Minha gente, mal
posso esperar pela próxima viagem! Dessa vez, vou para Bogotá,
Colômbia e, confesso, fiquei tão empolgada que até perdi o sono no
dia em que confirmamos a viagem.
E então estava cá
com os meus botões pensando como tem gente que não gosta de viajar.
De longe, para mim,
é o melhor investimento.
Porque, veja, não é
a viagem por si só, mas tudo que vem antes e o que vem depois, ou
seja, todo o processo.
Começa com um
sonho, uma vontade, uma inquietação. Sua alma cigana/nômade não
aguenta mais seguir os mesmos caminhos. É preciso divisar novos
horizontes, respirar outros ares.
Ai é hora de
colocar no papel. Planejar. Que coisa mais deliciosa!
Para os mais
práticos, comprar um pacote com tudo pronto, com todo o roteiro.
Onde é que eu assino?
Para quem quer uma
programação totalmente personalizada, o melhor é o próprio
viajante preparar o roteiro. Dá trabalho? Dá muito! Mas é bom. A
viagem vai tomando forma. Vamos explorando virtualmente os locais que
queremos conhecer, esbarramos com outros que não estão na
mainstream turística.
Correspondente
Anônimo é top em planejar roteiro de viagem. Eu planejei a nossa
viagem para Buenos Aires, sofri um pouco no começo, mas deu para
sair uma programação mais ou menos.
Segue algumas
diquinhas que aprendi com ele:
1. Escolher onde ir
– essa é hora de: “Eu quero ir lá” e tacar o dedão no mapa!
Liste todos os lugares que gostaria de visitar. Tooooodoooos!
2. Breve pesquisa
sobre os locais a visitar – isto vai ajudar a ter uma ideia do que
vai encontrar lá, para saber se vale a pena e se está dentro de
seus interesses e do seu orçamento. Esse passo ajuda muito no
próximo.
3. Triagem –
provavelmente não dará tempo visitar todos os lugares que você
separou para ir. É a hora de eleger os que vão ter vaga garantida
nesta viagem.
Lembre-se! Você
sempre pode voltar! Eu sei, eu sei, eu também sempre viajo querendo
ver tudo, como se fosse morrer amanhã... Não adianta escolher coisa
demais e não conseguir aproveitar. Ai na próxima viagem vai ter
que ir lá de novo!
4. Location,
location, location! - olhe no mapinha os locais que ficam próximos,
isso serve para organizar o que vai fazer em cada dia, com melhor
aproveitamento do tempo e sem gastar desnecessariamente com
deslocamentos.
5. Horário de
funcionamento e valor do ingresso – importante para organizar os
passeios no dia da semana. Nada mais frustrante do que se desabalar
para algum ponto turístico dos sonhos e dar de cara com a porta...
Algumas atrações têm dias ou horários com valor de ingresso
diferenciado. Ai sobra mais grana para trazer bugingagas! Adoro!
6. Plano B – A
programação não deve ser algo inflexível, lembre-se: principal
objetivo é se divertir. Assim, o ideal é que o roteiro de alguns
dias possa ser trocado em virtudes das peculiaridades da própria
viagem. Por exemplo, se você vai algum lugar com clima frio e
naquela dia estava planejado um passeio ao ar livre e, por azar está
chovendo (ou nevando), mude para a programação que tenha passeios
em lugares cobertos e quentinhos.
Outra coisa, nada
impede de mudar de ideia em relação a um lugar ou atração e
trocá-la por outra.
Mais uma coisa: você
não é obrigado a nada. Com isso quero dizer que, por mais que um
ponto turístico ou atração seja tradicional, você não precisa ir
lá. Vá se for do seu interesse, pensando no seu divertimento. E
seja feliz!
Você pode passar
por experiências incríveis.
Tudo pronto?
Agora é só viajar!
Aproveitar, curtir!
Fotografe menos,
aproveite mais. Falo por experiência própria. Não adianta querer
documentar cada segundo da viagem em fotos e não curte o momento de
estar naquele lugar incrível que você sempre sonhou em visitar. Eu
sei que parece besteira. Mas cerca de 90% das fotos de viagem só vão
ser vistas na hora de passá-las para computador. Exemplo: fotografar
tudo que tem no museu. Depois a gente nem lembra o que era aquilo
mesmo.
Em minha primeira
viagem internacional, visitei Nova Iorque, Boston, Washington e
Ithaca. Em 20 dias, tiramos mais de 3mil fotos. Para o álbum foram
escolhidas apenas 300...
E na volta, só boas
lembranças! Sim, porque a viagem tem esse poder, mesmo os
contratempos que te fizeram perder a compostura passam a ser
lembranças engraçadas. Parte da aventura.
E sabe o que é o
melhor de tudo? A viagem não acaba quando você chega em casa. Você
sempre pode visitar o lugar na sua memória. Pode reviver o momento,
compartilhando com um amigo que viajará em breve. Ver nos filmes e
nos livros!
Ai ai, bom demais!
Estou morta de feliz só porque pensei em viajar.
Depois o
Correspondente Anônimo passa aqui e complementa se tiver faltado
alguma coisa.
Conte sua dica para
planejar uma boa viagem nos comentários.
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