segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Resoluções de ano novo!


Ano novo chegando, cheio de promessas e com ele as boas e velhas resoluções de Ano Novo!
Mais uma chance, um ano novinho em folha para tentarmos mais uma vez ser pessoas melhores.
Não adianta negar minha amiga, ainda que você não tenha listado “emagrecer” com todas as letrinhas, pode ter colocado “fazer mais exercícios”,  “comer melhor” e coisas do gênero. Fora as evoluídas que não tem o maldito gene da engorda, nós, pobres mortais, não conseguimos nos livrar dessa maldição, ainda mais depois da comilança de final de ano.
E isso nos leva ao primeiro item da minha lista:
1.       1..Fazer as pazes com a balança! Mas para isso, vou buscar metas que possa alcançar!
a.       Emagrecer minha mente! Parar de ficar pensando em coisas deliciosas e engordantes! Os vegetais e as frutas são meus amigos!
b.      Sai daqui tentação! Pai, afasta de mim, esse brownie! Nada de ficar  me torturando!
c.       Caminhando e cantando! Não tenho tempo de ir à academia (próximo ano até que vou ter...)? Uma caminhadinha não faz mal a (quase) ninguém. Não vale caminhar no shopping, só se tiver levantamento de sacolas. =P Escolher uma boa trilha sonora e meter o pé na carreira.
d.      Nada de comemorar os quilinhos a menos, comendo!
Pulando o sempre presente clichê das resoluções neoanuais (O.o?), o que mais posso fazer?
2.      2. Economizar! Em um mundo consumista como o nosso, preciso me policiar para não gastar meu rico e suado dinheirinho em bobagens e também gastar os recursos naturais indiscriminadamente. Então vamos lá!
a.       Pensar duas vezes antes de comprar.
b.      Controlar meus gastos.
c.       Apagar uma luz! Abrir uma janela! Deixa o sol e o vento entrarem!
d.      Fechar uma torneira!
e.      Reaproveitar!
f.        Reciclar!
Ok, chega de obrigações, que tal a gente se lembrar de se divertir? Não precisamos estabelecer só deveres, não é? O que posso fazer para me divertir um pouco mais?
3.       3.Tirar um tempo para me divertir!
a.       Conhecer pelo menos uma música por semana!
b.      Rir um pouco todo dia!
c.       Ligar para um amigo e jogar conversa fora pelo menos uma vez por semana.
d.      Namorar sempre que possível (mesmo que a distância)
e.      Desligar o computador/TV/celular/tablet e ir brincar lá fora!
E que tal terminarmos um ano mais sabidos? Conhecimento é poder, então vamos aumentar o nosso!
4.      4. Aprender!
a.       Uma nova língua ou recordar uma antiga.
b.      Ler um livro por mês, pelo menos!
c.       Estudar um pouco por dia, até conseguir estudar um muito.
d.      Uma receitinha gostosa!
E a minha listinha fica por aqui. Daqui a um ano vou fazer um balanço de quais dessas resoluções consegui cumprir. Vocês  serão minhas testemunhas!
Que esse novo ano nos traga, acima de tudo, renovação de nossas forças e esperanças de nos tornar melhores do que fomos no passado. Cada dia é uma nova chance de sermos felizes e conquistarmos nossos sonhos, mesmo aqueles que parecem distantes e difíceis.
Vamos acreditar que podemos fazer a diferença em nossas próprias vidas e daqueles que estão ao nosso redor.
Um ano novo ESPETACULAR!
E você, caro leitor? Compartilhe aqui suas resoluções de Ano Novo!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

White Christmas

Alguém aí já pensou em acordar na manhã de Natal e ver a seguinte imagem pela janela?


Pois é, eu não pensava até ter a oportunidade de vir para cá. Aqui sempre neva em dezembro, no início do inverno. Só que esse ano, estava sendo diferente, quase não nevou. (Quase) Todo mundo daqui achando bom, e eu achando ruim, pq eu queria ver neve no Natal.

Nos últimos dias, desde sexta-passada, o frio vinha aumentando. Sábado, dia 22 nevou bastante, e minhas esperanças de um Natal Branco se renovaram. Exceto que não nevou no dia 23, e muito pouco no dia 24. E eis que, no dia 25, havia neve do outro lado da janela. Me senti quase uma criança de novo.

Seguem mais algumas fotos, algumas de dias anteriores.


Um Feliz Natal e um Ano Novo com muita saúde, paz, prosperidade e renovação para todo mundo! (Esse último desejo, inspirado por um email de um amigo.)

Abraços,
Correspondente Anônimo

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Código de ética tupperware



Agora que estou morando sozinha e estou moça casadoira, aos poucos estou sendo introduzida nos meandros das relações e conhecimentos doméstico.
Esses dias, olhando um catálogo de produtos tupperware e comentando sua qualidade e seu alto custo, veio-me esta epifania: Um tupperware sempre, sempre, sempre, deve ser devolvido. É um verdadeiro teste de confiança, em que a reprovação pode destruir uma amizade.
Vou quebrar o monopólio e reformular a frase e estendê-la a todo pote plástico de qualidade mediana.
A lei da diplomacia doméstica reza que um bom pote deve retornar limpo e com a tampa certa e acima de tudo, intacto e com a maior brevidade possível.
Talvez devesse acrescentar, com alguma coisa gostosa dentro.
A relação de confiança pode ser construida aos poucos, enviando um antigo pote de sorvete, depois um "prástico" desses 20 por poucos reais e, mediante um comportamento exemplar, fortalecida a amizade a tal ponto, apresenta-se a prova final e mais dura: a posse de um pote plástico, de alta qualidade. Aquele que são do freezer para o microondas sem qualquer abalo em sua estrutura polimérica.
Não se pode fraquejar. Não nesse momento tão delicado. Por mais que já haja se estabelecido uma verdadeira afeição, trata-se de bem alheio e deve ser devolvido.
É uma mágoa guardada para todo o sempre.
Dias desses minha mãe contava que meu pai emprestou uma tupperware para um amigo dele e o tal pote jamais retornou. Ouvi minha mãe se condoer em uma voz muito sentida, que esposa do tal amigo a conhecia e mesmo assim concorreu para o cometimento deste despautério. Tratam-se de tempos há muito idos, mas a ausência do querido vasilhame será sentida e tal falta jamais perdoada.
Então, senhoras e senhoritas que, assim como eu, são neófitas tais assuntos, não cometamos tal gafe absurda e imperdoável, e jamais caiamos sobre a pecha de afanadora de potes.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Eu li: Laranja Mecânica



Dados do livro
Autor: Anthony Burgess
Tradução:  Fábio Fernandes
Editora: Aleph
10ª reimpressão


Caro drugui, convido-o a ler este livro mui horrorshow e se surpreender e se chocar com nosso malenk Alex e sua ultraviolência. Alex é um maltichik delinqüente e junto com seus druguis Pete, Georgie e Tosko praticam todo tipo de veshkas terríveis. Uma vez pego pelos miliquinhas e preso, foi submetido ao Método Ludovico para ser curado de sua ultraviolência. Falando assim skorre, deu para kopatar, caro drugui, do que se trata essa história?
 
Ãh? O que? Oi?
 
Exatamente. Quando se começa a ler a história de Alex,  fica-se um pouco atônito com a gíria do rapaz. Essa linguagem, conhecida como “nadsat”, que foi especialmente criada pelo autor para criar uma sensação de estranhamento do leitor. Nessa edição brasileira, o glossário da primeira edição americana de 1963 (não existente na original britânica) foi preservado e traduzido com muito bom gosto e fidelidade para o português.
 
Tentei ler sem recorrer a ele, mas houve certos momentos em que não compreendia parágrafo inteiro e então comecei a espiar. No decorrer do livro você vai se acostumando a jeito muito peculiar de falar de seu “humilde narrador”.
 
Começamos com uma visita ao Lactobar Korova onde nosso personagem principal vai tomar moloko (ou leite) com uma variedade de drogas alucinógenas, antes de começar suas arruaças por ai.
 
As cenas de violências são cruas e chocantes e revoltantes, e totalmente gratuitas e desmotivadas. Após um dia cansativo de “ultraviolência”, Alex vai dormir se deleitando com grandes nomes da música clássica, em especial, Beethoven.
 
Em uma tentativa malsucedida de assalto, Alex acaba preso. Nos corredores da prisão chega aos seus ouvidos a possibilidade de converter sua pena e sair brevemente se concordasse em participar de um experimento científico.
 
A partir de agora há spoilers do livro, leia por sua conta e risco.
 
A técnica chamada Método Ludovico consistem em associar atos e o desejo de causar violência com dor e mal-estar. Durante 15 longos dias, Alex é drogado, amarrado em uma cadeira, de modo que seus olhos permaneçam sempre abertos para assistir todo tipo de atrocidade. Durante as sessões sente muitas dores e ânsia de vômito. Ao fim do tratamento, o simples pensamento de praticar qualquer ato de violência o deixa fraco e doente.
 
Uma questão levantada pelo capelão da prisão é o aspecto ético do tratamento. Alex tornou-se “bom” de forma forçada, sendo-lhe tirada qualquer possibilidade de escolher fazer o “bem”.
 
“Devo confessar que compartilho dessas dúvidas [sobre a aplicação do método em questão]. A questão é se uma técnica dessas pode realmente tornar um homem bom. A bondade vem de dentro, 6655321 [Número que Alex recebe na prisão]. Bondade é algo que se escolhe. Quando um homem não pode escolher, ele deixa de ser um homem.”
(...)
Mais a frente, em outro diálogo com o capelão, antes de iniciar o “tratamento”:
Alex: “_Ah, será bom ser bom, senhor. – Mas por dentro eu estava smekando (rindo) muito horrowshow, irmãos. Ele disse (o capelão):
_Pode não ser bom ser bom, pequeno 6655321. Ser bom pode ser horrível. E quando digo isso a você, percebo o quão autocontraditório isso soa. (...) Será que Deus quer insensibilidade ou a escolha da bondade? Será que o homem que escolhe o mal é talvez melhor do que um homem que teve o bem imposto a si? Questões difíceis e profundas.”
Essa pergunta é o cerne do livro. O tratamento a que é submetido não suprime totalmente, o desejo de Alex de cometer atos violentos, mas cada vez que tenta ou pensa, se sente mal.
 
Jogado num mundo ultraviolento, agora, totalmente indefeso, Alex descobre que seus pais alugaram seu quarto e que todas as suas coisas, inclusive seu precioso estéreo e seus discos de vinil foram vendidos para saldar as despesas de suas vítimas.
 
Ameaçado por um antigo inimigo e um antigo amigo, que haviam se tornado policiais, é acolhido na casa de um escritor, que havia sido sua vítima. Lugar em que encontra um rascunho de livro intitulado “Laranja Mecânica.”
 
Tentam utilizá-lo como arma política contra o governo. Alex se joga de um prédio, mas não morre, na verdade, sofre um “reboot” (reinicialização) e voltar a ser o mal e velho Alex de sempre.
 
Arruma outros druguis para continuar suas visitas ao Lactobar Korova e suas arruaças por ai. Certa feita, encontra Pete, um de seus velhos capangas, e descobre que ele está casado e aquilo o leva a refletir o quão velho está nos seus 18 anos e que talvez a ultraviolência não faça mais tanto sentido.
 
Devo confessar que não gostei nada desse final. Das duas, uma, ou ele fica “bom” e ia sofrer as conseqüências disso ou ele teria de tentar se “recuperar” por seus próprios meios até voltar ao “normal”.
 
Deixar a violência para trás como uma fase da juventude também não é lá um bom desfecho.
 
Vou dar um desconto porque o livro foi escrito em três semanas e é muito bom a maior parte do tempo.
 
Resumo da ópera, é um livro chocante, marcante e inesquecível. Apesar de ser uma criaturinha diabólica, o personagem Alex é carismático, engraçado, sarcástico e em nenhum momento tentar se justificar ou parecer (para o leitor) outra coisa além do que realmente é.
 
No momento do tratamento, diante de seu sofrimento, experimentei emoções um pouco contraditórias. Ao mesmo tempo em que me senti vingada por toda violência gratuita praticada pelo protagonista, no fundo fica aquele mal estar de ver uma pessoa sendo torturada institucionalmente.
 
O que assusta mais nessa história, que faz parte da trindade distópica juntamente com 1984 (George Orwell) e Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley), é a proximidade cada vez mais preocupante desse 
futuro agora não tão distante.  
 
Um livro que não pode faltar na sua estante!
 
“E então, o que vai ser hein?”
 
O livro gerou filme homônimo dirigido por Stanley Kubrick em 1971, mas isso já história para outro post. =D
 
Palavra do dia!
Distopia – utopia às avessas.  As distopias são geralmente caracterizadas pelo totalitarismo, autoritarismo, por opressivo controle da sociedade. Nelas, caem as cortinas, e a sociedade mostra-se corruptível; as normas criadas para o bem comum mostram-se flexíveis. A tecnologia é usada como ferramenta de controle, seja do Estado, seja de instituições ou mesmo de corporações.
Distopias são frequentemente criadas como avisos ou como sátiras, mostrando as atuais convenções sociais e limites extrapolados ao máximo. Nesse aspecto, diferem fundamentalmente do conceito de utopia, pois as utopias são sistemas sociais idealizados e não têm raízes na nossa sociedade atual, figurando em outra época ou tempo ou após uma grande descontinuidade histórica.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Eu fui: Cidade de Nova Iorque

Todas as estradas (e barcos) levam à NYC.
Há um mês atrás, mais ou menos, um amigo meu daqui, alemão, me perguntou se eu queria ir para Nova Iorque. Obviamente, eu dei a minha resposta padrão: "Não sei, depende." Ele: "Como assim? Ou você quer ou você não quer." Ao que eu respondi: "Não quero ir se for sozinho." Então, ele falou que estava indo para NYC pegar o irmão dele, que estava chegando da Alemanha, juntamente com a namorada (do irmão), e perguntou se eu queria ir.

Então, na sexta-feira, dia 28 de setembro, pegamos carona com um cara completamente desconhecido, um indiano que ofereceu carona pela internet. Fomos nós três e mais um paquistanês no carro. Quatro horas e meia de viagem depois, chegamos naquela que é por aqui conhecida como somente "The city", ou "A cidade".

O indiano deixou a gente na Times Square às 19:30, mais ou menos. Não tivemos tempo para andar, pois o alemão irmão do alemão estava chegando às 22:00 horas, e a gente tinha que ir bater lá no diabo do aeroporto JFK. Além disso, ainda tínhamos planos de aproveitar a noite de NYC depois de voltar do aeroporto.
Times Square
Estação do metrô
Pegamos o metrô (muito divertido, por sinal) e fomos para o albergue (NY Moore Hostel, muito legal, por sinal) fazer o check-in, e desabamos para o JFK. Chegamos lá quase às 23:00 horas. Agora, a parte chata de todo canto que você vai em NYC: a espera. Tivemos que esperar até mais de 1 da manhã até que o irmão e a namorada (húngara) saíssem da imigração. Eles foram os últimos do avião deles. Pegamos um táxi e chegamos no albergue às 2:00 da manhã. Os clubes, em NYC, fecham às 4:00 horas. Então, fomos dormir.

No sábado, acordamos mais ou menos cedo e fomos pro Memorial de 11 de Setembro, onde antes ficavam as torres gêmeas. Depois de esperar na fila, passar pela revista (que nem em aeroporto), voltar para a fila, finalmente entramos no memorial. Duas fontes, onde eram os prédios, e um museu compõem o memorial. Ao redor das fontes, estão os nomes dos mortos. O museu ainda está em construção, então só deu para ver os dois buracos de onde saia a água. Bom, pelo menos é de graça (só que tem que pegar um passe pela internet antes).
Memorial do 11 de Setembro
Almoçamos e fomos ao Battery Park, pegar o barco para ir para a Estátua da Liberdade, que custa 17 dólares. Mais esperas, filas e revistas, entramos no barco e fomos para a Liberty Island. A visita até a coroa da estátua está fechada, por causa de uma reforma, então só pudemos dar a volta na Miss Liberty. Na base da estátua, tem um forte antigamente utilizado pelo exército, no formato de uma estrela de 11 pontas.
Barco para a Liberty Island
Miss Liberty no seu melhor ângulo
Depois de sair da Liberty Island, o barco vai para a Ellis Island. Nessa ilha fica o Museu da Imigração, instalado no prédio que foi, antigamente, a porta de entrada de milhões de imigrantes. Infelizmente, ficamos pouco tempo no Museu, por que o meu amigo alemão queria ainda aproveitar a noite de NYC e ainda tínhamos que ir para o albergue nos arrumar.
Interior do Museu da Imigração (malas utilizadas pelo povo da época)
À noite, fomos para uma região chamada Williamsburg, conhecida por sua população diversa, por seu gosto musical indie, e por seus restaurantes. Jantamos num restaurante chamado Cubana Social (muito bom, por sinal), que tinha um grupo de salsa tocando ao vivo (muito massa, por sinal). Aqui, foi o único lugar onde não precisamos esperar.

Quando saímos do restaurante ... "Error. Memory position 0xff123456 could not be 'read'" ... gastamos 25 dólares ... "Error. Memory position 0xff9abcde could not be 'read'". No final, não conseguimos aproveitar a noite.

Na manhã seguinte, acordamos mais ou menos tarde. Comemos rapidamente e fomos pegar o carro que o alemão tinha reservado para voltar para cá. As viagens de carro, tanto de ida como de volta, foram rodeadas de muitas cores do outono estadunidense, indo do verde ao vermelho, passando (obviamente) pelo verde claro, amarelo, laranja e vermelho claro.
Viagem de volta (já acabou? Quero mais!)
No final, a viagem foi legal. Gastamos relativamente pouco (uns 200 + 25 dólares) mas, infelizmente, não vimos muita coisa, por que turistamos, principalmente, pela parte sul de Manhattan. Ainda falta, pelo menos, Times Square, Central Park, Museu de História Natural, Broadway (apesar de caro) e Little Brazil (pelo menos para dizer que estive lá). Alguns motivos para eu voltar para NYC algum dia.

P.S.: Segue uma imagem que estava no trem do metrô. Quem descobrir o motivo de eu ter tirado a foto e colocado aqui ganha um prêmio (um abraço meu, quando eu voltar).
O que tem de estranho na imagem?
P.S.2: Alguém aí deve estar pensando: "Ô cara para viajar. Vai estudar, mah, foi isso que você foi fazer aí." Pois é, na verdade, eu acho que essa foi a última viagem em um bom tempo. Estou ficando liso, e isso não é muito bom.

P.S.3: No albergue, conhecemos um londrino gente fina que acompanhou a gente o tempo todo. Estou falando dele aqui por que não consegui colocar ele no texto principal, e ele merecia ser mencionado. Ah, o sotaque britânico é horrível de a gente entender. Quando a gente voltou para cá, ele mandou um e-mail para o alemão dizendo que o albergue ficou muito chato sem a gente lá.

P.S.4: O metrô nova-iorquino, como todo metrô de grande cidade, leva um tempo para a gente acostumar. Depois de pegar algumas vezes, fica tranquilo. Algumas estações são meio estranhas, mas o povo do albergue disse que o metrô é seguro.

P.S.5: Quem disse que obras só existem em Fortaleza? NYC está do mesmo jeito, construções e ruas interditadas por todo lado.

Abraços,
Correspondente Anônimo.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Eu fui: Cataratas do Niagara


Como a GarotaD disse no post passado, estou nos EUA, estudando. Estudando e passeando (óbvio) sempre que posso. A minha primeira viagem foi para as Cataratas do Niagara, no dia 16 de setembro, que fica a umas três horas de viagem de carro daqui de onde estou morando. As cataratas ficam no rio Niagara, que separa os EUA do Canadá.

É quase consenso que o termo Niagara significa, em uma língua indígena local, Thundering Waters, ou águas trovejantes. As três cachoeiras que compõem as Niagara Falls são: Horseshoe Falls, Bridal Veil Falls e American Falls. A Horseshoe tem forma de ferradura, a Bridal Veil é a menor de todas, e tanto ela quanto a American têm muitas pedras (muitos debris (piada interna)) na parte de baixo. Uma ilhazinha chamada Luna Island separa a American da Bridal Veil, e uma ilhazona chamada Goat Island separa a Bridal Veil da Horseshoe.

O parque estadual das cataratas do Niagara foi o primeiro parque estadual dos Estados Unidos. Tem várias atrações, entre elas, uma caminhada pela parte de baixo da Bridal Veil (Cave of the Winds), uma torre de observação, um passeio de barco pela parte de baixo das cataratas (Maid of the Mist), um mini-museu sobre os desfiladeiros (Niagara Gorge Discovery Center), um aquário (Aquarium of Niagara), um restaurante onde se pode observar o por do sol (Top of the Falls Restaurant), um centro de visitantes com um cinema na parte de baixo (onde passa um filme com curiosidades das cataratas) e um trolley para te levar por todos esses lugares (Niagara Scenic Trolley). Além disso, por perto, ainda se pode encontrar uma parede de escaladas, um museu de cera, uma casa de cera assombrada, o memoria de Nikola Tesla, entre outros lugares turísticos. Ah, claro, e as diversas lojinhas do parque.


Na imagem, da esquerda para a direita: Ponte para o Canadá (só dá para ver um pedacinho), torre de observação, American Fall, Luna Island (bem pequena), Bridal Veil Fall, Goat Island (a ilha grande no meio) e Horseshoe Fall. Disponível em http://www.teslasociety.com/pictures/victoria/niagara1.jpg
Agora, às curiosidades. Alguém se lembra do episódio do pica-pau em que ele vai para as Cataratas do Niagara, tenta de toda maneira descer a queda em um barril e, quando está quase conseguindo, o guarda desliga o rio?

1. Realmente, pessoas desceram as cataratas em barris. A primeira, foi uma professora de uma escola local, que projetou um barril enorme, com um colchão por dentro, entrou, e desceu o rio. E não morreu. Desde então, diversas pessoas tentaram fazer a mesma coisa. Algumas morreram, outras viveram. Algumas não sofreram nada, outras tiveram sequelas. Algumas até foram mais de uma vez. Hoje em dia, é proibido descer as cataratas de barril.

2. De fato o rio foi desligado algumas vezes (duas, acho). Na época, eles estavam sofrendo com muitas instabilidades no local. Portanto, o pessoal construiu uma barragem entre o continente americano e a Goat Island. Assim, a American Fall e a Bridal Veil Fall secaram, e o rio foi todo desviado para a Horseshoe Fall. Assim, eles conduziram estudos no terreno e chegaram à conclusão de que existia instabilidade no local, e todos tinham que aprender a conviver com isso. Além disso, disseram que muita coisa podia ser feita para remodelar o local (como retirar os debris de baixo da American Fall), mas que tudo ia custar muito dinheiro, além de introduzir uma artificialidade no local. Portanto, era melhor não fazer nada.

3. Na verdade, eles fizeram, sim, alguns trabalhos de estabilização do local. Entre esses trabalhos, colocaram uns cabos e reforçaram o solo da Luna Island, para que ela não fosse levada pelo rio com o tempo (Artificialidade 1).

4. A Horseshoe Fall tem forma de ferradura, mas ela estava se tornando um V, por conta da maior vazão de água na parte central do rio. Portanto, o povo da época fez umas construções que fecharam um pouco mais as bordas da ferradura, aumentando a vazão na parte externa, para preservar a forma de ferradura (Artificialidade 2).

5. Durante a noite, o rio tem uns 40% a mais de água que durante o dia. A explicação está na estação geração de energia hidroelétrica. Durante o dia, a estação funciona, e parte das águas é direcionada para a estação. De noite, a estação é desligada, e eles fecham as comportas que redirecionam o rio. Assim, o rio fica com água durante a noite (Artificialidade 3).

6. Uma parte de uma estação hidroelétrica (não a mesma da história acima) ficava na parte de baixo das cataratas, do lado do Canadá. Por conta de instabilidades no local, rochas do desfiladeiro cairam por cima de uma boa parte da estação, matando algumas pessoas. Eles aprenderam a lição e desativaram a estação. Hoje, funciona um museu lá, vinculado a uma universidade (canadense, acho).

7. Uma das atrações, a Cave of the Winds, passava por trás da Bridal Veil, em uma caverna que tinha sido escavada pelo vento e pela água. As pessoas podiam caminhar por lá. Por conta de instabilidades, parte do teto desabou, e, hoje em dia, não dá mais para passar pela caverna. A gente pode ficar na frente dela, por onde passa um vento muito forte, trazendo a água gelada do rio para a sua cara e os seus olhos. Pelo menos, eles te dão uma capa e uma sandaliazinha.

8. Mais uma tragédia. Nos anos 60, dois irmãos, um menino e uma menina, foram passear de barco pela parte superior do rio, com um amigo da família. Deu pau no motor do barco, que foi levado pela correnteza e virou, deixando os três à mercê da boa vontade do rio. O povo que visitava as cataratas viu as duas crianças boiando pelo rio (eles estavam de colete), e gritou por ajuda. Um guarda conseguiu salvar a menina, que vinha nadando para a margem. Já o menino, coitado, não teve a mesma sorte, e despencou rio abaixo. Detalhe: ele foi resgatado por um dos barcos de passeio (Maid of the Mist) na parte de baixo do rio, somente com poucos arranhões. A tragédia? O amigo da família, que morreu.

9. Há muito tempo atrás, uma caravana, durante o inverno, atravessou o gelo por cima do rio e foi se esconder em uma das ilhas por cima das quedas, fugindo dos índios. O inverno foi tão rigoroso que, de todos os animais que eles tinham levado, somente um bode sobreviveu. Em homenagem a ele, a ilha foi chamada de Goat Island.

10. Última curiosidade (que eu lembre). A Luna Island tem esse nome por que, em noites de lua cheia, de cima da ilha, era possível ver um arco-íris formado nas gotas d'água da cascata. Hoje em dia, por causa das iluminação das cidades ao redor, esse arco-íris noturno não é mais visível.

Infelizmente, eu ainda estou sem câmera, e não pude tirar nenhuma foto das cataratas. Se der certo, eu volto lá de novo alguma vez na vida, para tirar as fotos.

Abraços,
Correspondente Anônimo.

domingo, 16 de setembro de 2012

Por onde anda KrolVale?

Sabe quando você reclama da vida e da mesmice e torce por uma mudança repentina e que tudo vire de pernas para o ar?

Bom foi justamente o que aconteceu comigo.

Vinha em uma vida sofrida de concurseira, desde o fim da faculdade. Ou melhor, devo dizer que emendei tudo.

Ai os primeiros resultados começaram a chegar: passei em boas colocações em diversos concursos.

Mal sabia eu que a parte mais difícil ainda estava por vir: a nomeação. Porque afinal em concurso, não basta ser aprovado, tem que nomear.

A aflição da espera estava corroendo meus nervos e meu bolso, porque não fiquei deitada em berço esplêndido esperando a nomeação cair do céu.

Nessa toada, viajei boa parte do Brasil fazendo provas e estudando sempre.

Mas toda essa aventura cansa e eu tinha me dado um ultimato: se até o meio do ano de 2012, não houvesse nomeação, eu iria causar a mudança, precipitar os eventos. Estava cansada de esperar ver os frutos do meu sofrido esforço de estudante.

Bom, não posso reclamar, porque em março, um furacão se instalou na minha vida. Foi ai que desencantou a magia concursal e tudo começou a acontecer.

Fui chamada para cursar a formação de oficiais na Marinha no 1º Distrito Naval no Rio de Janeiro. De perfeitamente paisana a marcialmente militar de uma hora para outra.

Foi duro, sim, foi sofrido, sim, mas foi uma senhora experiência de vida. Conheci pessoas incríveis e passei por eventos que uma vida civil não poderia me dar. Surpreendi-me porque me adaptei muito melhor do que imaginava.

Na Marinha, aprendi a marchar, cantar todos os hinos possíveis e inimagináveis (os quais já esqueci =P), comandar um pelotão, manejar e desmontar uma arma, combater incêndios, viver em grupo e principalmente a ter espírito de corpo.

Além disso, fiz o estágio para aprender a morar sozinha. E quando falo sozinha, quero dizer longe da minha família, porque sozinha eu nunca estava. Durante a semana, ficava no alojamento e tinha a companhia das minhas excelentíssimas campanhas militares. O 3 Bravo era sem sombra de dúvidas o melhor alojamento. No final de semana, estava na casa dos meus tios.

E quando eu achava que a vida militar tinha me conquistado, tudo muda de novo.

Aprovada no concurso do TRE-CE (Tribunal Regional Eleitoral do Ceará), joguei minha farda para o alto e corri de volta para o Ceará. Vim fazer os exames para a nomeação, e enquanto isso rolava o desligamento lá na Marinha.

Quando finalmente acabaram os procedimentos, fui liberada. Bem me lembro, era dia 12 de julho. E no dia 13, fui nomeada em Cuiabá-MT em razão do concurso para o Tribunal Regional do Trabalho. E no mesmo dia 13 marcaram a minha posse em Fortaleza para o dia 16 de julho.

Ãh? O que? Oi?

Bem, diz a lenda concurseira que, quando chamam em um chamam em todos.

Esse foi um dos finais de semana mais dramáticos da minha vida. Eu tinha dois dias para decidir meu futuro.

No Ceará eu iria para o interior do interior do interior em Novo Oriente, que nunca na vida, tinha sequer ouvido falar e para trabalhar com direito eleitoral às vésperas de uma eleição municipal. Em Mato Grosso, havia bem mais opções, eu ia para um local mais desenvolvido, com melhor estrutura de vida, etc e direito do trabalho tinha sido minha sina desde o exame da Ordem. Convenci todo mundo que era melhor ir para Cuiabá.

Mas o coração ainda estava apertado. Alguma coisa não estava certa. Na segunda-feira, quando entrei em contato com o Tribunal descobri que existia uma chance grande de eu não conseguir ir para a capital. Pensei, interior por interior, fico no Ceará.

No dia 16 de julho, então, tomei posse como Analista Judiciária lotada no cartório da 99ª Zona Eleitoral formada por Novo Oriente e Quiterianópolis. 400km de Fortaleza.

Dia 17 arrumei as malas e dia 18 amanheci na minha nova cidade. E estou aqui desde então. Fui muito bem recebida. Meus colegas de trabalho são ótimos.

O que pega é a Eleição. Logo eu que nunca fui mesária, sequer sabia meu título de eleitor decorado, agora tenho que organizar uma.

No começo deu um desespero, tanta coisa em pouco tempo. Mas não faltaram pessoas dispostas a ajudar. É incrível como todos estão juntos para que tudo dê certo no final.

Enquanto isso, tive que aprender a morar sozinha. E dessa vez, sozinha só, largada às traças.

Aluguei um quarto em uma pousada. Eu, uma cama, uma tv, um ventilador e as minhas malas. Uma desolação só.

O clima me pegou de jeito. Eu que dormia toda empacotada no friozinho da cidade maravilhosa fui jogada na antessala do inferno. O tempo aqui é muito quente e muito seco. Nos primeiros dias, a garganta amanhecia seca e arranhando muito, como se estivesse com uma baita crise.

Ia para o trabalho a pé, uns bons 15 minutos pelo acostamento da estrada, de sombrinha, com o suor pingando pelo cotovelo e os pés fervendo.

As coisas começaram a melhorar quando minha mudança chegou. Correspondente Anônimo veio em meu socorro, trazendo meu carro e mil coisas enviadas pela minha amada mãe, que com seu toque mágico, transformou meu trágico quarto de pousada no meu cantinho, meu lar.

Se não bastasse toda essa confusão na minha vida, para piorar, Correspondente Anônimo ainda estava se preparando para ir para o exterior do exterior dos Estados Unidos. Essa viagem foi nossa despedida. =(

Um ano separados. Isso é triste, muito triste.

Pelo menos a eleição me distrai! =P

Bom, as coisas melhoram a partir dai. Já tinha algo que podia chamar de casa. Estava fazendo todas as refeições fora. Aqui em N.O não há muitas opções.

Cansada de tomar água, suco de caixinha e toddynhos quentes, tomei coragem e comprei meu primeiro eletrodoméstico de vergonha: uma geladeira. Um salto na minha qualidade de vida.

Agora eu podia viver feito gente. Ou quase. Quando saiu o primeiro salário, depois de pagas as contas foi a hora de mobiliar o meu lar. Comprei um micro-ondas, um jogo de jantar e agora eu podia até receber visitas na minha humilde residência.

Morar sozinha não é tão ruim. Cuidar da minha pequena casa não tem se mostrado muito difícil. Estou até conseguindo gerenciar minhas finanças. Mas chegar em casa e não ter ninguém te esperando é meio depressivo, por isso o telefone me socorre.

Voltando ao trabalho. Meus clientes, os eleitores, são, em regra, muito bons de se lidar. Muitos deles são bem humildes. E isso me colocou em situações bem inusitadas.

Certa vez chegou uma senhora me dizendo que precisava colocar o nome do marido no título eleitoral. Perguntei de novo e ela disse a mesma coisa. No final das contas, ela na verdade, queria mudar o estado civil de solteira para casado no cadastro. Ufa!

Perdi a conta de quantas vezes ouvi o pessoal me pedindo para ver se o título ainda funciona/presta, visto que passaram muito tempo sem votar.

Deve ser parecido com o que um médico recém-formado sente quanto vai consultar no interior.

Meus outros clientes são os membros das mesas receptoras de votos, comumente chamados de mesários, ah esses sim me dão trabalho. Foram 512 inicialmente convocados, 91 substituições realizadas e contando. Sete turmas de treinamento e mais uma para os faltosos.

Além disso, tratar de toda a logística das eleições, desde o que vai para seção até como vai ser feita a apuração.

A vida no interior tem muitas restrições, a principal delas é a internet. Aqui tem, mas quase faltando. Nem a do trabalho escapa. Mil anos para baixar o menor dos arquivos.

A distância também não perdoa. Para chegar os materiais também é uma eternidade. E para ir para casa são 6h30 de viagem de ônibus por estradas esburacadas.

Mas por outro lado, é bem mais fácil e barato ir à Fortaleza do que se estivesse em Cuiabá.

Outro problema é que todo mundo sabe que você é forasteira, onde você trabalha e logo também onde mora. Mas às vezes, penso se isso é de todo ruim.

As aventuras continuam por aqui. O furacão 2012 deu uma acalmada, mas estou profetizando que ainda vai sair mais uma nomeação: depois que eu passar pelo batismo de fogo das eleições, no apagar das luzes da validade do concurso, o TRT do Ceará vai mandar me buscar.

Mas por enquanto, só posso sonhar e dar cargas nas urnas!

Todo mundo votando nessas eleições, façam valer o esforço de todos os servidores que preparando tudo para a festa da democracia acontecer!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Saindo do ninho

Há três meses estou morando fora de casa e tenho que dizer: é difícil cortar o cordão umbilical. É complicado sair do ninho e dar um vôo solo assim. Mas, com certeza, foi importante para meu crescimento como pessoa. Aprendi muita coisa, entre elas, lavar e passar roupa, etc. Cozinhar, bem, ainda tenho que ticar esse evento.
Quanto às minhas finanças, é bom demais a sensação de ganhar seu próprio dinheirinho! Ainda peço para Mamis cuidar das minhas contas, porque sou desorganizada, mas fora isso, não sou nenhuma pródiga.
O mais importante, no entanto, foi que aprendi a valorizar os momentos em casa, com a minha família, bem como com meus amigos.
Conheci muita gente diferente, passei por experiências incríveis e sei que ainda tenho muito o que aprender e estou pronto para ir em frente.
Mundo, aqui vou eu!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Não seja vítima!



Na vida sempre vamos encontrar pessoas que vão nos maltratar, humilhar ou coisa pior, mas cabe a nós escolher se seremos apenas vítimas ou tiraremos lições disso e nos tornaremos mais fortes para enfrentar o que há por vir. É hora de virar a mesa e seguir em frente!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Eu li: Coleção Jogos Vorazes



COLEÇÃO JOGOS VORAZES - Suzanne Collins

1.Jogos Vorazes


O que antes era a América do Norte, tornou-se Panem, um conglomerado formado por 13 distristos e comandado pela Capital. O 13º distrito foi completamente destruído por ter se rebelado contra Capital. A fim de relembrar aos demais distritos dos horrores da guerra e evitar novos levantes, foram estabelecidos os chamados "jogos vorazes". Cada distrito envia uma pessoa de cada sexo entre 12 a 18 anos, chamados "tributos" e estes são colocados em uma arena onde devem lutar até a morte. Esse é o ambiente em que se desenvolve a história. Katniss, de 16 anos, orfã de pai, morto nas minas de carvão ( a principal atividade do distrito 12) se oferece como voluntária para substituir sua irmã mais nova, que foi escolhida para ir aos jogo vorazes. Juntamente com Peeta Merllak, Katniss representará o distrito 12 naquela que será um edição de jogos inesquecível.

2.Em chamas

Por meio de uma gambiarra, Katniss e Peeta conseguem vencer juntos os jogos vorazes. A Capital, entretanto, não vê com bons olhos essa atitude. Durante a Turnê dos Vitoriosos é possível notar os efeitos que o artifício usado por Katniss exerce nos demais distritos. Enquanto isso, começam as preparações para o Massacre Quartenário, um tipo de edição especial dos jogos que ocorre a cada 25 edições dos jogos vorazes. Dessa vez, os tributos serão sorteados entre os vitoriosos.  Assim, Katniss está de volta à arena.

3.A esperança

Acontece um grande evento no final do segundo livro. Katniss foi resgatada pelos rebeldes, comandados pelo distrito 13 e será preparada para ser o símbolo da revolução que poderá por fim à hegemonia da capital.

Pronto, tentei não dar muitos spoilers, mas não dá para falar de uma coleção sem revelar alguns detalhes, né? Bem, fiquei simplesmente hipnotizada pelo primeiro livro, terminei em 1 dia e meio, porque estava economizando. Mas mesmo depois do livro fechado, a história não saía da minha mente. Suzanne Collins vai construindo a tensão durante o capítulo e condena o clímax na última frase. Nós somos apresentados a uma realidade extrema e junto com ela, conhecemos personagens marcantes que cativam nossos sentimentos, seja amor seja ódio, o que não dá é para ficar indiferente.
A preparação para os jogos, para mim, foi uma das melhores partes. Ver os personagens chocados com a diferença desproporcional entre a riqueza  da capital e as condições terríveis a que eram submetidos as pessoas nos distritos. Os jogos em si contém uma parte meio parada, em que as coisas se desenvolvem longe dos personagens principais, mas a reta final é bastante emocionante.
O segundo livro, vemos os impactos da artimanha de Katniss, a comoção causada nos distritos e um fio de compreensão de que as coisas podem ser mudadas, mas também o quanto isso será perigosos para as pessoas que Katniss mais ama.  O massacre quarternário é eletrizante.
No terceiro livro, o negócio começa a se arrastar. A arena dos jogos foi destruídas e os rebeldes resgataram Katniss, Beete e Finick, deixando para trás Peeta, Joana, entre outros.  Os resgatados são levados para o distrito 13 que está reconstruido e a todo vapor no subterrâneo de suas antigas ruínas. A gente fica esperando pela batalha final que só falta não chegar e quando chega, passa batida... Katniss passa mais tempo dopada do que acordada.
Com o resgate de Peeta vem a invenção maluca de telessequestros, que não dá para engolir nem com muita boa vontade. Só falta não acabar... Acho que podia ter sintetizado mais e colocado a essência desse livro forma integrada ao segundo livro.
Está previsto o filme baseado no primeiro livro para esse ano, vamos ver no que vai dar!



Que a sorte esteja sempre ao seu favor!

foto: http://garotait.com.br/dicas/indicacoes-de-ferias/

Se você quiser ler uma resenha de gente grande sobre essa coleção, veja os links abaixo:
Jogos vorazes
Em chamas
A esperança

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