quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Eu fui: Cidade de Nova Iorque

Todas as estradas (e barcos) levam à NYC.
Há um mês atrás, mais ou menos, um amigo meu daqui, alemão, me perguntou se eu queria ir para Nova Iorque. Obviamente, eu dei a minha resposta padrão: "Não sei, depende." Ele: "Como assim? Ou você quer ou você não quer." Ao que eu respondi: "Não quero ir se for sozinho." Então, ele falou que estava indo para NYC pegar o irmão dele, que estava chegando da Alemanha, juntamente com a namorada (do irmão), e perguntou se eu queria ir.

Então, na sexta-feira, dia 28 de setembro, pegamos carona com um cara completamente desconhecido, um indiano que ofereceu carona pela internet. Fomos nós três e mais um paquistanês no carro. Quatro horas e meia de viagem depois, chegamos naquela que é por aqui conhecida como somente "The city", ou "A cidade".

O indiano deixou a gente na Times Square às 19:30, mais ou menos. Não tivemos tempo para andar, pois o alemão irmão do alemão estava chegando às 22:00 horas, e a gente tinha que ir bater lá no diabo do aeroporto JFK. Além disso, ainda tínhamos planos de aproveitar a noite de NYC depois de voltar do aeroporto.
Times Square
Estação do metrô
Pegamos o metrô (muito divertido, por sinal) e fomos para o albergue (NY Moore Hostel, muito legal, por sinal) fazer o check-in, e desabamos para o JFK. Chegamos lá quase às 23:00 horas. Agora, a parte chata de todo canto que você vai em NYC: a espera. Tivemos que esperar até mais de 1 da manhã até que o irmão e a namorada (húngara) saíssem da imigração. Eles foram os últimos do avião deles. Pegamos um táxi e chegamos no albergue às 2:00 da manhã. Os clubes, em NYC, fecham às 4:00 horas. Então, fomos dormir.

No sábado, acordamos mais ou menos cedo e fomos pro Memorial de 11 de Setembro, onde antes ficavam as torres gêmeas. Depois de esperar na fila, passar pela revista (que nem em aeroporto), voltar para a fila, finalmente entramos no memorial. Duas fontes, onde eram os prédios, e um museu compõem o memorial. Ao redor das fontes, estão os nomes dos mortos. O museu ainda está em construção, então só deu para ver os dois buracos de onde saia a água. Bom, pelo menos é de graça (só que tem que pegar um passe pela internet antes).
Memorial do 11 de Setembro
Almoçamos e fomos ao Battery Park, pegar o barco para ir para a Estátua da Liberdade, que custa 17 dólares. Mais esperas, filas e revistas, entramos no barco e fomos para a Liberty Island. A visita até a coroa da estátua está fechada, por causa de uma reforma, então só pudemos dar a volta na Miss Liberty. Na base da estátua, tem um forte antigamente utilizado pelo exército, no formato de uma estrela de 11 pontas.
Barco para a Liberty Island
Miss Liberty no seu melhor ângulo
Depois de sair da Liberty Island, o barco vai para a Ellis Island. Nessa ilha fica o Museu da Imigração, instalado no prédio que foi, antigamente, a porta de entrada de milhões de imigrantes. Infelizmente, ficamos pouco tempo no Museu, por que o meu amigo alemão queria ainda aproveitar a noite de NYC e ainda tínhamos que ir para o albergue nos arrumar.
Interior do Museu da Imigração (malas utilizadas pelo povo da época)
À noite, fomos para uma região chamada Williamsburg, conhecida por sua população diversa, por seu gosto musical indie, e por seus restaurantes. Jantamos num restaurante chamado Cubana Social (muito bom, por sinal), que tinha um grupo de salsa tocando ao vivo (muito massa, por sinal). Aqui, foi o único lugar onde não precisamos esperar.

Quando saímos do restaurante ... "Error. Memory position 0xff123456 could not be 'read'" ... gastamos 25 dólares ... "Error. Memory position 0xff9abcde could not be 'read'". No final, não conseguimos aproveitar a noite.

Na manhã seguinte, acordamos mais ou menos tarde. Comemos rapidamente e fomos pegar o carro que o alemão tinha reservado para voltar para cá. As viagens de carro, tanto de ida como de volta, foram rodeadas de muitas cores do outono estadunidense, indo do verde ao vermelho, passando (obviamente) pelo verde claro, amarelo, laranja e vermelho claro.
Viagem de volta (já acabou? Quero mais!)
No final, a viagem foi legal. Gastamos relativamente pouco (uns 200 + 25 dólares) mas, infelizmente, não vimos muita coisa, por que turistamos, principalmente, pela parte sul de Manhattan. Ainda falta, pelo menos, Times Square, Central Park, Museu de História Natural, Broadway (apesar de caro) e Little Brazil (pelo menos para dizer que estive lá). Alguns motivos para eu voltar para NYC algum dia.

P.S.: Segue uma imagem que estava no trem do metrô. Quem descobrir o motivo de eu ter tirado a foto e colocado aqui ganha um prêmio (um abraço meu, quando eu voltar).
O que tem de estranho na imagem?
P.S.2: Alguém aí deve estar pensando: "Ô cara para viajar. Vai estudar, mah, foi isso que você foi fazer aí." Pois é, na verdade, eu acho que essa foi a última viagem em um bom tempo. Estou ficando liso, e isso não é muito bom.

P.S.3: No albergue, conhecemos um londrino gente fina que acompanhou a gente o tempo todo. Estou falando dele aqui por que não consegui colocar ele no texto principal, e ele merecia ser mencionado. Ah, o sotaque britânico é horrível de a gente entender. Quando a gente voltou para cá, ele mandou um e-mail para o alemão dizendo que o albergue ficou muito chato sem a gente lá.

P.S.4: O metrô nova-iorquino, como todo metrô de grande cidade, leva um tempo para a gente acostumar. Depois de pegar algumas vezes, fica tranquilo. Algumas estações são meio estranhas, mas o povo do albergue disse que o metrô é seguro.

P.S.5: Quem disse que obras só existem em Fortaleza? NYC está do mesmo jeito, construções e ruas interditadas por todo lado.

Abraços,
Correspondente Anônimo.

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