Brown, (que não consigo deixar de ler, porque mais que a receita seja bem batida), meu outro detetive preferido, Sherlock Holmes (acho que tem uma pessoa que não perdoará esse lapso) mas para encaixá-los teria de reformular essa lista para mais itens. Daqui a cinco anos eu refaço essa lista. Nesse momento, a despeito das evidentes ausências, acho que ela reflete bem o meu percurso literário. Percebo também que poderia dizer que listei alguns dos melhores livros que já li.
Foi difícil, mas muito prazeroso compor essa lista.
Convido você a fazer essa retrospectiva e lembrar carinhosamente dos livros que fazem parte do enredo da sua vida.
OBS: Escolhi as ilustrações respeitando as edições que li, mesmo que tenha exemplares diferentes na minha estante.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Eu li: Dragão Vermelho


Hannibal Lecter, ou melhor Dr. Lecter, ou melhor Hannibal, the Canibal, como queira chamar, sem dúvida, é um personagem que gera sentimentos conflitantes nos leitores que o admiram a despeito (ou talvez por isso mesmo) de sua monstruosidade.
Eternizado no cinema por Anthony Hopkins, o personagem de Thomas Harris aparece apenas secundariamente neste volume. Já se encontra preso, depois de ter quase matado nosso personagem principal, Will Graham, quando este o confronta e descobre ser Hannibal um serial killer.
Graham consegue ver as evidências de uma forma que ninguém mais vê. É como se entrasse na mente do assassino, como se pensasse exatamente como ele pensaria e por isso é capaz de interpretar as pistas por meio de um prisma único e extremamente útil para o deslinde do caso.
Duas famílias inteiras foram massacradas por um serial killer e para auxiliar Graham a encontrá-lo, nosso querido Dr. Lecter entra em cena.
A nós também é dado a conhecer Francis Dolarhyde, o assassino da história. Mergulhamos na sua deformidade e infância sofrida e as influências desses fatos no surgimento do Dragão Vermelho, sedento de sangue de suas vítimas (que frase mais dramática). Sua história é envolvente a tal ponto, que é possível até simpatizar com ele e, em certo momento, até torcer por ele, no que toca a certa parte da história.
Com esses ingredientes é gerado o enredo de Dragão Vermelho, e junto com Will Graham, vamos em busca do assassino, ao mesmo tempo que aquele tenta proteger a si e sua família deste.
Aqui o pacote é completo, o livro é bom, o filme é bom e a série também tem o seu charme. Resumindo, imperdível!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O romantismo não morreu!




Essa semana fui cúmplice de um lindo gesto de amor. O marido de uma querida amiga e colega de trabalho queria fazer uma surpresa para ela. Disse-me que havia encomendado flores e chocolates para serem entregues no trabalho dela. O meu papel era simples: quando chegassem os presentes eu tinha que ler uma mensagem que ele havia me enviado.
No dia fatídico, eu estava super ansiosa. Em grande parte, porque eu estava em audiência e não sabia se teria um intervalo para sair e ler a mensagem.
Pensei em pedir ajuda ao alguém que estivesse na sala, mas não queria correr nenhum risco de dar bandeira.
Por sorte, nessa manhã de audiências, tivemos muitos acordos, o que me deu a oportunidade de ir várias vezes à sala onde minha amiga e vítima trabalha e conferir se a hora tinha chegado.
Oito acordos depois e nada dos presentes, que foram encomendados para serem entregues às 9h.
9h45 mais ou menos, durante as tratativas de acordo em uma audiência, pedi permissão a Juíza para sair, levando comigo a mensagem.
Chegando lá, notei que finalmente o presente tinha chegado. Sem identificação de quem teria enviado.
Perguntei: “Você recebeu isso de presente?” Diante da resposta positiva, falei: “Então, deixe-me ler a mensagem”.
Todo mundo ficou sem entender nada. Mas logo minha amiga entendeu e se emocionou e derramou-se em lágrimas.
Ai, ai ,ai! Que lindo!
Esse tipo de gesto é muito bonito e, no fundo, no fundo, todo mundo (isso mesmo, homens e mulheres) esperam ser brindados com algo assim.
Para não haver dúvida: C.A. pode aprender e fazer uma surpresa dessa para mim qualquer dia desses! =D
Ao meu casal amigo, que os aniversários de casamento se multipliquem, plenos de de felicidade!
C.A., não esqueça! Pode ser qualquer dia, não precisa esperar data comemorativa nem nada!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Retrospectiva Literária 2013


2013 foi um ano muito intenso para mim, literariamente falando. Foi a única resolução de fim de ano que conseguir cumprir com folga: ler pelo menos 12 livros, um por mês. No final das contas acabei lendo 26 livros e aqui segue a lista deles:

  1. O hobbitJ. R. R. Tolkien – Foi o companheiro de viagem para os States. Foi legal acompanhar as aventuras de Bilbo Bolseiro, mas ainda não consigo entender como se vai fazer 3 filmes de uma história tão curtinha...
     
  2. Dexter – Design de um assassinoJeff Lindsay – Dexter acabou de casar e voltar de sua lua de mel. O assassino da vez deixa suas vítimas estilisticamente montados para serem encontrados em Miami, o que desperta a curiosidade de nosso Serial killer preferido.

  3. Depois da escuridãoSidney Sheldon e Tilly Bagshawe – Uma socialite vai do alto da sociedade até comer o pão que o diabo amassou após a morte de seu marido e a montanha de dívidas que ele deixou e torna-se a principal suspeita de assassinato. Mesma receitinha, fazer o que adoro vingança! 
     
  4. Saco de ossos Stephen King – Esse livro me é muito precioso porque ganhei de presente do meu amado – Enveredando pelo drama, mas sem perder o toque alucianantemente sobrenatural, King fala de um escritor, que após perder a mulher em um acidente, volta a casa de férias para se livrar de bloqueio de escritor e acaba se deparando com seu passado. Virou até mini-série. 
     
  5. Cai o panoAgatha Christie – Não pode faltar né. Essa é a última aventura de Poirot, o detetive com o bigode mais charmoso dos livros de mistério. Final chocante, só posso dizer isso.

  6. The time machineH. G Wells – In english, Yes! Mas foi uma versão condensada e superfácil de ler. Tinha até figurinha. Vou ter que ler de novo o completo, mas basta dizer que esse livro é uma das bases da literatura de ficção científica. Vale muito a pena ler!
     
  7. Reis malditos - Maurice Druon – volume 1 – O rei de Ferro – Um dos mais importantes romances históricos de todos os tempos. Intriga, maldição, morte, traição, assassinato, adultério e o pior ou melhor, tudo baseado em fatos reais. O grão-mestre Tiago Demolay é queimado na fogueira e amaldiçoa o Rei Felipe, o Belo e sua descendência.

  8. O último juradoJohn Grisham – Pensei que ia ter uma história digna de O Juri, mas o enredo se arrasta e acaba ficando previsível e chato.

  9. Dexter é deliciosoDexter e um bando de indivíduos góticos que se dizem vampiro. Nesse meio tempo, a primeira filhinha de Dexter nasce e ele vira um pai babão.

  10. Senhor dos anéis – as duas torresJ.R.R. Tolkien – Depois de sofrer muito tentando terminar o primeiro, esse foi mais palatável. Não devia ter lido As crônicas de gelo e fogo antes de ler SDA, porque uma vez que você se acostuma ao frenesi literário do G. R. R. Martins, Tolkien segue a passos de tartaruga.

  11. Pequeno dicionário da língua mortaAlberto Villas – Uma compilação de palavras que já não se usa mais. Comprei na Bienal do Livro. Ficou um pouco abaixo das expectivativas.

  12. Reis malditos Maurice Druon – volume 2 – a Rainha estrangulada – Não dá para fazer do 2 livro da série sem dar spoiler. O jeito vai ser você ler tudo =P.

  13. O escafandro e a borboleta - Jean Domique Bauby – História real de um homem que está aprisionado dentro do próprio corpo e que mantem contato com o mundo através de um olho e um alfabeto desenvolvido especialmente para ele. A gente passa a ter uma outra perspectiva de vida.

  14. Édipo ReiSófocles – Um clássico. Você acredita que o homem não pode fugir do seu destino? Que quando tenta escapar, na verdade, está correndo em direção a ele? Não pode faltar na sua lista de livros, ainda mais porque é curtinho.

  15. InfernoDan Brown – Mais do mesmo, a mesma receitinha de Código da Vinci, só que ainda mais batido e destacando Dante Alighieri. Eu sei, porque eu continuo lendo? Porque gosto de me torturar, deve ser isso.

  16. O dossie pelicanoJonh Grisham – Lembro que tinha gostado muito do filme, mas não tanto do livro. Juizes morrem misteriosamente, e uma estudante cria um dossie e coloca em risco todos ao seu redor.

  17. Branca dos Mortos e os 7 zumbis - Fábio Yabu – Quem não gosta de contos de fadas? Agora pegue essas histórias clássicas e transforme em histórias de terror, beirando o bizarro. Destaque para Cindehella, Bela Incorrupta e O fim de todas as coisas.

  18. A arte de correr na chuvaEnzo é um cachorro apaixonante que nos guia por uma história simples, mas muito palpável e por isso tão tocante.

  19. Duplo DexterDexter é flagrado no ato e passar a ser perseguido por alguém que deseja ser exatamente como ele.

  20. Reis malditos Maurice Druon– volume 3 – os venenos da coroa – mesma observação acima. O negócio é tão sério que até o título do livro é spoiler, ops... falei demais.

  21. Wayne de GothamTracy Hickam – Comprei esse livro totalmente às cegas e me surpreendi positivamente. É meio estranho ler um personagem de quadrinho em um livro, mas foi ótimo. Batman/Bruce revira seu passado e descobre coisas estranhas sobre seus pais, o que pode manchar a lembrança imaculada que ele guarda.

  22. O alienistaMachado de Assis - audiolivro – Librivox – releitura – Eu tinha lido quando criança, e agora ouvi e continua tão hilário quanto dantes. Simão Bacamarte quase coloca todo mundo de Itaguaí no hospício para descobrir que no final... ai só lendo meu caro!

  23. Contos de Artur Azevendo – audiolivro – Librivox – Essa coleção de contos lidas por diversas pessoas é uma delícia. Claro que tem uns contos mais bobinhos, mas estar de volta aquele Rio de Janeiro de tilburis e a comédia de costumes.

  24. O vendedor de armas – Hugh Laurie – Esse livro foi uma experiência estranha. Não sei dizer se gosto ou não gosto. Não consegui abandonar, mas tinha preguiça de ler. Não indico nem desaconselho, leia por sua própria conta e risco.

  25. A linguagem corporal no trabalho – Alan e Barbara Pease – Meu guilty pleasure são essa dupla de autores. Leitura fácil e rápida, traz algumas dicas superlegais para se portar no trabalho e 'ler' o colega de trabalho ou mesmo o chefe.

  26. O ladrão de raios – Rick Riordan – Minha irmã e guru literária, LadyReaper e meu digníssimo Correspondente Anônimo já tinham me indicado essa série juvenil superlegal e agora eu me rendi. Devorei em poucos dias.

    Ai você me pergunta, vai resenhar todos eles? Não. Nem todo livro que leio, mesmo que seja muito bom, ganha resenha. Que tem mexer com minha tipografia interna e se imprimir na minha cabeça, eu só faço passar para o papel. Então, essa lista é o mais próximo da resenha que vou chegar depois de ter lido quase 30 livros. Deal with it! 
    Esse ano eu fiz uma listinha inicial de 10, mais humilde porque inclui livros mais complexos. Mas vou tentar me superar!

    Feliz ano novo, caro amigos e muita leitura e diversão! Nos encontramos por aqui!

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