terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Eu li: Dragão Vermelho


Hannibal Lecter, ou melhor Dr. Lecter, ou melhor Hannibal, the Canibal, como queira chamar, sem dúvida, é um personagem que gera sentimentos conflitantes nos leitores que o admiram a despeito (ou talvez por isso mesmo) de sua monstruosidade.
Eternizado no cinema por Anthony Hopkins, o personagem de Thomas Harris aparece apenas secundariamente neste volume. Já se encontra preso, depois de ter quase matado nosso personagem principal, Will Graham, quando este o confronta e descobre ser Hannibal um serial killer.
Graham consegue ver as evidências de uma forma que ninguém mais vê. É como se entrasse na mente do assassino, como se pensasse exatamente como ele pensaria e por isso é capaz de interpretar as pistas por meio de um prisma único e extremamente útil para o deslinde do caso.
Duas famílias inteiras foram massacradas por um serial killer e para auxiliar Graham a encontrá-lo, nosso querido Dr. Lecter entra em cena.
A nós também é dado a conhecer Francis Dolarhyde, o assassino da história. Mergulhamos na sua deformidade e infância sofrida e as influências desses fatos no surgimento do Dragão Vermelho, sedento de sangue de suas vítimas (que frase mais dramática). Sua história é envolvente a tal ponto, que é possível até simpatizar com ele e, em certo momento, até torcer por ele, no que toca a certa parte da história.
Com esses ingredientes é gerado o enredo de Dragão Vermelho, e junto com Will Graham, vamos em busca do assassino, ao mesmo tempo que aquele tenta proteger a si e sua família deste.
Aqui o pacote é completo, o livro é bom, o filme é bom e a série também tem o seu charme. Resumindo, imperdível!

Um comentário:

  1. Correspondente Anônimo29 de janeiro de 2014 às 09:50

    Nunca tive sentimentos conflitantes com relação ao Hannibal Lecter. Nunca gostei dele e ponto. Ainda bem que foi preso.

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