sexta-feira, 24 de abril de 2009

Séries: The Mentalist

Lisbon e Patrick Jane
Meu caso de amor com essa série me levou ao extremo de fazer este post. Sempre via as chamadas na Warner, e batia aquela curiosidade de assistir um episódio, só para ver como era. Mas a preguiça foi maior. Até que eu vi uma cena do primeiro episódio:


Para quem precisa de legendas segue a transcrição do diálogo:
-Gosto da estória do marido. Contrata prostitutas para ter um álibi. Voa para casa, mata a esposa e voa de volta. O clássico, elaborado, inteligente e estúpido plano.
-Já viu a pontuação dele nos torneios?
-Não, mas já ganhou algum?
-Chega em segundo ou terceiro.
Se o colocar com o numero "1" e 18 buracos a frente, na noite anterior ele começa a tremer.
É um festeiro. Não tem nervos para matar a esposa. Não foi ele.
-Está sugerindo abandonar nosso suspeito numero um, porque nunca ganhou um torneio nacional?
-Não, não, não, só estou querendo puxar assunto.
-Como faz isso?
-Telecinesia.
-Você assopra.
-Essa é outra maneira de fazer.
-Sr. Jane, tenho uma pergunta, relacionada a sua carreira anterior...
-Manda
Quando se encontrava com outros videntes... videntes de verdade, eles notavam que você apenas... fingia?
-Não existe tal coisa como videntes verdadeiros.
-Eu não concordo. Minha prima é vidente.
-Sua prima é honesta, desonesta ou ambos?
-Ei, vai com calma.
-Não, ele tem direito à sua opinião. Embora errada. Ela tem poder.
- Obrigado.
-Pode se comunicar com o outro lado.Já a vi fazer isto.
-Ela fez você falar com alguém que morreu?
-Sim.
-Alguém que você ama e ainda sente muita falta.
-Sim.
-Queria que fosse real, então se tornou.
-Não.
-Está tão seguro de ter a razão. Videntes não sabem de tudo.
-500 anos atrás, rádio era como mágica.
-Exatamente.
-Em 500 anos será totalmente normal comunicar com o outro lado.
-O outro lado? Seu pai é um treinador de futebol, certo?
-Como soube disso?
-É óbvio pelo seu comportamento... O ponto é, não é verdade que papai sempre dizia, "vida é como futebol"? Quando soa o apito final, o jogo termina. Pronto. Não tem mais nada. Não tem outro lado. Isso é tudo. Lagostas, pães e kits de primeiros socorros... E depois é... nada mais.
-Que homem pobre e triste. O Reino de Deus é um real lugar.
-Certo, depois, quando Rigsby pedir para ir ao seu quarto... Diga sim.
-Me desculpe?
-Sei que você planeja rejeitar, muito educadamente, primeira semana no trabalho.
-E quer deixar claro que é só trabalho, mas, por que não?
-Tenho certeza que Rigsby é um excelente amante.
-Durão, mas justo. Certo? Certo?
-O Reino de Deus é um lugar real Sr. Jane, e você tem uma alma imortal.
-Espero muito que esteja errada.
Enfim, resolvi dar uma chance, bem ao fim de uma semana e meia eu assisti a todos os episódios, só não compulsivamente porque estava escrevendo a maldita (e que estou terminando) monografia.
Patrick Jane (Simon Baker)é um ex-vidente/vigarista que saiu dessa vida depois que um evento drástico ocorreu em sua vida (esclarecido no primeiro episódio) . Ele trabalha com a CBI (California Bureau Investigation) no cargo de "consultor". Assim como Monk e Shawn (Psych), Jane tem uma capacidade de percepção incrível (e era isso que usava para saber coisas sobre as pessoas) aliada a um raciocínio lógico primoroso e capacidade de dedução, ajuda os agentes Teresa Lisbon (Robin Tunney), Wayne Rigsby (Owain Yeoman), Kimbal Cho(Tim Kang) ( a.k.a Cho Business - veja o episódio 14) e Grace Van Pelt (Amanda Righetti) a resolver os casos de homicídios.

A equipe toda: Lisbon, Jane, Cho, Rigsby e Van Pelt.
O que me chamou a atenção na série de drama policial, além das características que eu mencionei antes, foi o carisma que o personagem principal emana, sem falar no charme (sem ciúmes, Correspondente Anônimo). Primeiro, ele está sempre com um largo sorriso no rosto, é uma simpatia só. Sempre de terno, e, ai... colete, eu acho o máximo. Pena que ele usa um sapato totalmente whatever (mas isso desde os tempos das vacas gordas enquanto vidente). Ele chega e conquista todo mundo, e deixa todo mundo desconfortável por conseguir ler tão claramente as pessoas ao seu redor (que inveja, eu queria ser assim). O restante dos personagens não ficam atrás. Rigsby e Van Pelt devem ser o segundo casal em toda minha vida de séries que eu desejei que ficasse juntos (o primeiro foi Ned e Chuck em Pushing Daisies), a tensão entre eles é maravilhosa (veja o episódio 18). Lisbon é a âncora de Jane e impede que ele faça coisas muito mais loucas do que ele costuma fazer. Cho só vive agarrado com livros supergrossos, e é meio na dele, é o principal responsável pelos interrogatórios, mas deu um show no episódio 14, é imperdível.


Assinatura de Red John
Bem, é isso. Ah, já ia esquecendo, claro, há um serial killer chamado Red John é que funciona como trama de ligação do episódios. Jane está em busca desse vilão perigoso.
Agora sim. Se ficaram com vontade, assista nas quintas à noite na Warner Channel 21h.
The mentalist - IMDB

5 comentários:

  1. Correspondente Anonimo25 de abril de 2009 às 08:35

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Gostei da sua percepção, concordo com tudo que disse, tambêm sou apaixonada pela série e por Patrick Jane há muito tempo, percebi o uniforme, o sapato, o sorriso que é uma máscara para esconder a culpa e o arrependimento do que aconteceu, queria também ter seus poderes para deixar muita gente desconcertadas... mas já estou trabalhando nisso... comprei um livro - o corpo fala - que ajuda muito a ler o comportamento do indivíduo.

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  4. OI Ana, obrigada pela visita! Já estou sofrendo de abstinência. O final da temporada foi muito massa. Tem outra série muito legal chamada Lie to me (vou preparar um post depois) que tem um princípio parecido, só lá é ciência reconhecida. O Dr. Cal Lightman é um especialista em reconhecimento facial e um verdadeiro detector de mentira humano. Vale a pena conferir!

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