quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Yoga sem filosofia

Ontem, cheguei mais cedo na academia e inventei de participar da aula de O2. Sempre via o pessoal fazendo altos alongamentos lá e fui ver o que é que dava.
Bom no final das contas, lembra muito os movimentos de Yoga (direito até as mãos posicionadas em oração, faltou só o Namastê). Braços virados, pernas cruzadas, verdadeiro nó, devo até ter crescido alguns centímetros.
Mas de uma coisa muito importante eu senti falta: um dos princípios que é ensinado no primeiro dia na Yoga: RESPEITE SEUS LIMITES! RESPEITE SEU CORPO. Ou seja, ao fazer os movimentos, você deve ir até onde pode e evoluir aos poucos no seu ritmo próprio. Não desafie seu corpo, a dor é sinal de alguma coisa está errada sempre. Mas quando eu ouvi o professor dizendo "se não alcançar, pegue a faixa!" Force-se! Na parede da sala, várias fotos com pessoas malhadas e magras sorrindo fazendo exercícios, e uma frase: Supere seus limites! Ficou faltando só o restante: "custe o que custar". Rompa seus ligamentos, mas levante mais peso ontem do que hoje. Absurdo total.
Ainda bem que sou refém durante seis meses, senão já tinha fugido dali, não é o meu lugar definitivamente.
Para piorar, minha irmã ligou para a academia e avisou que ligaria para mim. Fiquei imaginando que desgraça teria se abatido sobre a minha casa. Não agüentei, interrompi o exercício e liguei para lá já com os nervos à flor da pele e minha irmã me pergunta se eu quero comer pastel. Claro que eu quero! Quero quero muito! Mas depois de sofrer horrores na academia, de ter tido uma recaída frustrante e engordante, eu disse não. Ela perguntou se eu tinha certeza. Hesitei, mas consegui dizer não de novo. Meu namorado que ganhou a noite e comeu o pedaço de pastel que haviam reservado para mim, apesar dos meus protestos.
Ai ai, eu mereço!
Fome! Ei de vencê-la!

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