terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Jericoacoa 2009 - parte 2

No nosso segundo dia depois de um café da manhã meio fraco - poucas opções... ;[ - fomos perambular pela cidade. Visitamos algumas lojas e enquanto atravessávamos a rua cruzamos com uma jardineira (Toyota Bandeirante modificada com cadeiras para os passageiros). Meu pai conversou com o motorista, se inteirou do roteiro e nós seguimos para a Pedra Furada.


O caminho é de areia o tempo inteiro, além de nós, só bugues e carros com tração 4x4 (mas eu acho que eu vi um UNO Mille, ou foi minha imaginação...). Chegando a um certo ponto não se pode mais andar de carro, ai o negócio é encarar uma caminhada de cerca de 700 m na areia e entre as pedras para chegar na Pedra Furada. Eu não me importei com a caminhada - apesar do sol - estava fascinada com as pedras enorme que encontrei pelo caminho.


Quando chegamos ao nosso destino, a Pedra já estava tomada de gente tirando fotos. Sinceramente não sei como consegui tirar a foto que está no header do blog (junto com o título) sem uma só pessoinha aparecesse.

A volta foi mais chata, principalmente em razão da reclamação das pessoas durante o percurso. Isso me lembra uma frase que meu tio costuma dizer: " Se não agüenta, porque veio?".
De lá fomos para a Lagoa azul. Água clara e bem gelada!



Realmente bonito lá. Do outro lado, onde venta mais, é possível ver os praticantes de kite surf. O atendimento da barraca lá é que fraco...


Próximo destino: Lagoa do Paraíso. Conseguiu ser ainda mais interessante e deslumbrante que a primeira. Boa parte em razão das diversas tonalidades na água em razão da diferente cores da areia. O peixe servido na Barraca na Lagoa do Paraíso é muito bom, vale a pena almoçar lá. Sugestão: Filé de Peixe a maniére (meu francês está enferrujado), R$ 30 a 35 (duas pessoas).


De lá voltamos para Jericoacoara e ficamos na Duna do Pôr-do-sol, mas as nuvens não cooperaram e não rolou.


À noite, fomos à Pizza Banana. A pizza não deixa a desejar, mas incomoda o fato de seu prato ficar cheio de coisa preta, visto que a pizza é assada no forno sem proteção alguma. Não deixe de provar a pizza Beijo do Gabriel com banana e chocolate. Peça o tamanho brotinho (R$ 8,00) e coma como sobremesa.


No terceiro e último dia, meu pai contratou um bugue por R$ 160,00 para quatro pessoas (acho que essa é a faixa de preço mesmo). Fizemos novamente uma trilha na areia com direito a travessia de balsa e tudo. Passamos pelo Mangue Morto, que está sendo destruído pela areia do mar. Fizemos o passeio ecológico dos cavalos marinhos e vimos vários deles bem de pertinho. O passeio custa R$ 10,00 por pessoa e você só paga se vir os animais (não se preocupe, você irá vê-los). O barqueiro, uma vez avistado o cavalo marinho, o recolhe na cabaça nem o tocar jamais e este utensilo passa de mão em mão entre os ocupantes do barco. Tivemos o privilégio de ver um casal de cavalos marinhos, em que o macho estava "grávido". Isso mesmo, a fêmea produz os óvulos, mas é o macho que os gesta. Que bom seria isso entre os humanos.


Depois de lá passamos pela antiga vila de Tatajuba que foi soterrada pela areia. Por fim chegamos à Lagoa da Torta, que não se comparava em beleza às outras, a água era turva... Bem, mas os sucos do restaurante lá são maravilhosos, as frutas são frescas e o suco é feito na hora. Não deixe de provar o suco de siriguela (cuidado, a jarra de suco de lá é bem servida, serve bem quatro pessoas e sobra) e o peixe grelhado. Ah, detalhe, o cardápio lá é uma das atrações. Eles mostram os peixes e frutos do mar que você comerá.


Na última noite, já havíamos cansado de peixe e fomos ao Tudo na Brasa, comer carne. Ambiente agradável, música ao vivo (eles cobram couvert - R$ 4,00 por pessoa). Experimente o filé (R$ 8,00 100g) e a picanha (não me lembro o preço).

Um comentário:

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