sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Minha ausência

Gostaria de me desculpar com meus amigos blogueiros por não está comentando em seus respectivos blogs. Prometo que irei me redimir o mais rápido possível.
Um grande abraço a todos!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Carnaval no cinema


Acho que dessa vez bati meu próprio record: três filmes no cinema num dia só! num total de quatro durante o carnaval. Vamos a eles:

No domingo, fui ver Pantera Cor de Rosa 2. Fiquei supresa como foi pouco o marketing do filme. Só soube de sua existência praticamente na sexta de estréia. Ótimo. Humor leve e sem apelação. Clouseau contou com uma equipe de detetives vindos da Itália, Japão e Inglaterra para deter o ladrão de arte Tornado. Destaque para o elenco, além de Steve Martin e Jean Reno, temos Alfred Molina, Andy Garcia e Jeremy Irons. Senti falta de Kevin Kline como Inspector Dreyfuss, mas não se pode ter tudo! Superpipocão para ver com a família!

Segunda-feira foi o dia da maratona:

Começamos com Operação Valkíria. Fui com um pouco de preconceito achando que Tom Cruise iria forçar a barra fazendo um alemão bonzinho. Antes ouvi o NerdCast sobre a Operação Valkíria. Mas não, o filme foi ótimo. Stauffenberg é um alemão leal ao seu país e lutará contra qualquer um que seja inimigo, mesmo que seja Hittler. Destaque para a quase total ausência de sangue durante todo o filme e a tensão nos momentos que antecedem o atentado a Hittler. Filme que vai invadir as aulas de história!


Depois de toda essa seriedade, começaram as comédias: Sim Senhor com Jim Carrey. Eu sou supersuspeita para falar sobre esse filme, visto que gosto do trabalho de Carrey de qualquer jeito (só tenho problemas com o Grinch, mas acho que é em parte em razão daquela roupa felpuda verde...). Carl Allen é aquele típico Loser que vive inventando desculpas para não se envolver com medo de sofrer. Até que é convencido a comparecer a uma palestra e passa a dizer Sim para tudo, tudo mesmo! Humor superlight e sem muitas caretas. Pipoca dupla.



Por fim, Se eu fosse você 2. Não assisti ao 1 completo, mas não prejudicou em nada. Filme superhiperdivertido. Destaque para atuação de Tony Ramos. Minha gente, o cara não existe! E Gloria Pires andando de salto alto toda desengonçada foi demais. A cena da loja no shopping foi ótima! O cinema ia à loucura! Já vem outro pela frente. MegaPipoca!

Bom, fiz só alguns comentários, o talento para críticas de cinema ficou para Dona Miss Lady Reaper que desses filmes só viu do Jim Carrey.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Contato


Acabei de assistir pela sexta ou sétima vez o filme Contato, baseado no best seller do cientista e astrônomo Carl Seagan. Eu sou muito repetitivo. Quando gosto de um filme ou música, assisto ou ouço até a exaustão (que quase nunca chega). O que me intrigou hoje foi, do nada, me perguntar porque gosto tanto desse filme. Como não faz nem 20 minutos que desliguei a TV, resolvi sentar e tentar por em palavras.

1) Ciência x Espiritualidade: sim, eu amo esses dois temas! Eu escrevi inicialmente a palavra Religião, mas corrigi imediatamente uma vez que acredito que esta, na maioria das vezes, separa as pessoas e serve para propósitos contrários ou afastados do que um Ser Superior esperaria da sua criação, enquanto que aquela é essencial pra evolução e equilíbrio do ser humano. O filme mostra de uma forma poética que à medida que a ciência evolui, ela mesma nos dá subsídios para acreditarmos que tanta ordem no caos não poderia ser fruto do acaso. E é maravilhoso ver todas as teorias da física quântica e relativista (das quais eu sou fã, tais como curva no espaço x tempo, relatividade do tempo etc.) serem usadas para explicar a “viagem” que para os observadores da Terra nunca aconteceu. As imagens do espaço são lindas!

2) Ética x Regras do mundo: a cientista Eleanor Arroway (Jodie Foster), brilhante e persistente, toca sozinha um projeto tido pelos investidores e pelo governo como bobagem: descobrir vida fora da Terra. Quando faz sua descoberta, eis que os burocratas do governo tomam seu projeto pra si. Dentro desse tópico, o filme tem dois momentos emblemáticos: na primeira situação, o cara que nunca acreditou nela e que acaba tomando para si as glórias da descoberta e a faz parecer uma mera colaboradora, num dado momento, diante da gritante filhadaputice que ele fez, vem se desculpar pra ela argumentando que imagina o quanto ela está magoada e dizendo como ele gostaria que o mundo fosse um lugar justo, bom e correto, mas que infelizmente o mundo é aquilo que é. Ela então responde: “engraçado, eu sempre pensei que o mundo fosse aquilo que nós fazemos dele”. E na segunda situação, a cientista deixa de ser escolhida pra tripular o casulo que supostamente levará o tripulante até Vega por dizer abertamente que não acredita em Deus (o escolhido foi o mesmo filho-da-mãe do primeiro momento). Mais tarde, ela demonstra sua revolta expressando que na entrevista “falei a verdade enquanto meu adversário falou o que todo mundo gostaria de ouvir”. A constatação de que a verdade nem sempre triunfa sobre a mentira e de que a maioria das pessoas adora mesmo é uma grande e boa mentira, vide a sociedade americana.
Bom, é óbvio que eu tenho um incômodo com a hipocrisia, mas isso pode ser tema pra outro post. E no filme (diferente da vida real), o bem é recompensado e o mal é punido, mas não chega a ser clichê de forma alguma.

3) Paixão e solidão: me encanta a maneira apaixonada e a garra com que ela acredita no seu projeto, apesar de parecer absurdo. Acho que por ter nascido lascado em Fortaleza, nunca cheguei a descobrir qual era minha paixão, fui atrás de ganhar dinheiro (honestamente, hein?!), motivo pelo qual admiro gente determinada e apaixonada. E também mostra que para seguir adiante é preciso deixar certas coisas e/ou pessoas para trás, questão de escolha (essa última frase foi o meu momento Dalai Lama).

É isso, recomendo o filme, assim como o livro O Tao da Física, de Fritjof Capra, que apesar de ter uma escrita um pouco cansativa, é uma das Bíblias no tema Física e Espiritualidade.
Beijos e abraços a todos os meus milhares de leitores. ;-)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Atendimento Unimed


Não se engane, essa foto é da recepção no Hospital Regional da Unimed em Fortaleza, ou pelo menos é assim que os pacientes são visto pelos funcionários e médicos. Pergunto-me porque pagar tão caro para ter um atendimento péssimo...
Começa com a burocracia, se você não teve parada cardio-respiratória e nem está em risco de vida (conhecido por você...), tem que pegar uma senha apenas para chegar até o balcão e receber outra senha para o atendimento no consultório, onde o médico nem levanta a cabeça e lhe diz que é virose, ou no caso pior: não faz a menor idéia da moléstia que aflige o paciente. Passou exames cujos resultados só seriam obtidos dali à duas horas... se fosse caso de vida ou morte, era morte certa.
Sem falar no fato de além de ter de agonizar nas cadeiras desconfortável com um ar condicionado desregulado que mata de frio quem estiver com febre, temos que pagar o estacionamento para ficar dentro do hospital.
É triste. House me salva!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Reconheça no rótulo os cosméticos que fazem mal



foto: http://moa.fezocaonline.com/archives/face.jpg


Cara amiga vaidosíssima, que gasta horas e horas passando creminhos (antes de dormir e depois de acordar e durante todo o dia) para manter sua "beleza(?)" a qualquer custo, gaste uns minutinhos para ler o rótulo do produto, querida! Você pode está se autosabotando. Confira a reportagem abaixo. Yahoo!

Alguns componentes podem causar alergia, irritação e até câncer

Os cosméticos, geralmente, são associados ao bem da beleza e da auto-estima. Mas, nem sempre, isso acontece e muitos destes produtos podem fazer mal para nossa saúde. Segundo o professor de Cosmetologia e diretor da Consulfarma, Maurício Pupo, há ingredientes em cosméticos que, quando em contato com a pele, podem trazer prejuízos ao consumidor.

Irritações, alergias cutâneas e até mesmo doenças mais graves, como o câncer, podem ser provocados por ingredientes nocivos contidos nas fórmulas. "Recomendo procurar produtos com ingredientes próprios para o seu tipo de pele, isto é, eudérmicos", diz o professor. Veja abaixo, os ingredientes mais perigosos que o professor Maurício Pupo indica observar atentamente antes de comprar e utilizar qualquer cosmético.

Uréia: Atravessa a Placenta

A uréia é, com certeza, um dos hidratantes mais utilizados em cosméticos, tanto pela sua eficácia, quanto pelo seu baixo preço. O que muita gente não sabe, no entanto, é que a uréia é proibida para mulheres grávidas. O componente penetra profundamente na pele e tem até mesmo a capacidade de atravessar a placenta, podendo chegar até o feto em formação, trazendo ao bebê consequências ainda desconhecidas.
A fim de controlar o uso de uréia nos cosméticos, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina que todas as vezes que um produto tiver na sua composição a uréia em dosagens maiores que 3%, o mesmo deve conter no rótulo o seguinte alerta: "Não Utilizar Durante a Gravidez". A ANVISA ainda resolveu proibir a fabricação de cosméticos que contenham em sua composição mais de 10% de uréia.

Parabenos: Comportam-se como se fossem os hormônios femininos

Conforme estudo realizado na Universidade de Reading, Reino Unido, e publicado em janeiro de 2004 no Journal of Applied Toxicology, os conservantes Parabenos apresentam propriedades estrogênicas, ou seja, se comportam como se fossem o estrogênio, um hormônio feminino. Há no mundo dos cosméticos uma enorme utilização de produtos contendo Parabenos por gestantes, lactantes, crianças e pacientes sob tratamentos diversos como câncer, reposições hormonais e terapias crônicas. Hoje, o mercado possui preservantes naturais ou mais modernos que, até o momento, demonstraram segurança, permitindo aos formuladores o desenvolvimento de formulações mais seguras.
O mesmo jornal publicou que o uso de parabenos em produtos cosméticos destinados à aplicação na área axilar (como desodorantes, por exemplo) deve ser reavaliado, pois estudos recentes levantaram a hipótese de que o uso dele nessa região pode estar associado ao aumento da incidência de câncer de mama, o que foi confirmado em teste realizado recentemente. Os parabenos podem ser identificados nas formulações dos cosméticos e desodorantes com diversas nomenclaturas: Parabens, Methylparaben, Ethylparaben, Propylparaben e Butylparaben.

Conservantes liberadores de formol: podem aumentar a incidência de câncer de pele

Além da já conhecida toxicidade do formol, um estudo realizado no Departamento de Dermatologia da Universidade de Debrecen, Hungria e publicado no periódico "Experimental Dermatology", em maio de 2004, revelou que o formol pode contribuir para o aparecimento de câncer induzido pela radiação ultravioleta do sol. O consumidor pode se proteger destas substâncias observando cuidadosamente os rótulos traseiros das embalagens, procurando pelas seguintes substâncias: quatérnium-15, diazolidinil hora, imidazolidinil uréia e DMDM hidantoína.

Propilenoglicol: risco de alergias

O propilenoglicol é um produto utilizado como diluente de outras substâncias, sendo muito usado em uma ampla variedade de cosméticos. O perigo de seu uso está nos problemas de pele que ele pode desencadear nas pessoas, como alergias e irritações. Um estudo realizado com 45.138 pacientes na Universidade de Göttingen, Alemanha e publicado no periódico "Contact Dermatitis", em novembro de 2005, confirmou o potencial sensibilizante (potencial para causar alergias) do propilenoglicol, confirmado por um outro estudo realizado no Departamento de Dermatologia do Hospital Osaka Red Cross, Japão e publicado no periódico "International Journal of Dermatology", também em 2005. Para saber se o seu produto cosmético contém propilenoglicol na composição, verifique a palavra propylene glycol no rótulo traseiro da embalagem.

Óleo mineral e outros derivados do petróleo: responsáveis por diversos tipos de câncer

Os derivados do petróleo, como por exemplo, os óleos minerais, estão presentes na maioria dos produtos cosméticos, devido sua propriedade emoliente, ou seja, hidratante para a pele. Entretanto, estudos recentes vêm associando esses componentes ao aumento da mortalidade por diversos tipos de câncer, como o de pulmão, esôfago, estômago, linfoma e leucemia. Isso se deve devido à presença de um composto chamado 1,4-dioxano, uma substância cancerígena, como relata estudos publicados nos periódicos "American Journal of Industrial Medicine" (Departamento de Epidemiologia, Escola de Saúde Pública, Los Angeles, CA outubro de 2005), "Contact Dermatitis" (Departamento de Dermatologia, Nagoya City University Medical School, Japão, abril de 1989) e "Regulatory Toxicology and Pharmacology" (outubro de 2003). Quer saber se estes componentes estão presentes no seu produto cosmético? Fácil, basta procurar no rótulo traseiro as palavras paraffin oil e mineral oil.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Adivinha quem é?

Olha o garotinho da foto. Tão meigo! Quem imaginaria que seria um "Psicopata Americano"?

Esse galã mudou drasticamente para ser um "Padrinho" de respeito.

Cuidado com as presas desse rapaz!Tanto enquanto vampiro como enquanto cachorro !(?)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Orfanato - Chave Mestra - Hancock

Como eu prometi a Garota_D, eu, LadyReaper, estou dando o ar das minhas graças aqui novamente com minhas pseudo-críticas cinematograficas. As vítimas dá vez foram Hancock, O Orfanato e A Chave Mestra.
Os dois primeiros são bem novinhos, Hancock até assisti no cinema, mas a Chave Mestra é um filme que venho considerando há anos, mas nunca tive a oportunidade (ou coragem) de alugar até agora e posso já adiantar que fiquei bem satisfeita com a minha seleção de filmes para o fim de semana (que também incluía Sem Reservas, mas ele estava arranhado e não consegui assistir).
Começando por ordem cronológica, vou falar primeiro de A Chave Mestra (Skeleton Key, 2005), onde a enfermeira Caroline (Kate Hudson) acaba adentrando o mundo de feitiçaria e Hudu quando vai ajudar Violet Devereaux (Gena Rowlands) a cuidar de seu marido, que sofreu um derrame, Ben (John Hurt). Não acho que devo poupar elogios a essa filme. A história é intrigante e bem elaborada e o elenco é incrívelmente hábil em desenvolver os papeis a que foram designados. O diretor britânico Iain Softley conduziu o filme com maestria, só pecando nos supostos momentos de tensão e sustos. Era para ser um filme de terror e suspense, não achei que ele conseguiu alcançar esse nível, mas essa falha é compensada pelo resto do filme, com um enredo bem estruturado e fascinante. Citando uma amiga minha, LadyDeath, "filme com feitiçaria, vudu e coisas assim são sempre interessantes."

Passando agora para O orfanato (El orfanato, 2007), filme de terror argentino dirigido por Juan Bayona. Confesso que aluguei por um simples motivo, melhor, um nome, Guilhermo del Toro. Anunciaram esse filme como sendo do mesmo diretor de O Labirinto do Fauno. Não foi bem assim, mas o homem tava envolvido no projeto como produtor então tá valendo e não me arrependo de ter alugado. É uma história tocante e muito boa de se assistir. Laura (Bélen Rueda), seu marido e filho vão morar no antigo prédio que um dia abrigou o orfanato onde ela viveu quando criança; logo após a sua chegada, seu filho Símon começa a comunicar-se com novos amiguinhos "imaginários" e desaparece misteriosamente durante uma festa. O resto do filme segue a batalha desenfreada de Laura para reencontrar a criança.
É um filme bom? é sim. A história é ótima mantém você na ponta do assento acompanhando Laura em sua longa jornada para encontrar Símon, seguindo as pistas deixadas pelos fantasmas. Dá medo? sinceramente falando, eu não achei que fosse assustador. Tem umas partes bastantes tensas, a trilha sonora foi bem trabalhada nesse ponto, mas não achei realmente que a classificação como história de terror foi bem merecida; nada me fez pular da cama. Tirando esse detalhe, o filme é excelente!
Para quem for assistir, fiquem atentos à aparição de Edgar Vivar, o eterno Senhor Barriga de Chaves. Eu não reconheci até que minha amiga Clah mencionasse.

Terceiro e ultimo filme da sequência, Hancock (Hancock 2008). Esse daqui dispensa elogios. Provavelmente um dos melhores trabalhos de Will Smith em filmes de ação e comédia. A idéia de criar um herói totalmente anti-social, rude, bêbado, meio incompetente e sem um pingo de respeito pelo população que o odeia numa época que os superheróis estão tendo grande destaque no cinema foi sensacional. Eles consiguiram aliar lucro com um bom filme, o que acontece raramente nesse tipo de filme; apesar de que os ultimos filmes de superherois estão bem melhores do que as primeiras versões.
De qualquer forma, Will Smith arrasa no papel de Hancock, seja nas cenas de humor ou nas cenas mais sérias e tocantes, ele mostra para o publico porque é um dos atores mais requisitados e bem pagos de Hollywood.
Jason Bateman e Charlize Theron não ficam muito longe. Bateman é um nome registrado na comédia desde Arrested Development e executou o papel do Relações Públicas bom moço e confiante no pontencial do heroi desgarrado com tal habilidade que conquista o público. Charlize Theron não é preciso nem mencionar, esbanja talento e beleza durante o filme inteiro.
Os três filmes escolhidos merecem cada centavo que eu paguei por eles.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Livro: O Código da Vida


Eu, mais do que ninguém, deveria saber que não se deve julgar um livro pela capa... mas quando vi FANTÁSTICO LITÍGIO JUDICIAL DE UMA FAMÍLIA: DRAMA, SUSPENSE, SURPRESAS E MISTÉRIOS, não consegui resistir. Cometi o pecado duas vezes: dei o livro de presente e comprei para mim (ainda bem que foi barato...) Para aumentar a ilusão, na contracapa do livro, há uma mensagem de Jô Soares, devia valer alguma coisa (ou não...).

Abri o livro e leio o seguinte trecho que instiga a minha curiosidade:

"Neste livro, narro um desses casos [casos impactantes], trocando s nomes das pessoas. É impactante! Uma senhora acusa o ex-mariado de praticar atos obscenos com os próprios filhos menores e propõe contra ele ação judicial para extinguir seu direito de ver as crianças. O juiz concede medida liminar e proíbe o pai de ter qualquer contato com os menores.
Desesperado, o pai procura um advogado, que se recusa a defendê-lo. A prova é cruel: uma gravação. Os filhos contam atos terríveis e imorais que foram forçados a praticar."


Fiquei impolgadíssima! O livro é massa! Vale a pena. Mas devia ter desconfiado quando li o trecho seguinte:

Falando sobre os momentos históricos brasileiro de que participou, tendo conhecido e trabalhado com Jânio Quadros, Sarney, Mário Covas, sendo Ministro da Justiça e Consultor Geral da República, o autor diz:

"Conto tudo, mas procuro ser breve, porque o principal é a história das crianças submetidas a um simbólico, mas feroz tiroteio entre os pais separados. O julgamento emocionante, conduzido por um juiz fabuloso. E o incrível desfecho da história, mas de vinte anos depois em Londres, cidade predileta dos escritores de mistérios policiais".


Eu desconfiei, mas não atendi ao alerta e comprei o livro e o pior, comecei a ler.

A história do caso em si é emocionante, com reviravoltas e estratégias mirabolantes. Mas percebi que comprei gato por lebre. O que o Sr. Saulo Ramos fez foi uma mal disfarçada autobiografia e a vendeu como romance jurídico baseado em fatos reais. Tinha momentos que eu sentia vontade de pular o capítulo e continuar lendo a história, aquela que me fez comprar o livro.

No começo, as digressões são curtas, não chegam nem a incomodar, mas tem momentos que ele se perde em reminiscências e esquece da história.

Eu pensei que era implicância minha, mas no Consultor Jurídico encontrei uma crítica intitulada "Lorotas a Granel: Saulo Ramos reescreve a história do Brasil em causa própria". Eu pessoalmente, nunca tinha ouvido falar nesse cidadão antes do lançamento desse livro e fiquei com uma pulga atrás da orelha, afinal um cara que, segundo ele mesmo, participou de momentos jurídicos cruciais no país e nunca ouvi falar, nenhum professor meu mencionou em nenhuma circunstância... alguma coisa estava errada...

"Não se pode negar originalidade nem bom humor ao escritor Saulo Ramos. Embora coerência e fidelidade aos fatos não seja seu forte. Afinal, nem ele próprio — que chega a se chamar de “caçador de bagres” escapa da sua língua: “Dizem que, quando voltou ao mundo, para castigar os homens, Deus mandou ao Egito a praga dos gafanhotos; e ao Brasil a praga dos advogados”. O advogado Saulo Ramos, parece, seria uma agravante dessa pena."


Balanço final: a história do litígio familiar é realmente interessante, mas o resto, bem... prefiro não comentar...

Algumas frases interessantes:

"Na advocacia, o sofá sempre começa sendo divã. É preciso ouvir tudo, para depois separar as emoções daquilo que possa merecer análise jurídica".

"Cerca de 90% dos políticos existentes dão aos 10% restantes uma péssima reputação" Henry Kissinger

"Gostaria de suicidar-me, mas é muito perigoso" Sofocleto

"O senhor é um advogado fantástico. Vendi uns bois de um sujeito, fazendeiro rico, que não quis me pagar a comissão. Fui dormir aborrecido e sonhre que devia consultar o senhor e, em sonho, consultei. O senhor me aconselhou a conversar com o sujeito, levando dois amigos que servissem de testemunha. Acordei, segui seu conselho, e o sujeito confirmou tudo na frente dos meus amigos; mas insistiu em dizer que não pagava a comissão, porque não tinha contrato. 'E dai?'. Daé, mandei um amigo comum dizer a ele que cobraria a comissão em juízo, que tinha duas testemunhas e que o senhor seria meu advogado. E ele pagou. ' E os meus honorários? Você vai pagar?' Fique tranqüilo, na próxima vez que sonhar eu pago."


Leia, mas sabendo que tem muita gordura textual nesse romance.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Reflexões de fim de noite

Cada vez mais acho que sou uma filósofa noturna. É na calmaria da noite que as idéias mais loucas surgem...

1. Hoje na missa me fiz a seguinte pergunta: os ministros da eucaristia e os padres lavam as mãos antes de nos entregar o "corpo de Cristo"? Para pior a situação, geralmente a comunhão é depois da "Paz do senhor", ou seja, depois de você ter apertado algumas mãos que não sabe por onde andaram... imaginei até um episódio de House M.D: várias pessoas de lugares diferentes da cidade doentes e tal e tudo culpa das hóstias contaminadas pelos germes dos ministros e dos padres... Eu, hein...

2. Se eu fosse criar um controle de alarme de carro, colocaria nele algum mostrador que me confirmasse que liguei o bendito alarme. Ai acabava aquela dúvida "Travei, não travei" e não precisaria voltar para checar(ainda mais eu, que verifico todas as portas...)!

3. Damn you all! Malditos criadores de vírus, trojans, malwares e o escambal. Eu os amaldiçoo até a décima terceira geração (a qual vocês não vão chegar por serem um bando de criaturas frustradas que não tem mais o que fazer além de perturbar a vida dos outros e profanar os nossos computadores!)!

4. Riscar livro alheio é uma verdadeira heresia! Peguei um livro na biblioteca e estou apagando os "grifos" da anta bêbada que pegou o livro antes de mim... Além de ser mau-educada, é porca porque o pobre livro está imundo! Se eu pego uma pessoa dessa, acorrento na mesa e faço apagar os riscos de todos os livros da biblioteca com toquinhos de borracha!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Séries

Houve um tempo em que eu não tinha tv por assinatura e era confinada aos canais abertos (Globo, SBT, Band , Cultura, Record, etc). Mas então a Sky chegou em minha vida e tudo mudou. Era tanto canal que zapear virou quase um esporte e eram tantas opções que se passava mais tempo escolhendo do que assistindo. Com um tempo, alguns programas me chamaram mais a atenção, mas as séries tiveram um destaque especial e criou-se em mim uma nova necessidade: acompanhá-las. Como há uma infinidade de séries (e eu tenho mais o que fazer), tive que optar por algumas. Resolvi falar um pouco sobre elas aqui.

Séries que assisto religiosamente



Dexter - O rapaz é nada mais nada menos do que um serial killer que mata serial killer. O intrigante da série é que ela te faz gostar de quem deveria ser considerado the bad guy e até torcemos por ele. Pena que estão humanizando demais a personagem, se não tiveram cuidado vai perder a graça...


Heroes - Fã de superheróis como sempre fui não deixaria de ver uma série sobre pessoas comuns que descobrem ter poderes extraordinários. Essa série mudou o modo de abordar os personagens com superpoderes, mas está meio bagunçada, tem personagens demais e sentido de menos, mas o que eu posso fazer? Gosto de sofrer.


House MD - Série de Drama que se desenvolve em um hospital. Dr. Greg (para os íntimos) House é o que se chama no interior de jumento batizado. Sim, ele é rude, agressivo e você o odeia no início, mas a relação depois passa a transitar entre o amor e ódio. Ele trabalha com uma equipe de três médicos fazendo diagnósticos de doenças bizarras, quase matando o paciente na maioria das vezes antes de encontrar a cura. A doença e o paciente são apenas o plano de fundo para o desenvolvimento da trama e do drama pessoal de cada personagem.



Lost - Resisti durante duas temporadas inteiras. Não queria aderir ao que eu achava ser uma modinha. Durante a terceira temporada, o irmão do Correspondente Anônimo vinha assistir os episódios aqui em casa e entre uma passada e outra para cozinha, assisti algumas partes e fiquei curiosa. Decidi dar uma chance. Hoje sou totalmente perdida por Lost (desculpe o trocadilho infame).



The Big Bang Theory - Série mais recente da minha lista. Sheldon e Leonard são dois físicos ultranerds que juntamente com Raji e Howard (igualmente nerds, este último meio estranho, que o diga Penny) se metem em "altas confusões" tentando se integrar a sociedade comum. Bem, Sheldon nem tanto. Ele entende todas as convenções sociais, simplesmente não dá muita importância a elas.

Séries que assisto esporadicamente (mas gostaria de ter mais tempo para vê-las com calma)

C.S.I - Série investigativa policial. Acho que foi a primeira série que assisti na vida. Mas ai Grissom começou com uns xamegos com Sarah e ficou chato, depois ele saiu (snif) e eu também.

Friends - nem preciso me estender em comentários. É uma das minhas séries de humor preferidas. Adoro Joey e Chandler.

Monk - Adrian Monk é um detetive no mínimo diferente. Tem memória fotográfica e uma capacidade de dedução incrível. Até ai tudo bem, mas ele tem Transtorno Obsessivo Compulsivo! Não aperta a mão de ninguém sem limpá-la depois, detesta coisas assimétricas e não sossega enquanto não as conserta. Tem medo de coisas absurdas como leite e só toma água de uma marca específica.

Psych - Shawn Spencer é um vidente falsificado. Usando de suas habilidades de observação e dedução, descola uma graninha trabalhando para a polícia. É um cara sem muita noção e isso faz a série engraçada e interessante.

Two and a Half Men - Charlie é o típico pegador (para não dizer cafajeste) , compõe jingles, tem sua personal stalker, Rose. Adam, irmão dele, separou-se da esposa e veio morar com o filho Jake, na casa do irmão e com isso mudou sua rotina e sua vida. Ótima série de comédia. Mesmo criador de The big bang theory.





quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Aulas! Não!


Acabou a folga! As aulas voltaram e eu comecei novamente a loucura! Voltei para segunda casa. Mas esse semestre é diferente. Acabou o estágio (snif!) e a monitoria (snif!). Agora é Monografia (a bendita!) e a prova da OAB (a maldita! AAAAAAHhhhhhhhhhhh!). As atualizações do blog vão ficar mais espaçadas (as minhas), mas o blog continua!
Torçam por mim!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

títulos

Olá pessoas passeando pelo blog, aqui fala Ladyreaper postando aqui, supreendentemente, algo além de pseudo-críticas de cinema. Mas não quer dizer que eu estou fora do meu tema, continuo na area do cinema, mas dessa vez falando de algo que provavelmente intriga e confunde tanta gente: os títulos dos filmes, ou melhor, as "traduções" de alguns títulos de filmes.
Esse post foi sugerido pela Garota_D depois que eu comentei com ela um pequeno incidente nesse domingo.
Eu tava procurando o nome de um ator (Gabriel Macht) e só lembrava de um filme dele: Minha mãe quer que eu case (filme muito bom devo dizer. Diane Keaton deveria se especiacializar em personagens histéricas.), mas como também não era familiar com o título original do filme, busquei no IMDB (site excelente para novidades de filmes.) a filmografia da Mandy Moore (porque é bem mais rápido buscar o filme pela dela do que pela da Diane Keaton.) e meu queixo caiu; o título original do filme é Because I said so (Porque eu estou mandando seria a tradução). E uma luzinha acendeu na minha cabeça, aquele título condizia perfeitamente com a história do filme, que relata os dramas e confusões de uma mãe solteira (Diane Keaton) que tenta de todas as formas controlar a vida da filha mais nova (Mandy Moore), incluindo arrumar o namorado perfeito (ao seus padrões, é claro) para a jovem.
Isso me fez pensar e fazer uma lista mental de filmes e os absurdos que se passam por títulos originais aqui no Brasil. O título de um filme é de extrema importância, tem que conseguir descrever com poucas palavras do que se trata a história para compelir as pessoas a assistirem. Então eu me pergunto: o que diabos o pessoal responsável tava pensando quando renomeou alguns filmes que eu vejo nas locadoras e em cartaz no cinema.

União do Mal é um filme chinês de ação que conta a história de duas assassinas profissionais que são contratadas pra matar um cara importante lá e a detetive que tenta prendê-las. Agora eu quero saber onde diabos está a união do "mal" que fala o título! O titulo original So close (tão perto) faz sentido já que a detetive fica tão perto de capturar as duas moças diversas vezes e falha, mas união do mal?? faça-me um favor!
Outro filme chinês que me fez querer pular pela janela quando vi a tradução do título foi O Grande Desafio, do Jackie Chan. Jesus do céu, o nome original é Gorgeous (alguma coisa como belíssima, ou muito bonita) e se refere a Bu (Qi Shu), par romântico de Jackie no filme que, além de tudo, nem é de ação! É um romance!!!!!! As cenas de lutas são só tramas secundárias!

Me surpreende também é quando o título do filme é um nome próprio e eles fazem um título sei lá o quê, como: Noivo neurótico, noiva nervosa que originalmente se chama Annie Hall. Ou O Dono da Festa que no original é Van Wilder. Mas quem ganha em disparada nessa classe é Harold & Kumar Go to White Castle que foi intitulado aqui no Brasil como (ainda bem que vocês estão sentados.) Madrugada muito louca! Come on people!!! Que raios de tradução, adaptação ou whatever é essa???? Vocês estavam tomando alguma coisa??? cheirando orégano? cola de isopor?? farinha lactea nestlé?? MEIA?????
Não dá para colocar qualquer nome nos filmes e esperar que o pessoal engula não! Algumas pessoas (que nem eu) realmente reparam essas pequenas informações. Vamos pensar um pouquinho mais antes de escolher os títulos. Não estou dizendo que precisam ser traduções literais, mas umas adaptações mais condizentes também não machucam! Tipo, O Poderoso Chefão. A adaptação do título foi bem melhor do que seria se lançassem com a tradução de Godfather. Eu com certeza nao assistiria um filme chamado Padrinho!

Meu top 10 de nomes ridículos:

10 - Anjos da Noite - Underworld
9 - Paixão Bandida - Feeling Minnesota
8 - O Grande Desafio - Gorgeous
7 - Caçadores de Emoção - Point Break
6 - Xeque-Mate - Lucky Number Slevin
5 - Na Mira do Chefe - In Bruges
4 - Virando o Jogo - The Replacements (tudo a ver! totalmente idêntico ao original!)
3 - Adoradores do Diabo - Devour (sem comentários.)
2 - O Tiro que não saiu pela culatra - Parenthood (esse me mata toda vez que eu vejo)
1 - Amor e Sanduíches - Ten Inch Hero (quem escolheu esse nome merece uma morte bem lenta e dolorosa!!!! É simplesmente: WHAT THE FRAK?*)

* Para quem não sabe, Frak é uma expressão usada em Battlestar Galactica que significa um palavrão beeeem feio na língua inglesa!


E para me despedir, deixo aqui o teaser trailer de Transformers 2 - The Revenge of the Fallen

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

How ‘bout... Alanis?




“I have been running so sweaty my whole life urgent for a finish line
And I have been missing this rapture this whole time of being forever incomplete”

Voltei pra falar de música. Pra falar de alguém cujas composições influenciaram decisivamente na mudança ocorrida na minha personalidade nos últimos anos: Alanis Morissette. Nos anos 90 eu a ouvi e vi pela primeira vez (lançamento do Jagged little pill, 1996) e não gostei. “Que mulher da voz estridente!”, “E esse visual de doida? Mais uma drogada, maluca e gritadeira no mundo da música!”, eu pensei. Deixei-a pra lá. 8 anos depois, na hora do trabalho, uma amiga colocou pra tocar o segundo álbum dela, o Supposed former infatuation junkie (nessa época ela já tinha lançado 4 álbuns) e eu fiquei prestando atenção àquela música. O fato de eu já entender inglês facilitou as coisas. Eu pedi o CD emprestado, fui ouvindo e lendo as letras, o fascínio e a identificação foram crescendo e de lá pra cá não consigo parar de amar a Alanis.

Letras autoconfessionais: pela primeira vez eu vi um artista ser tão vulnerável nas letras e falar tão abertamente de sentimentos socialmente não aceitos e raramente admitidos (raiva, frustração, sede de vingança, inveja, autopiedade etc), da própria baixa autoestima, dos mecanismos (in)conscientes de autosabotagem, das desculpas que usamos para não sairmos do lugar, de como é fácil por a culpa no outro, de como as ilusões materiais podem cegar etc. Sim, muita gente já falou sobre isso. O mérito inspirador da minha Canadense é que ela usa isso como forma de assumir, de admitir para si mesma para então poder lidar com o assunto e evoluir, afinal, atitude Under rug swept (título do terceiro álbum) não ajuda ninguém a crescer. Ela mesma disse que quando estava entrando na indústria da música, era encorajada a compor letras que “rimassem” (???) e ela não queria necessariamente fazer isso, ela queria falar do que ela sente. Deu certo. Thank you, Alanis por me dar coragem de assumir que estou na merda quando eu estiver, porque isso definitivamente ajuda a sair dela de verdade.

Letras terapêuticas: tá achando a vida sem graça, sem sentido? Tá lidando com questões existenciais? Tome algumas doses de Offer, Excuses, Out is through, Fear of bliss, Tapes, Precious Illusions e com o tempo você se sentirá melhor. Pronto pra entender que a vida é uma ilusão e que, embora não faça parte dela você é capaz de curti-la? Ok, escute Utopia e Incomplete. Sim, ela leva você a jornadas espirituais intensas, só que como uma boa mestra/guia, ela te mostra as angústias paralisantes, dá uma perspectiva inteira do problema, mostra o quanto certas dúvidas/medos/inseguranças são universais e, se não te propuser uma solução, pelo menos você não vai se sentir tão E.T. enquanto ouve seus problemas cantados por suas voz hipnótica e, pra melhorar, dentro de uma combinação perfeita de instrumentos que se combinam de maneira mágica, tais com gaita, harpa, guitarra, flauta, piano, a maioria tocados por ela mesma.


Voz: putz! A mulher parece a Elis Regina cantando o próprio sentimento (minha dor é perceber...). Acho que do mesmo jeito que dizem (por mais maluco que isso possa soar) que dá pra sentir na comida quando alguém a faz com amor, do mesmo jeito dá pra perceber a diferença entre quem está cantando só pra gravar um CD pra quem está falando do próprio sentimento, seja ele, gratidão, dor, alegria ou desesperança. E embora eu entenda pouco de música (no sentido formal), mas dá pra perceber a extensão vocal da Alanis, a capacidade de alcançar notas altas sem perder a potência (ouça-se Uninvited) e a mudança de timbre e até mesmo de cadência que variam à medida que a letra fala sobre doçura, perdão, agressividade, fé, espiritualidade, raiva, escárnio, ironia. E é ela quem faz todos os backing vocals (exceto no último álbum quando pela primeira vez ela permitiu que um homem fizesse).

Ela está terminando dia 03/02 sua turnê aqui no Brasil do recente álbum Flavors of entanglement com apresentação em SP. Eu assisti o show dela aqui no Siará Hall e posso dizer que a sensação foi de sonho realizado. Eu estava frente a frente com minha Diva (sim, com d maiúsculo), uma semideusa, uma mulher que merece ser tratada como uma princesa e que insiste em dizer que is not used to liking that. E lá naquele instante eu me admirava de ela estar na minha cidade (que até bem pouco tempo eu achava que nem aparecia no Google Earth) e perguntava quantas pessoas já tinham sido influenciadas por aquela baixinha com alma gigante (ficou piegas?). E eu me dava conta do quanto eu gosto dela e da sua falta de pretensão, humor autodepreciativo, sensibilidade... Bom, eu poderia escrever um verdadeiro tratado sobre a Alanis, já tinha pensado em títulos como “Letras que falam de amor”, “A ruptura com a indústria que valoriza aparência” dentre outros, mas tô com medo de a Garota_D repensar o motivo por ter me chamado pra ser colaborador se eu continuar escrevendo textos tão longos. Beijos e abraços a todos.

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