sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Reflexões

Jen Stark


Desapego

Não chego a ser uma pessoa excessivamente materialista, mas tenho um prazer especial de guardar recordações, em sua maioria em forma de pilhas e pilhas de papel.
Minha mãe me pediu para que eu fizesse uma triagem nessa montanha de celulose para que jogasse a maior parte fora. Que sofrimento!
Comecei a folhear os papéis! O material de filosofia trouxe de imediato lembranças do meu primeiro semestre neste curso, do trabalho que fiz sobre Liberdade. Eu defendia a corrente do determinismo. Bons tempos aqueles! Depois encontrei o meu primeiro caderno do curso de Direito. Minhas primeiras noções. Toda a minha ingenuidade ante aquele campo de conhecimento totalmente novo. Não posso jogar isso fora! É minha história!
Mas se não me desfizesse de algumas coisas, nós não teríamos mais espaço para viver (que exagero!) Assim, já que não posso amontoar papéis, decidi amontoar arquivos: isso, estou escaneando e depois juntando os papéis descartados em grandes sacolas que irei enviar para reciclagem. É a tecnologia a serviço do homem!


Lost

A quinta temporada começou e com ela a loucura que é acompanhar essa série. Se você é daquelas pessoas que escuta os lostmaníacos falando e diz: É boa essa série? Sabe que eu nunca assisti?, Acredite você vai receber todas as quatro temporadas existentes, mais material extra, livros, sites, o escambal. Mas antes de começar a assistir é preciso refletir sobre algumas coisas:
Que tipo de expectador você é?
Se você é do tipo ansioso, que não gosta de mistérios que fiquem sem solução no final do episódio NÃO ASSISTA LOST
Se você é um pouco distraído e não pega todos os detalhes NÃO ASSISTA LOST
Se você é daqueles que querem saber tudo sobre todos os detalhes de tudo que aconteceu em cada episódio, mas tem um emprego e filhos para sustentar NÃO ASSISTA LOST
LOST não é uma simples série, é uma experiência! Assim, caso decida assistir esteja preparado para arcar com as consequências.


Livros - manias

Não sei vocês, mas tenho uma relação atribulada com livros. Eles me atraem de uma maneira irresistível: preciso folheá-los, ler o primeiro capítulo, etc. É ai que eles me lançam o feitiço: uma vez começado, tenho que terminar o livro. Não importa se ele seja ruim, preciso terminá-lo e quanto mais tempo demoro, pior fica, pois se eu não conseguir entender o enredo a partir de onde parei, tenho que começar tudo de novo (Ai, Espírito das Leis!). Outro problema é que detesto fechar o livro sem ter terminado de ler o capítulo. Parar no meio da página, nem pensar! Sempre uso marcadores, nunca uso as orelhas dos livros para tal e tenho horror a que faz e ódio mortal de quem os faz com meus livros! Não empresto livros que eu ainda não tenha lido. Surpertição que desenvolvi quando meu "Universo numa casca de noz" veio destruído (até hoje não o li...) Até hoje só fiquei com um livro emprestado e não consegui devolver. A dona desapareceu da minha vida. (Yáskara, me liga, please!) Não empresto os livros alheios para outras pessoas sem permissão. Não os coloco perto de comida, líquido, fogo, não saio com eles em dia de chuva (ou ameaça). Se tiverem a capa de papel brilhante (entenda como aquele que fica cheio de digitais e gordura dos dedos) eu os cubro com plástico, protege a capa do livro por muito mais tempo, sem falar que incentiva o dono a te emprestar mais, afinal, que maior prova de cuidado você pode dar? Ai ai, livros! Minha vida e minha perdição!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Frost/Nixon

O caso Watergate, foi um escândalo ocorrido na década de 1970 que culminou na renuncia do presidente Nixon eleito pelo partido republicano.

Em 18 de Junho de 1972, o jornal Washington Post noticiava na primeira página o assalto do dia anterior à sede do Comitê Nacional Democrata, no Complexo Watergate, na capital dos Estados Unidos. Durante a campanha eleitoral cinco pessoas foram detidas quando tentavam fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta no escritório do Partido Democrata.

Bob Woodward e Carl Bernstein, dois repórteres do Washington Post, começaram a investigar o então já chamado caso Watergate. Durante muitos meses, os dois repórteres estabeleceram as ligações entre a Casa Branca e o assalto ao edifício de Watergate. Eles foram informados por uma pessoa conhecida apenas por Garganta profunda (Deep Throat) que revelou que o presidente sabia das operações ilegais.

Richard Nixon foi eleito presidente em 1968, sucedendo a Lyndon Johnson, tornando-se o terceiro presidente dos Estados Unidos a ter de lidar com a Guerra do Vietnam. Nixon voltou a candidatar-se em 1972, tendo como opositor o senador democrata George McGovern, e obteve uma vitória esmagadora, ganhando em 48 dos 50 estados. McGovern venceu apenas em Massachusetts e em Washington.

Foi durante essa campanha de 1972 que se verificou o incidente na sede do Comitê Nacional Democrático. Durante a investigação oficial que se segue são apreendidas fitas gravadas que demonstram que o presidente tinha conhecimento das operações ilegais contra a oposição. Em 9 de Agosto de 1974, quando várias provas já ligavam os atos de espionagem ao Partido Republicano, Nixon renunciou à presidência. Foi substituído pelo vice Gerald Ford, que assinou uma anistia, retirando-lhe as devidas responsabilidades legais perante qualquer infração que tivesse cometido.

Por muitos anos a identidade de "Garganta Profunda" foi desconhecida, até que a 31 de Maio de 2005 o ex-vice-presidente do FBI, W. Mark Felt, revelou que era o Garganta. Bob Woodward e Carl Bernstein confirmaram o fato.
fonte: wikipedia

Quem é que sabia disso tudo se não for Norte-Americano ou viveu no período? Eu aposto que ninguém! Nas minhas aulas de história não lembro de ter visto nem a metade disso. Mas porque a aula de história você pergunta?
Ahh, porque sabendo desse pequeno fato, fica tão mais fácil de compreender o filme Frost vs Nixon (Frost/Nixon, 2008) de Ron Howard, estrelado por Frank Langella e Michael Sheen.

O filme retrata a épica batalha de gênios entre o ex-presidente Richard Nixon e o entrevistador britânico, David Frost numa série de quatro entrevistas logo após a renúncia do presidente depois do escândalo do caso Watergate.
O filme é simplesmente brilhante; filmado como se fosse um documentário e com atuações simplesmente perfeitas, não é de se surpreender que ele tenha recebido 5 indicações ao Oscar, inclusive de melhor filme e melhor ator (para Frank Langella), indicações bem merecidas, especialmente para Langella; se você não odiar, admirar, simpatizar e ter pena de Nixon durante o curso do filme, você não está prestando atenção.
Michael Sheen também realizou um trabalho memorável, mas ainda não tem comparação com a atuação de Langella.
É definitivamente um filme que vale a pena assistir; apesar de ser um drama, mantém que está assistindo na ponta da cadeira para ver quem vai sair vitorioso dessa batalha de gigantes, cada um pronto para usar qualquer golpe baixo e recuperar sua reputação!

Essa provávelmente não foi uma das minhas melhores críticas, já que eu só elogiei o filme do começo ao fim, mas e minha defesa, não me arrisco a reclamar de filmes desse tipo, com contéudo político já que não é minha area de conhecimento, mas Frost/Nixon merece um post aqui....

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Playlist para hoje

Vi no blog "Reflexos" e gostei. Decidi fazer a minha playlist também! Vou encorporar uma permanente no meu blog lá no final depois dos post!





Get a playlist!
Standalone player
Get Ringtones

Livro: Scifi=Scifilo - A Filosofia explicada pelos filmes de ficção científica


A primeira vez que vi esse livro na prateleira, não resisti. Filosofia era uma paixão avassaladora na época, mas o dinheiro estava curto, afinal o livro custava R$ 39,00. Li o que pude e fui embora. Mas a vida é uma caixinha de surpresa. Pouco tempo depois, passando nas Americanas, encontrei o mesmo livro por - acreditem - R$ 9,99! Sim! Novinho e embalado! Não pensei duas vezes, comprei e já comecei a devorá-lo.
Infelizmente muita gente acha que Filosofia é perda de tempo, muita viagem e etc. , sem nem mesmo dar uma chance e conhecer um pouco do que ela tem a oferecer. A Filosofia nos permite olhar para tudo de outra forma. É como tirar um véu que impedia a visão nítida da realidade (o que entendemos como tal). Sem falar que a Filosofia é a fonte de todas as demais ciências existentes. Algumas continuam a cara da mãe como o Direito, a Psicologia, outras parecem mais distantes como a Matemática e a Física. Mas vou deixar a defesa da Filosofia para outro post.
O legal desse livro é que, com uma linguagem acessível e usando filmes populares, discute questões filosóficas de forma light e divertida. Entre os filmes listados, encontramos: Matrix (claro!), O vingador do futuro, o Sexto dia, o Exterminador do Futuro 1 e 2 (sim, o autor adora o Arnold). Entre os temas, temos: Nossa identidade, a moral, O sentido da vida, podemos ter certeza de alguma coisa?

"SCIFI=SCIFILO é uma livro que mostra como qualquer um pode compreender os conceitos básicos de filosofia enquanto segura uma balde de pipoca assistindo a um filme de ficção científica. Mark Rowlands transforma a filosofia em algo relevante para a vida cotidiana, e revela o sentido das mensagens usando muito humor e as tramas de alguns filmes mais espetaculares, caros e eletrizantes do planeta."

"Este livro contém material que será considerado ofensivo por alguns leitores. Ou, pelo menos, assim espero. E estou falando apenas das partes filosóficas. Muitos podem pensar que este não é um livro sério de filosofia. E estão certos. Mas não cometa o erro banal de acreditar que tudo o que faz bem deve ter gosto ruim; que tudo que é edificante tem que ser necessariamente sério. Mesmo sem muita sobriedade, este é um livro de filosofia. Tenho ensinado filosofia em universidades ao redor do mundo há 15 anos. Se você conseguir captar com sucesso as questões tratadas neste livro, será facilmente capaz de encarar os cursos introdutórios de filosofia oferecida pela maioria das universidades."

"No presente momento, você está lendo este livro. Existe também uma boa chance de que esteja cansado/entediado e tentando manter os olhos abertos. Como pode saber que não flutuou para o sono? Você pode olhar ao seu redor e ver a sala de estar, o jardim, o bar ou o banheiro em que começou a ler o livro. Mas pode ter completa certeza de que está onde pensa estar? Pode ter certeza, por exemplo, de que não está sonhando?
(...)Suponha que sua experiência do mundo fosse distorcida, não porque estivesse sonhando, mas porque está sendo constantemente enganado por um demônio maligno. (...) O demônio enganou você a cada momento de sua vida, no mundo só existe você. Para dizer a verdade, não existe o mundo como tal, apenas aquilo que em Matrix foi chamado constructo: um lugar minimamente equipado para a sua sobrevivência, mas que pode ser transformado em qualquer outra coisa através das artes enganadoras do demônio. (...) Esse demônio, naturalemente é uma versão da IA em Matrix".

Aproveite e reveja os clássicos de ficção científica e filosofe com os amigos. Digo por experiência própria: serão debates acalourados e divertidos!

Mais livros do autor:
-Tudo que sei aprendi na TV - A filosofia nos seriados de TV
- The philosopher and the end of the universe
-Sci-phi

sábado, 24 de janeiro de 2009

Framboesa de Ouro

Se temos os melhores no Oscar, temos os piores no Framboesa de Ouro. Confire os indicados: (Sinceramente, acho que daria uma festa bem mais animada que a do Oscar...)

PIOR FILME
Os Espartalhões
Fim dos Tempos
The Hottie and the Nottie
In the Name of the King: A Dungeon Siege Tale
O Guru do Amor

PIOR ATOR
Larry the Cable Guy - Witless Protectgion
Eddie Murphy - Grande Dave
Mike Myers - O Guru do Amor
Al Pacino - 88 Minutos e As Duas Faces da Lei
Mark Wahlberg - Fim dos Dias e Max Payne

PIOR ATRIZ
Elenco de The Women
Cameron Diaz - Jogo de Amor em Las Vegas
Paris Hilton - The Hottie and the Nottie
Kate Hudson - Fool´s Gold e My Best Friend´s Girl

PIOR ATOR COADJUVANTE
Uwe Boll - Postal
Pierce Brosnan - Mamma Mia!
Ben Kingsley - O Guru do Amor, War Inc e The Wackness
Burt Reynolds - Deal e Dungeon Siege
Verne Troyer - O Guru do Amor e Postal

PIOR ATRIZ COADJUVANTE
Carmen Electra - Super-Heróis: A Liga da Injustiça e Os Espartalhões
Paris Hilton - Repo! The Genetic Opera
Kim Kardashian - Super-Heróis: A Liga da Injustiça
Jenny McCarthy - Witless Protection
Leelee Sobieski - 88 Minutos e Dungeon Siege

PIOR CASAL
Uwe Boll e qualquer ator, câmera ou roteiro
Cameron Diaz e Ashton Kutcher - Jogo de Amor em Las Vegas
Paris Hilton e Christine Lakin ou Joel David Moore - The Hottie and the Nottie
Larry the Cable Guy e Jenny McCarthy - Witless Protection
Eddie Murphy em Eddie Murphy - Grande Dave

PIOR PREQUÊNCIA, SEQUÊNCIA, REMAKE OU RIP-OFF
O Dia em que a Terra Parou
Super-Heróis: A Liga da Injustiça e Os Espartalhões
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Speed Racer
Star Wars: Clone Wars

PIOR DIRETOR
Uwe Boll
Jason Friedberg e Aaron Seltzer - Super-Heróis: A Liga da Injustiça e Os Espartalhões
Tom Putnam - The Hottie and the Nottie
Marco Schnabel - O Guru do Amor
M. Night Shyamalan - Fim dos Tempos

PIOR ROTEIRO
Super-Heróis: A Liga da Injustiça e Os Espartalhões
Fim dos Tempos
The Hottie and the Nottie
Dungeon Siege
O Guru do Amor

PIOR CONQUISTA NA CARREIRA
Uwe Boll

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

É hora de dizer tchau


Nesta sexta, um ciclo se encerra na minha vida acadêmica, profissional, mas principalmente na minha vida pessoal.Foi o meu último dia de estágio, depois de dois anos trabalhando na Justiça Federal. Uma lágrima já nasce no canto do olho. Não posso mensurar tudo que aprendi lá, muito mesmo o carinho que eu recebi das pessoas maravilhosas com quem eu convivi durante esse tempo.
Não é porque estou indo embora que eu resolvi "babar" ninguém não.
Sempre quis trabalhar, desde que comecei a faculdade, mas tinha a expectativa que ia ser aquela pressão, aquele clima pesado ou então tedioso de repartição pública, como a gente escuta falar. Deparei-me não com uma repartição, mas com uma equipe. E principalmente, uma equipe entrosada, harmoniosa. E eu tive a oportunidade de entrar nela.
Normalmente estagiário vira "escraviário", mas lá eu, assim, como outros, sempre fomos tratados de igual para igual. E isso significa muito, principalmente para quem está começando na vida profissional, confere mais confiança. Um dos servidores, que agora está na PFN, para orgulho de todos nós, pegava no pé da gente, não podia ter dois estagiários juntos num canto, que ele já falava: "Isso é um motim! Circulando!", mas sempre foi só brincadeira.
E dentro desse mundo de que eu saio, não sentirei falta dos processos, das audiências, das discursões jurídicas, muitas vezes filosóficas. Vou sentir falta das pessoas maravilhosas que eu conheci e que guardo no coração como meus amigos queridos. As conversas, as brincadeiras... ai dá um aperto só de pensar. No começo da semana, ainda parecia uma realidade tão longíncua, mas hoje, eu chorei um pouquinho. E por mais que eu fique tentada a continuar, algo novo se apresenta no horizonte da minha vida: é o último semestre da faculdade. Aquele que define destinos.
Quero agradecer publicamente e deixar registrado o quanto eu adorei trabalhar com essas pessoas tão especiais. E vou me esforçar para voltar a integrar essa equipe de que sempre vou me orgulhar muito de ter feito parte!
"Justiça Federal 4 ever"
P.S. Fiz um esforço tremendo para não chorar apenas por um motivo: a última imagem que eu quero deixar é de alegria e felicidade por ter completado minha missão e ganhado tantos amigos. Mas foi difícil, a voz tremeu um pouco principalmente quando eu vi as lágrimas de uma das minhas amigas mais queridas.
Beijos a todos!

Indicados ao Oscar 2009

Hey pessoas, LadyReaper aqui, depois de ter abandonado esse blog (de acordo com a Garota_D)... De qualquer forma, a pedidos, venho trazer a lista dos indicados ao oscar 2009. Não pretendo fazer nenhum comentário porque não assisti nenhum dos filmes...
então vamos a lista:

Melhor Filme
Frost/Nixon
O Curioso Caso de Benjamin Button
O Leitor
Milk - A Voz da Igualdade
Quem Quer Ser um Milionário?

Melhor Ator
Brad Pitt, por O Curioso Caso de Benjamin Button
Sean Penn, por Milk
Frank Langella, por Frost/Nixon
Mickey Rourke, por O Lutador
Richard Jenkins, por The Visitor

Melhor Atriz
Meryl Streep, por Dúvida
Anne Hathaway, por O Casamento de Rachel
Kate Winslet, por O Leitor
Angelina Jolie, por A Troca
Melissa Leo, por Rio Congelado

Melhor Ator Coadjuvante
Josh Brolin, por Milk - A Voz da Igualdade
Robert Downey Jr., por Trovão Tropical
Philip Seymour Hoffman, por Dúvida
Michael Shannon, por Foi Apenas Um Sonho
Heath Ledger, por Batman - O Cavaleiro das Trevas

Melhor Atriz Coadjuvante
Penélope Cruz, por Vicky Cristina Barcelona
Viola Davis, por Dúvida
Amy Adams, por Dúvida
Taraji P. Henson, por O Curioso Caso de Benjamin Button
Marisa Tomei, por O Lutador

Melhor Diretor
O Leitor, Stephen Daldry
O Curioso Caso de Benjamin Button, David Fincher
Quem Quer Ser Um Milionário?, Danny Boyle
Milk - A Voz da Igualdade, Gus Van Sant
Frost/Nixon, Ron Howard

Melhor Filme Estrangeiro
Valsa com Bashir
The Baader-Meinhof Complex
Entre Les Murs
Departures
Revanche

Melhor Filme de Animação
Kung Fu Panda
Wall-E
Bolt - Supercão

Melhor Roteiro Adaptado
Dúvida
Quem Quer Ser Um Milionário?
O Curioso Caso de Benjamin Button
Frost/Nixon
O Leitor

Melhor Roteiro Original
Milk - A Voz da Igualdade
Wall-E
Na Mira do Chefe
Simplesmente Feliz
Rio Congelado

Melhor fotografia
A Troca, Tom Stern
O Curioso Caso de Benjamin Button, Claudio Miranda
Batman - O Cavaleiro das Trevas, Wally Pfister
O Leitor, Chris Menges e Roger Deakins
Quem Quer Ser um Milionário?, Anthony Dod Mantle

Melhor direção de arte
O Curioso Caso de Benjamin Button, Donald Graham Burt, Victor J. Zolfo
A Troca, James J. Murakami, Gary Fettis
Foi Apenas Um Sonho, Kristi Zea, Debra Schutt
Batman - O Cavaleiro das Trevas, Nathan Crowley
A Duquesa, Michael Carlin, Rebecca Alleway

Melhor figurino
Austrália, Catherine Martin
O Curioso Caso de Benjamin Button, Jacqueline West
A Duquesa, Michael O'Connor
Milk - A Voz da Igualdade, Danny Glicker
Foi Apenas Um Sonho, Albert Wolsky

Melhor documentário em longa-metragem
The Betrayal (Nerakhoon), Ellen Kuras, Thavisouk Phrasavath
Encounters at the End of the World, Werner Herzog, Henry Kaiser
The Garden, Scott Hamilton Kennedy
Man on Wire, James Marsh, Simon Chinn
Trouble the Water, Tia Lessin, Carl Deal

Melhor documentário em curta-metragem
The Conscience of Nhem En, Steven Okazaki
The Final Inch, Irene Taylor Brodsky, Tom Grant
Smile Pinki, Megan Mylan
The Witness - From the Balcony of Room 306, Adam Pertofsky, Margaret Hyde

Melhor montagem
O Curioso Caso de Benjamin Button, Kirk Baxter e Angus Wall
Batman - O Cavaleiro das Trevas, Lee Smith
Frost/Nixon, Daniel P. Hanley e Mike Hill
Milk - A Voz da Igualdade, Elliot Graham e Gus Van Sant
Quem Quer Ser Um Milionário?, Chris Dickens

Melhor maquiagem
O Curioso Caso de Benjamin Button
Batman - O Cavaleiro das Trevas
Hellboy 2

Melhor trilha sonora original
O Curioso Caso de Benjamin Button, Alexandre Desplat
Defiance, James Newton Howard
Milk - A Voz da Igualdade, Danny Elfman
Quem Quer Ser Um Milionário?, A.R. Rahman
Wall-E, Thomas Newman

Melhor Canção
Wall-E, com Down to Earth
Quem Quer Ser Um Milionário?, com Jai Ho
Quem Quer Ser Um Milionário?, com O Saya

Melhor Curta-Metragem de Animação
La Maison de Petits Cubes, Kunio Kato
Lavatory - Lovestory, Konstantin Bronzit
Oktapodi, Emud Mokhberi, Thierry Marchand
Presto, Doug Sweetland
This Way Up, Alan Smith, Adam Foulkes

Melhor Curta-Metragem
Auf der Strecke (On the Line), Reto Caffi
Manon on the Asphalt, Elizabeth Marre, Olivier Pont
New Boy, Steph Green, Tamara Anghie
The Pig, Tivi Magnusson, Dorte Høgh
Spielzeugland (Toyland), Jochen Alexander Freydank

Melhor Edição de Som
Batman - O Cavaleiro das Trevas, Richard King
Homem de Ferro, Frank Eulner, Christopher Boyes
Wall-E, Ben Burtt, Matthew Wood
Quem Quer Ser um Milionário?, Tom Sayers
Procurado, Wylie Stateman

Melhor Mixagem de Som
O Curioso Caso de Benjamin Button
Batman - O Cavaleiro das Trevas
Quem Quer Ser Um Milionário?
Wall-E
Procurado

Melhores Efeitos Visuais
O Curioso Caso de Benjamim Button
Batman - O Cavaleiro das Trevas
Homem de Ferro

Tudo bem, eu disse que não ia comentar, mas não se ficar calada.
Heath Ledger foi indicado para o oscar de melhor ator coadjuvante e já faturou um golden globe na mesma categoria. Sinceramente, não acho que ele mereça. Tudo bem, a atuação dele em Cavaleiro das Trevas estava ótima, mas não acredito que seja digna de premios tão prestigiados quanto esses... Parece até que ele merece o premio só porque morreu.
O Curioso Caso de Benjamin Button é o favorito da academia, com 13 indicações no total. Não assisti o filme, não posso comentar.
Melhor animação eu estou com certeza torcendo por Kung Fu Panda, mas algo me diz que Wall-E vai levar essa.
Espero que Na Mira do Chefe ganhe o oscar de melhor roteiro original. Eu particularmente achei o filme brilhante.
Melhor Maquiagem, eu torço para Hellboy 2, só porque eu gostei do filme, mas acho que o Benjamin Button leva.
Melhor Efeito Visual, to num dilema: Cavaleiro das Trevas ou Homem de Ferro? ai ai, qualquer um que ganhar, mereceu!
Bem, acho que é só isso...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Crônica Da Língua Portuguesa

Bom, apesar de ser responsável pela área de tecnologia surgiu a oportunidade de participar de uma oficina de escrita na faculdade, nosso professor pediu que fizéssemos uma pequena redação falando sobre a nossa língua pátria. Como, ultimamente ando na minha fase cronista resolvi brincar com isso, o resultado vocês conferem abaixo, acredito que muitos irão se identificar:

Bom, apesar de ser responsável pela área de tecnologia, surgiu a oportunidade de participar de uma oficina de escrita na faculdade. Nosso professor pediu que fizéssemos uma pequena redação falando sobre a nossa língua pátria. Como ultimamente ando na minha fase cronista, resolvi brincar com isso. O resultado vocês conferem abaixo, acredito que muitos irão se identificar.


Ah, o Português, ódio de alguns, paixão de outros. Você não acha lindo quando aquele bebezinho pronuncia suas primeiras palavras? “Papah, caento, pen-pen” seriam palavras um tanto quanto estranhas se fossem pronunciadas corretamente por uma criança tão pequena. Já pensou no susto ao ver o seu bebê começar a dizer pai, catavento ou nariz de forma certa? Desde pequenos já somos condicionados a dizer as palavras de forma errônea, basta crescermos só um pouco para começarmos a freqüentar a escola e assim descobrirmos que o correto é estrela, ao invés de “telinha”.

E, então, começa tudo de novo. As palavras que você sabia na verdade você não sabia. Como se não bastasse o desespero de reaprender, ainda aparece um tal de dicionário, algo tão grande e com letras tão pequenas que dá medo só de ver. Igual a um filme de terror, o pesadelo vai só aumentando. De onde surgiram tantas regras, e essa terrível semântica acompanhada dessa outra que se chama sintaxe? Como é? Além de precisar saber a palavra, ainda preciso saber o tempo verbal e conjugar de forma correta? O quê? E ainda preciso conhecer a origem daquela palavra? Não é suficiente saber só o significado de Filosofia? Certo, certo... Então Filo vem do grego Philos e significa amigo; já Sofia, também do grego, se escreve Sophia e significa sabedoria. E quem foi o desgraçado que inventou tantos porquês? Não era suficiente somente um? Fico imaginando a cara de prazer que essas pessoas faziam ao criarem tantas regras e tantas dificuldades para nós meros e pobres mortais. Pouco a pouco, aquela pequena criança vai sendo tomada por mil e uma dúvidas, por diversos temores, vai adquirindo uma verdadeira aversão pela língua.

O tempo passa. Após anos e anos apavorado com a vastidão do Português, aquela jovem criança, que hoje já é um homem, conhece a Linguística e acaba por descobrir que escrever sensacional ou “cemçassionau” dá no mesmo, afinal você consegue entender o significado da palavra. Ora, se conseguimos entender qual palavra está escrita quando está faltando algumas letras, que dirá quando ela está apenas gramaticalmente incorreta. Convenhamos, é algo que enlouquece qualquer um: tanto tempo dedicado em aprender a falar e escrever certo, bonito e bem, para descobrir que essa forma de escrita se dá somente porque a elite dominante impôs dessa forma, ou seria fôrma?

Passada a fase de revolta, e agora, com a cabeça mais “aberta para novas ideias”, surge uma reforma gramatical, tornando várias palavras e regras totalmente diferentes da forma anterior.

E, então, começa tudo de novo. Ah, o Português, paixão de alguns, ódio de outros.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Reflexões de fim de noite


1. Abandono é uma palavra que está me perseguindo ultimamente (em razão de um trabalho de pesquisa que estou fazendo) e pensando sobre ela certo dia, imaginei sua origem e me saí com essa:
Abandono --> A bom dono - Se desfazer da coisa e deixar um dono melhor dela se aposse.

2.Resultados. Esse é o ingrediente principal quando se quer emagrecer! Cada graminha a menos na balança vale um sorriso. Só não vale comemorar comendo chocolate.

3.Francis Ford Coppola fez um ótimo trabalho em O Poderoso Chefão. Terminei o livro e é incrível como é igual. Também, o próprio Mario Puzzo foi o roteirista. Só não gostei do fato do diretor ter criado um papel do nada para que a filha dele pudesse atuar... coisa feia.

4.Frase marcante de hoje (em Código da Vida - Saulo Ramos) - Gostaria de me suicidar, mas é muito perigoso.

5. Criei um flickr, visite ;]!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Filme: O Curioso Caso de Benjamin Button




Lá vou eu me arriscar de crítica de cinema, já que LadyReaper debandou-se para seu próprio blog e nos abandonou... Por outro lado, ela não vai assistir esse filme, então sobrou para mim. Ai, ai!
Esse filme abriu oficialmente a temporada de filmes para mim. Eu adorei, mesmo! Digo o porquê.
1. A idéia. É daquelas que você pensa: "Por que raios eu não pensei nisso antes?" Uma pessoa que nasce velha e vai rejuvenescendo! Um pequeno bebê com aparência e todas as moléstias de um velhinho de 80 anos, que ao longo do tempo vai ficando cada vez mais jovem.
2. O enredo. A história de Benjamin é contado no leito de morte de Daisy. O pai de Benjamin, ante a morte da esposa e a aparência de seu filho, o abandona às portas de um asilo, onde o bebê é acolhido. Benjamin é criado entre pessoas idosas e tratado como tal, apesar de ainda ser uma criança. Conhece Daisy e tornam-se grandes amigos. Como em qualquer boa história de amor, os dois seguiram caminhos bem diferentes. As descobertas de Benjamin sobre a vida são um presente à parte, bem como o que ele comentou sobre elas. Bem como um dos idosos (Eu já lhe contei que fui atingido sete vezes por raios?)
3.Os efeitos. O envelhecimento e o rejuvenescimento dos personagens é fantástico e incrivelmente palpável. É como se o tempo tivesse sido vencido. Quando Brad Pitt aparece superjovem, a platéia feminina ia a loucura (eu junto, discretamente, já o Corresponde Anônimo estava do lado ;] ). Cate Blanchet não fica atrás, deslumbrante como a bailarina Daisy jovem.

A história é cativante, bem como cada um dos personagens. E ainda nessas circunstâncias notavelmente diferentes, uma verdade permanece imutável: o tempo é implacável. Não importa em que direção ele corra.

Eu não vou falar de diretores, produtores e o escambau, não porque eu não os valores, na verdade eles fizeram um bom trabalho. Mas eles devem permanecer dos bastidores fazendo a magia e só.

Foto spoiler! Só veja depois de ter visto o filme, para não estragar a surpresa.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Música pop

Bem, hoje é minha estréia como colaborador da Garota_D. Tendo sido deixado à vontade pra falar sobre aquilo que eu quiser/gostar, vou timidamente começar falando sobre uma das coisas que mais gosto: música e, mais precisamente de uma artista que curto há um tempão: Madonna. Ok, sei que estou meio atrasado em relação à onda, já que ela passou os últimos 5 meses em sua turnê mundial, encerrando em dezembro, tendo eu, inclusive, assistido à última apresentação, em 18.DEZ.08 no Morumbi, mas mesmo assim, ela é um dos primeiros nomes de quem me lembro quando penso nas músicas que curto ao longo de mais de uma década.

Só que pra falar sobre música (volto já pra Madonna) preciso tocar numa questão crucial acerca de outro assunto: gosto musical. Quem me conhece bem sabe o quanto eu adoro o pop/rock internacional. É a música que, via de regra, faz meu espírito vibrar. Já faz um certo tempo que eu ando me incomodando com comentários carregados do ufanismo tupiniquim que insiste em repetir o jargão chatíssimo que “a música brasileira é a melhor música do mundo” (ã-hã...) ou pior, “eu sou brasileiro, tenho que gostar é da música do meu país” como se isso conferisse ao usuário dessa frase um espécie de medalha por seu patriotismo. Fico me perguntando se a pessoa que diz isso defende a idéia de que pra quem nasceu no Zimbábue ou no Paquistão (só por exemplo, nem sei se eles fazem música lá) a melhor música do mundo pra eles tem que ser obrigatoriamente a deles. Por que se o elemento patriotismo tiver que ser determinante no gosto musical, isso invalida a primeira afirmação (de que a melhor música do mundo é a brasileira).

Queria poder postar minha foto com a expressão que eu faço quando escuto alguém dizer essas pérolas, ela certamente valeria mais do que mil palavras. Mas vou tentar resumir em algumas palavras já que a minha cara feia não vai poder aparecer aqui. Primeiro, não acho que exista uma música melhor no mundo. A melhor música é a que você gostar e ponto. Quando eu era criança, minha mãe (que só tem o ensino fundamental e não entende nada de inglês) escutava ABBA e dizia “eu não sei nem o que essas pessoas estão dizendo, só sei que é lindo!”. O mesmo ela ainda diz quando ouve Celine Dion, Whitney Houston e outras dessas vozes bonitas noutro idioma. Isso definiu claramente pra mim o que é o gosto musical: é aquilo que você ouve e lhe agrada, seja pela melodia, voz, letra, musicalidade ou o que for, não tem explicação racional. É como a comida que você se dá a chance de colocar na boca de olhos vendados, prova e diz “gostoso”, “delicioso”, “horrível” e por aí vai. Não estou aqui dizendo que a música nacional não presta, de forma alguma. Eu adoro Marisa Monte, acho sua voz perfeita e, associando seu talento ao de Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e outros parceiros meticulosamente escolhidos, ela me faz delirar. E fora a Marisa, tem um monte de coisa brasileira que eu adoro. Só que desqualificar a música estrangeira (e o pop) é, no mínimo, muita arrogância ou pretensão dos brasileiros que elevam à categoria de fenômeno nacional de shows e vendas a Banda Calipso. Pasmem!

Bom, a Madonna, né? Sim, eu sei, a voz dela pode ser até irritantemente infantil, às vezes. E as letras? Podem ser tolas, sim, às vezes. Mas minha admiração por ela vem de todo um conjunto que vou tentar explicar, por mais que não precise de explicação ;-).

1) CLIPE: ela foi uma das primeiras artistas a associar voz à imagem e a fazer do clipe o grande veiculador de seu trabalho. Em alguns casos, o clipe certamente é melhor que a própria música, mas como (dizem que) 70% de nossa percepção é visual, a loira (inteligente) tirou ótimo proveito desse dado científico.

2) CONTEMPORANEIDADE: sempre soube acompanhar as tendências musicais e culturais da sua época e, como bom vampiro, sugava de cada um o que tinha de melhor e o resultado é que ela acabava sendo uma colcha dos melhores retalhos da sua época. Sim, porque eu não acho que ela seja tão criativa assim e é perceptível que ela copia, mas ela dá o toque de Midas dela e o resultado fica mais bonito do que o original.

3) MEGASHOW: ela pode até não ter inventado o show/espetáculo, mas certamente ela é o ícone dessa arte. Quem assistiu ao emblemático Girlie Show que o diga. Além de todo o visual de cenário e roupas, ainda existe uma série de mensagens subliminares com as quais o espectador acaba se identificando: polêmicas religiosas, sexuais, críticas ao mundo como está, à política das megapotências, isso tudo enquanto ela corre de um lado pro outro com a linha streetwear da Adidas que no outro dia todo mundo corre pra comprar.

4) PETER PAN: ela acaba passando a mensagem de que idade e velhice são duas coisas diferentes e que dá sim pra ter uma atitude jovial sem ser ridícula. Não vejo ela fazendo uma pregação direta da supervalorização da juventude. O que vejo é uma artista incentivando seus fãs a se alimentarem bem, não fumar, não usar drogas, álcool, a fazerem exercício, mesmo que lá no quarto da casa dela ela não pratique aquilo que prega. E o que vejo é uma mulher de 50 anos com muito mais vitalidade e energia do que muitos jovens.

Bom, eu como fã que sou, poderia enumerar mais algumas razões pelas quais eu gosto da Madonna há quase 15 anos (até o nome dela soa como um marca, como a Coca-Cola). Existem várias razões. Se nenhuma das que enumerei te persuadiu, ponha o Confessions on a dance floor pra tocar e feche os olhos. E se não gostar, normal, não tenho aqui a pretensão de doutrinar ninguém. Cada um que ponha o dedo no pote, depois ponha na língua e, se gostar, coma. Tem coisas por aí pra todos os gostos e, como diz o meu pai, por isso que o mundo é bom. Ai vai, e o mundo é bom, pai?

Beijos e abraços a todos.


PS: queria só esclarecer que quando me refiro à musica pop internacional, não estou aqui defendendo que qualquer bobagem comercial internacional tem qualidade, não é bem isso. A questão é que existem muitos músicos/bandas como BeeGees, Queen, Mika, Linkin Park, Alanis e mais uma infinidade de coisas anos 70, 80, 90 e 2000 que eu considero muito boas e que estão classificadas com o gênero pop nos sites e lojas.

É proibido fumar



Já faz algum tempo que eu estava pensando em falar desse assunto. E agora de madrugada resolvi colocá-lo para fora.
Bem, detesto cigarro, não vou dizer desde sempre, porque há uma época que eu não tinha noção de nada e era totalmente indiferente. Tudo começou com uma queimadura. Não me lembro em que situação, só sei que tinha muita gente na minha casa e uma pessoa estava parada com o cigarro na mão e eu passei por perto e me queimei. Um pequeno círculo de pele chamuscada. Tenho a vaga lembrança de ter ficado com muita raiva. Lembro de ter mostrado indignada o meu ferimento ao meu agressor e, fosse quem ele fosse, nunca mais o tratei daquela forma. A partir daí comecei meu trabalho contra o cigarro. Além do fato de me incomodar a fumaça, o cheiro (e talvez o perigo de me queimar novamente), eu já sabia que fazia mal e que podia matar o usuário e tentava "salvar" as pessoas queridas desse veneno.
Uma tia minha conta que parou de fumar depois de um fato: quando ela foi me abraçar, eu recusei dizendo que ela fedia a cigarro. Ela me disse que ficou tão chocada e tão triste que resolveu parar.
Na casa de um tio meu encontrei minha bíblia! O nome do livro era (se não me engano) " O fumo no banco dos réus". Tinha fotos horríveis de pulmões e diversos órgãos do corpo humano e como ficavam deteriorados com o uso do cigarro. Mas pasmada fiquei eu quando soube que o dono do livro o lia fumando. Esse não tinha mais salvação.
Achando que meu trabalho foi em vão, deixei de me incomodar. "Você se importa se eu fumar?", Desde que não sopre a fumaça em mim, por mim tudo bem, eu respondia.
Isso foi até eu conhecer uma expressão: fumante passivo. Isso mudou tudo. Saber que há pessoas que morreram de doenças típicas de fumantes inveterados sem que nunca esta vítima tivesse colocado um cigarro na boca foi demais para mim. Eu desenvolvi um ódio mortal, uma repulsa que não consigo segurar. Agora era minha saúde que estava em jogo isso eu não podia aceitar.
Recuso-me a permanecer perto de fumantes, ainda que amigos, familiares, e manifesto expressamente a minha ojeriza pelo cigarro, seja por gestos ou palavras.
Fiquei impressionada com a repercução de uma lei que foi aprovada, se não em engano na França, que proibiu o fumo em lugares públicos. Diversas pessoas insurgiram-se dizendo que isso era um acinte contra a liberdade!
E a minha liberdade de não ser fumante passivo onde fica?
Sem querer adentrar muito nos meadros do Direito, existe uma coisa chamada sopesamento de princípios jurídicos e aprendi na faculdade, e você há de concordar comigo, que a vida é mais importante do que a liberdade. Assim, se o fato de uma pessoa fumar perto de mim pode causar minha morte ou debilitar minha saúde, sinceramente, acho extremamente justo que este tipo de atitude seja proibida.
Os fumantes deviam ser mais egoístas. Por que não ficam com a fumaça e todos os malditos gases tóxicos que saem do maldito "pirulito de fumaça" só para eles? Por que teimam em dividi-los com outras pessoas que não os desejam?
Chego a pensar numa solução digna dos produtos Tabajara. "Todo mundo se incomoda com a fumaça de seu cigarro ? Seus problemas acabaram! Adquira agora o seu SmokeIndividualArmazenator. Uma estrutura de vidro que fica sobre a sua cabeça e impede que a fumaça liberada pelo cigarro seja espalhada pelo ambiente e aproveite ao máximo o seu cigarro sem incomodar as pessoas."
A filosofia que adoto em relação ao cigarro é talvez radical demais, mas há muito em jogo para haver qualquer eufemismo ou tolerância. Veja as informações abaixo:

O fumante passivo é o indivíduo que não fuma, mas está exposto à fumaça de cigarros de parentes, amigos ou colegas de trabalho. O cigarro é o maior poluidor ambiental doméstico, segundo a Organização Mundial da Saúde. Como as pessoas passam 80% de seu tempo em locais fechados no trabalho, nas residências ou em locais de lazer há grande risco de exposição excessiva a esta fumaça.

Os efeitos nocivos de fumar ativamentesão conhecidos há muitas décadas. Atualmente se reconhece que os não fumantes têm muitas das doenças que os fumantes costumam apresentar, justamente por estarem expostos à fumaça do cigarro.

Estima-se que aproximadamente 700 milhões de crianças, ou seja, quase a metade das crianças de todo o mundo são fumantes passivas, principalmente devido ao hábito de fumar de seus pais.


Na queima de um cigarro são liberadas mais de 4000 substâncias na forma de gases e partículas. Algumas têm propriedades irritativas e mais de 60 são conhecidas como carcinogênicas (que podem provocar câncer) em humanos e animais. Os componentes gasosos da fumaça são o monóxido de carbono (principal constituinte), o dióxido de carbono, a amônia, o formaldeído, a acroleína, a dimetilnitrosamina e o hidróxido de cianeto. A porção particulada da fumaça é constituída de nicotina, alcatrão, benzeno e benzopireno.

O fumante passivo fica exposto à fumaça do cigarro que é exalada pelo fumante e à fumaça da queima final do cigarro. A fumaça, exalada pelo fumante, é mais concentrada, contém maior umidade e mais substâncias voláteis, porém é menos tóxica do que a fumaça exalada do cigarro, produzida pela sua queima entre as tragadas ou quando este é abandonado ainda aceso, possui maior quantidade de compostos tóxicos como por exemplo, N-nitrosaminas, benzopirenos, monóxido de carbono, nicotina e metais pesados.

As principais manifestações clínicas em fumantes passivos adultos são sintomas respiratórios em pacientes sadios, exacerbação de efeitos irritativos em pacientes alérgicos, aumento da taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares (25 a 35%), de câncer de pulmão, desenvolvimento de câncer do colo do útero, boca, garganta, laringe, esôfago, bexioga, rim, pâncreas, cérebro, tireóide e mama.

Asmáticos expostos à fumaça do cigarro têm maior risco de dispnéia (falta de ar) e de restrições das atividades diárias. Adultos continuamente expostos à fumaça do cigarro têm maior risco de desenvolver asma do que os não expostos (40 a 60%).

As principais queixas físicas apresentadas pelos fumantes passivos são: ardência ou queimação das mucosas com irritação ocular e da garganta, náuseas, cefaléia, espirros, congestão nasal, rinite e tosse.

Crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de apresentarem doenças infecciosas do trato respiratório (bronquite, bronquiolite, crupe e pneumonia), otite média, asma, doenças cardiovasculares, distúrbios de comportamento e do desenvolvimento neurológico e câncer, principalmente do pulmão. Todos estes efeitos são muito semelhantes aos descritos em adultos, mas as crianças são mais suscetíveis à toxicidade da fumaça do cigarro por serem imaturos em sua constituição.

Filhos de fumantes parecem ter dificuldade de aprendizado, atraso no desenvolvimento da linguagem e mais problemas de comportamento, como hiperatividade, distúrbios de conduta e desatenção. Por fim, crianças que são fumantes passivas têm mais chances de tornarem-se fumantes no futuro.


fonte: http://psicoativas.ufcspa.edu.br/fum%20pas.html


quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Livro: O poderoso chefão


Eu nunca gostei de ver um filme adaptado antes de ler o livro que lhe deu origem. O Poderoso Chefão, ou melhor, O padrinho (convenhamos Poderoso chefão ficou bem melhor, né?) na tradução literal do título literal foi a exceção. Ainda não terminei de ler, é bem verdade, mas como já vi os três filmes e já li boa parte da obra, posso me arriscar a fazer alguns comentários nada pretensiosos, afinal, sou leiga.
Meu Deus, eu estou tão séria hoje... nem parece que sou eu... bem voltando. Essa versão que vocês vêem ao lado é uma edição da BestBolso com um preço razoabilíssimo de R$ 19,90 (mas que eu comprei por um preço ainda mais amável). Sem mais enrolações.
O livro trata da história de Don Vito Corleone, seu império e seus filhos. Homem de muita influência, comandava uma das cinco Famílias da Máfia em Nova York. De fala macia e muito persuasivo, o Don tem ao seu lado o consiglieri (conselheiro) Tom Hagen, seu filho adotivo que gera polêmica entre os sicilianos em razão de sua descendência irlandesa; seu filho mais velho Santino, chamado de "Sonny" - filhinho, de temperamento explosivo, o que contratasta com sua bondade natural; bem como os caporegimes (capitães) Clemenza e Tessio. Os outros filhos são Michael, Frediee ou Fredo e Constanza (Connie). Fredo não tem muito prestígio frente ao pai. Michael rompeu com a família quando se alistou para exército, mas como o futuro é uma caixinha de surpresas, será o sucessor de seu pai como Don, e Connie, bem, ela é mulher, o que não permite o seu envolvimento nos "negócios" da família.
Don Vito é chamado de o Padrinho, ele resolve o problema das pessoas que lhe procuram em troca de sua amizade e da reciprocidade de favor.
Frases como "eu farei uma oferta que ele não poderá recusar" dão uma idéia do poder de convencimento desse homem.
O livro é fantástico. A história é interessante e prende sua atenção em todos os momentos. Os personagens principais são bem construídos e as descrições das cenas são cinematográficas. Um dos destaques para a trama é o raciocínio dos mafiosos, como cada atitude do adversário é vista e interpretada. Ouvi dizer que o abraço é invenção dos mafiosos, que assim faziam para verificar seu o "amigo" não estava armado. A vantagem de lê-lo depois do filme é que os personagens passam a ter rosto.
Dos filmes, eu gostei muito do primeiro, em razão da atuação inesquecível de Marlon Brando. A fala, os trejeitos, o modo de andar, tudo se encaixava no personagem. Deve confessar que fiquei apaixonada pelo Robert Durvall (com cabelo!) com Tom Hagen.
Não deixem de ler. Do tamanho desse texto dá para notar minha empolgação com o livro, né. Bem, abaixo seguem algumas citações do livro.
*Um dos personagens do livro que é recebi por Don Corleone durante o casamento de sua filha tem o mesmo sobrenome do diretor do filme.
*Mário Puzzo fez o roteiro de Superman e Terremoto, bem como o próprio roteiro da Trilogia Poderoso chefão.
"Aprendera há muito tempo que a sociedade impõe afrontas que devem ser suportadas, confortadas pelo conhecimento de que neste mundo chega o momento em que o mais humilde dos homens, se conservar os olhos abertos, pode vingar-se do mais poderoso."
"_Santino, nunca deixe nenhum estranho à Família saber o que você pensa. Nunca deixe alguém saber o que pensa intimamente." [Don Corleone a seu filho, depois da reunião com Virgil Sollozzo]
"_Os italianos - prosseguiu Hagen - têm uma piada sobre o fato de que o mundo é tão duro que um homem precisa ter dois pais para cuidar dele, e esse é o motivo por que eles têm padrinhos. (...) Quanto a procurá-lo novamente, o Sr. Corleone é muito sensível. Ele nunca pede um segundo favor quando lhe recusam o primeiro" [Hagen a Woltz explicando a relação entre Don Corleone e Johnny Fontaine, cantor a que Woltz não queria dar um papel em seu filme]

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Jericoacoa 2009 - parte 2

No nosso segundo dia depois de um café da manhã meio fraco - poucas opções... ;[ - fomos perambular pela cidade. Visitamos algumas lojas e enquanto atravessávamos a rua cruzamos com uma jardineira (Toyota Bandeirante modificada com cadeiras para os passageiros). Meu pai conversou com o motorista, se inteirou do roteiro e nós seguimos para a Pedra Furada.


O caminho é de areia o tempo inteiro, além de nós, só bugues e carros com tração 4x4 (mas eu acho que eu vi um UNO Mille, ou foi minha imaginação...). Chegando a um certo ponto não se pode mais andar de carro, ai o negócio é encarar uma caminhada de cerca de 700 m na areia e entre as pedras para chegar na Pedra Furada. Eu não me importei com a caminhada - apesar do sol - estava fascinada com as pedras enorme que encontrei pelo caminho.


Quando chegamos ao nosso destino, a Pedra já estava tomada de gente tirando fotos. Sinceramente não sei como consegui tirar a foto que está no header do blog (junto com o título) sem uma só pessoinha aparecesse.

A volta foi mais chata, principalmente em razão da reclamação das pessoas durante o percurso. Isso me lembra uma frase que meu tio costuma dizer: " Se não agüenta, porque veio?".
De lá fomos para a Lagoa azul. Água clara e bem gelada!



Realmente bonito lá. Do outro lado, onde venta mais, é possível ver os praticantes de kite surf. O atendimento da barraca lá é que fraco...


Próximo destino: Lagoa do Paraíso. Conseguiu ser ainda mais interessante e deslumbrante que a primeira. Boa parte em razão das diversas tonalidades na água em razão da diferente cores da areia. O peixe servido na Barraca na Lagoa do Paraíso é muito bom, vale a pena almoçar lá. Sugestão: Filé de Peixe a maniére (meu francês está enferrujado), R$ 30 a 35 (duas pessoas).


De lá voltamos para Jericoacoara e ficamos na Duna do Pôr-do-sol, mas as nuvens não cooperaram e não rolou.


À noite, fomos à Pizza Banana. A pizza não deixa a desejar, mas incomoda o fato de seu prato ficar cheio de coisa preta, visto que a pizza é assada no forno sem proteção alguma. Não deixe de provar a pizza Beijo do Gabriel com banana e chocolate. Peça o tamanho brotinho (R$ 8,00) e coma como sobremesa.


No terceiro e último dia, meu pai contratou um bugue por R$ 160,00 para quatro pessoas (acho que essa é a faixa de preço mesmo). Fizemos novamente uma trilha na areia com direito a travessia de balsa e tudo. Passamos pelo Mangue Morto, que está sendo destruído pela areia do mar. Fizemos o passeio ecológico dos cavalos marinhos e vimos vários deles bem de pertinho. O passeio custa R$ 10,00 por pessoa e você só paga se vir os animais (não se preocupe, você irá vê-los). O barqueiro, uma vez avistado o cavalo marinho, o recolhe na cabaça nem o tocar jamais e este utensilo passa de mão em mão entre os ocupantes do barco. Tivemos o privilégio de ver um casal de cavalos marinhos, em que o macho estava "grávido". Isso mesmo, a fêmea produz os óvulos, mas é o macho que os gesta. Que bom seria isso entre os humanos.


Depois de lá passamos pela antiga vila de Tatajuba que foi soterrada pela areia. Por fim chegamos à Lagoa da Torta, que não se comparava em beleza às outras, a água era turva... Bem, mas os sucos do restaurante lá são maravilhosos, as frutas são frescas e o suco é feito na hora. Não deixe de provar o suco de siriguela (cuidado, a jarra de suco de lá é bem servida, serve bem quatro pessoas e sobra) e o peixe grelhado. Ah, detalhe, o cardápio lá é uma das atrações. Eles mostram os peixes e frutos do mar que você comerá.


Na última noite, já havíamos cansado de peixe e fomos ao Tudo na Brasa, comer carne. Ambiente agradável, música ao vivo (eles cobram couvert - R$ 4,00 por pessoa). Experimente o filé (R$ 8,00 100g) e a picanha (não me lembro o preço).

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Reflexões de fim de noite

1. Por que não fazem o palito do picolé comestível? Seria bem mais emocionante do que ter que sentir aquele gosto de madeira no meio do sabor de limão...

2. Pimenta nos olhos dos outros é refresco mesmo... quando você acha que a sua situação está ruim e aparece alguém em piores condições, você agradece por não ser com você.

3. Por que as coisas saudáveis são verdes, sem sal, sem açúcar, sem chocolate. Vida saudável mata de tédio e fome.

De volta ao trabalho

Janeiro... tempo de férias para a maioria das pessoas, mas não para o pessoal da TV.
Depois de um pequeno hiatus para as festividades de natal e ano novo, as emissoras estão retornando com episódios inéditos, novas temporadas e novas séries também. Confira aí as datas para não esquecer (de baixar, se você for como eu.)

Novos Episódios

Gossip Girl
- 5 de Janeiro
One Tree Hill - 5 de Janeiro
The Big Bang Theory - 12 de Janeiro
House M.D. - 19 de Janeiro
Grey's Anatomy - 8 de Janeiro
CSI - 15 de Janeiro
CSI Miami - 12 de Janeiro
CSI NY - 14 de Janeiro
Criminal Minds - 14 de Janeiro
NCIS - 6 de Janeiro
Friday Night Lights - 7 de Janeiro
Law and Order - 7 de Janeiro
Law and Order SVU - 6 de Janeiro
Bones - 15 de Janeiro
30 Rock - 8 de Janeiro
The Office - 15 de Janeiro
90210 - 6 de Janeiro
Supernatural - 15 de Janeiro
Without a Trace - 6 de janeiro
Cold Case -
4 de Janeiro
Desperate Housewives - 4 de Janeiro
Brothers and Sisters - 4 de janeiro
E.R. - 8 de Janeiro
Two and half Men -12 de Janeiro

Tem algumas que ja começaram semana passada, mas em minha defesa:
1º eu tava viajando
2º eu não assisto muitas delas

Novas Temporadas

Scrubs - 6 de Janeiro
Nip/Tuck - 6 de Janeiro
Damages - 7 de Janeiro
Big Love - 7 de Janeiro
Flash Point - 9 de Janeiro
24 Horas - 11 e 12 de Janeiro
American Idol - 13 e 14 de Janeiro
Battlestar Galactica - 16 de Janeiro
The L World - 18 de Janeiro
Lost - 21 de Janeiro
Medium - 2 de Fevereiro
Reaper - 17 de março

Novas Séries

Castle
- 9 de Março - Richard Castle (Nathan Fillion) é um bem sucedido escritor de livros de mistério que agora tem que ajudar a polícia de NY a capturar um assassino que está imitando os crimes descritos em seus livros.



Cupid - 24 de Março - Refilmagem da série de 93 criada por Rob Thomas onde um homem acreditar ser um cupido enviado a Terra para reunir 100 casais sem o uso de mágica para retornar ao Olimpo. (eu lembro vagamente da primeira versão)



The Unusuals - 8 de Abril - A série segue os passos de Casey Schrager (Amber Tamblyn), uma detetive da divisão de narcóticos, que acaba arranjando uma posição na divisão de homicídios graças a sua devorção a honestidade.

Harper's Island - 15 de Abril - Série de 13 episódios que conta a história de um grupo de parentes e amigos que chegam à ilha para celebrar um casamento e acabam sendo assassinados um por um.



Lie to Me - 21 de Janeiro - Dr. Cal Lightman (Tim Roth) é um expert em detecção de mentiras. A série acompanha Lightman e sua equipe adentrando o mundo do crime para descobrir a verdade, qualquer q ela seja.

Dollhouse - 13 de Fevereiro - A mais nova série de Joss Whedon, estrelando a atriz de Buffy, a caça-vampiros e Tru Calling, Eliza Dushku. Entre no mundo da organização secreta Dollhouse que aluga seres humanos cujo as mentes foram limpas de memórias e as informações desejadas pelos clientes foram impressas no lugar.



Kings - 19 de março - Ian McShane estrela como Rei Silas nessa nova e moderna versão do conto do Rei David.

Fontes: IMDB - TV.com

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