quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Desculpa, foi engano!


Acabei de levar o nome de mau-educada porque não quis dizer meu nome para uma atendente de telemarketing que ligou para a minha casa para falar com um fulano de tal que sequer mora aqui.

Telefone, sem dúvida, trouxe um mundo de vantagens e junto um monte de problemas. Acho que o ápice deles é o telemarketing. Você é acordado/interrompido para receber uma proposta de produto que você não solicitou e nem tem interesse. Quando você precisa usar esse serviço é obrigado a ouvir gravações interminável, gerundismos terríveis, e quando está próximo de resolver o seu problema, a ligação cai. Já ouviu essa história antes, né?

Pergunto-me se ainda pode piorar e piora.Murph não perdoa. Então, além do povo do telemarketing ligar nas horas mais esdrúxulas (é tinha que ser uma palavra feia assim para demonstrar a minha indignação), ainda liga atrás do povo errado. Certa época, cogitamos mudar de número de telefone, porque, às vezes, em muitas ocasiões do dia, recebíamos ligações atrás de pessoas que nem conhecemos. Desistimos não sei por que cargas d'água.

Agora temos um novo personagem: um tal de José Roberto. O povo liga para cá diversas vezes, atrás desse cidadão (?). Sabe é o que é mais irritante? A gente diz que não tem ninguém com esse nome morando aqui, ai eles querem um telefone de contato, enderenço... Comooooooooo? Se não conhecemos o indivíduo? A de hoje queria saber meu nome. Para quê? Acha bem que eu estou escondendo o fulano dentro do meu bolso. 
Ira a parte, eu sei, pessoal do telemarketing, que vocês estão fazendo seu trabalho, mas é fato que vocês, junto, provavelmente com os proctologistas, são os profissionais que causam às pessoas mais desconforto.

Por mais leis, portarias, instruções normativas que sejam lançadas, não há um efetivo controle sobre o que fazem com nosso número de telefone. Acho que deveria haver a opção, assim como existe nos e-mails de descadastrar e cancelar o recebimento. No final da ligação, do mesmo jeito que o povo gosta de fazer pesquisa, deveria disponibilizar a opção no menu: "excluir cadastro". Assim, não precisaria receber tantas propostas de cartão de crédito, plano de saúde, tv por assinatura, internet, plano ortodôntico etc.  Ah, falando em cartão de crédito, eles estão agora com uma mania de querer oferecer dinheiro para a pessoa ficar internada... Imagina o diálogo:
Médico: O procedimento cirúrgico é simples, você já sai no mesmo dia...
Paciente: Ô doutor, será que eu não podia ficar internado assim... um mês... é que 'tô com as conta do crediário para pagar e ganho 50 conto por dia internado... dá até pa' sair algum ai po' senhor...
Um pouco mais de bom senso, né?

2 comentários:

  1. Karolis,

    1) Na Oi (antiga TELEMAR) tem como você colocar o telefone como sigiloso, pelo menos na hora da aquisição da linha eles já possibilitam, não sei se depois, ligando pra lá, dá. Dessa forma não sai o número na lista e fica mais difícil esses malas pegarem e divulgarem. O da minha mãe, que é no meu nome, é sigiloso.

    2) Muito chato meeesmo você ser incomodado na sua privacidade, na hora do seu descanso, pra oferecerem produtos que se fossem bons pra gente de verdade nem ofereceriam. São cartões, revistas, onde e você fica extremamente vulnerável divulgando seus dados por telefone pra pessoas que podem perfeitamente usar seus dados pra qualquer coisa.

    3) Mais irritante ainda são as "mongós" que eles colocam pra ligar. Parecem uns robôs sem capacidade de pensar, com aquele sotaque paulista beeem carregado (leia-se caipira), com um português péssimo e incapazes de tirar dúvidas que não estejam na folhinha na frente delas. ;-p

    Em breve vou postar uma experiência recente com a Editora Abril o que só solidifica a minha "confiança" na honestidade brasileira.

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  2. Correspondente Anônimo31 de janeiro de 2011 às 09:38

    Muito boa, a do proctologista...

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